Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

(...)

Ainda com os corpos nus estavam deitados, com ela em cima dele. Apenas um fino lençol tampava a parte do bumbum dela.

Anahí: Fiquei cansada. – sua voz saiu abafada, já que seu rosto estava contra o pescoço dele.

Alfonso: Eu sei que daqui a pouco você se recupera. – jogou todo o cabelo dela para o lado, dando-lhe beijinhos no ombro.

Anahí: Se você ficar mexendo no meu cabelo desse jeito, eu vou é dormir. – os dedos dele entravam e saiam de entre os fios e com a outra mão ele caminhava com os dedos pelas costas desnuda dela. – E tenho que chegar em casa antes de clarear.

Alfonso: Ainda temos muito que aproveitar nessa madrugada. – seus dentes a arranharam no ombro. – Então relaxa!

Anahí:  Assim? Eu acho difícil. – sorriu, mordendo-o no pescoço.

(...)

Alguns dias depois...

(...)

Christian: Estou Morto! – disse se jogando no sofá.

Alfonso: Nem fala... Hoje foi o pior de todos – retirou a camisa

Christopher: Eu acho que a minha idade já não permite esses ensaios. – Se sentou numa poltrona

Alfonso: E isso porque você é o mais novo. – riu.

Christian: Poncho, deixa eu te fazer uma pergunta antes que eu esqueça de novo. No dia da festa do Léo, onde você e Any se enfiaram? Porque antes de eu ficar bêbado, percebi que tinham sumido.

Alfonso: Quer a verdade?

Christian: Claro! Afinal de contas, sou seu amigo, não se esqueça desse detalhe. Pode me contando que eu já imagino o que rolou entre vocês, seu safadinho. – riu malicioso e jogou uma das almofadas do sofá no amigo.

Alfonso: Deixa de ser idiota. – riu. – Bom... aconteceu isso mesmo que você ta pensando.

Christopher: Mentira? – falou sem acreditar. – Vocês.. er... transaram?

Alfonso: Aham! – passou a mão pelo rosto. – Mas fica aqui, ninguém sabe. – avisou aos dois.

Christian: Não, com isso você não precisa se preocupar. – o encarou dessa vez com cara de curiosidade. – Como foi?

Alfonso: Eu não vou ficar contando das minhas intimidades assim. Faça-me um favor. – contestou.

Christian: Eu sei que você é todo reservado, apenas me fala se foi bom... mais ou menos, ruim, maravilhoso, péssimo, gostoso, bo...

Alfonso: Chega. – o interrompeu. – Foi... digamos, maravilhoso e gostoso. – riu pela cara que Chris fez.

Christopher: Tu é ô cara mesmo. – apertou a mão dele. – Não é qualquer um que consegue levar aquela loira pra cama de primeira.

Alfonso: Deixa de ser exagerado. – se sentiu sem graça.

Christian: Ele não está exagerando, não. Tá dizendo isso porque namorou com ela um tempão e ela custou ir pra cama com ele. – riu debochado e recebeu um olhar furioso de Christopher.

Christopher: É melhor você cala essa boca. – ameaçou, mal humorado.

Alfonso: Sério isso? – perguntou surpreso.

Christopher: Mais ou menos – disse sem graça, não quis assumir.

Christian: Você com essa cara de homem sério, ta pior que o Christopher, com a cara de sem vergonha dele. – debochou.

Christopher: Qual é seu problema hoje? – fuzilou-o com um olhar e Christian segurou o riso.

Alfonso: Eu acho que agora não dura mais. – ‘desabafou’ pensativo.

Christian: Como assim? Ela não gostou?

Alfonso: Se não gostou, soube disfarça muito bem na hora, mas quando acordei, ela já não estava e agora mal fala comigo, fica fugindo o tempo todo.

Christian: Não deixou nem um bilhetinho no dia? – ele negou com a cabeça.

Alfonso: Não pode depois jogar a culpa em mim, eu a procurei. Ela que tá fugindo.

Christopher: Uma hora vocês vão acabar conversando. Mas vê se não vai se prender, porque a Any é meio maluquinha.

Alfonso: Acho que já é tarde demais.

Christian: Não vai me dizer que está apaixonado...

Alfonso: Eu estou começando a achar que sim. – coçou a cabeça.

Christopher: Aí ferrou tudo!

Alfonso: Vamos deixar rolar pra ver no que vai dar. – levantou. – Agora vou tomar banho porque vou pra casa do meu irmão.

No dia seguinte, Alfonso acordou bem cedo como de costume, tomou seu banho, café da manhã e seguiu para Televisa, onde passou toda a manhã gravando.

Dando à hora do almoço, esperou Christopher e seguiram para o centro da cidade em seu carro. Por coincidência acabaram encontrando Maite e Anahí no mesmo restaurante.

O momento que queria havia chego, agora ouviria da boca dela o porque de ter sumido na noite em que dormiram juntos e porque da mudança repentina dela. Após esclarecer esses pontos, tinha coisas muito importantes para dizer a ela e isso só dependeria do rumo da conversa.

Almoçaram no meio de uma conversa descontraída. Anahí que se manteve mais da metade do tempo calada, parecia ter vergonha de encarar Alfonso, já que o mesmo não parava de olhá-la. A situação já estava ficando incomoda, se bobeasse, as bochechas até poderiam estar levemente avermelhadas.

Assim que terminaram, seguiram para uma livraria perto dali, porque Maite queria comprar um livro. Já na livraria, ela saiu a procura do tal livro, olhando pelas estantes.

Christopher: Gente, eu vou fazer umas ligações ali fora. Me esperem aqui que já volto, é rápido. – saiu deixando Poncho e Anahi sozinhos, propositalmente.

Anahí: Eu vou apressar a Mai e já volto. – mas foi impedida de se mover pela mão de Poncho que segurou seu braço. – Que foi? – o encarou.

Alfonso: Será que posso conversa com você agora?

Anahí: Tem como esperar um minuto? Eu vou apressar a Mai. – apontou. – Caso contrário não sairemos daqui tão cedo.

Alfonso: Pára de fugir de mim, não vou te tomar muito tempo não. – soltou o braço dela.

Anahí: Eu não estou fugindo de você. – passou a mão no cabelo e olhou para o outro lado.

Alfonso: Não me pareceu isso nesses últimos dias, porque tentei conversar, te liguei várias vezes e até agora não consegui falar.

Anahí: Ando muito ocupada. – deu a primeira resposta que encontrou. – Mas fala, o que você quer comigo? – ele a observou por um instante, e pode perceber que tentava esconder o nervosismo.

Alfonso: Eu só quero saber por que sumiu do meu apartamento naquela noite porque... – foi interrompido.

Anahí: Poncho... – finalmente o encarou. – olha, eu não sumi, apenas fui embora porque se esperasse o dia amanhecer alguém poderia me ver, logo a mídia estaria sabendo e tudo que rolou naquela noite, fica naquela noite.

Alfonso: Como assim? – cruzou os braços, esperando uma resposta.

Anahí: Somos apenas amigos, bons amigos. Claro, tivemos um interesse um pelo outro, mas já foi. Foi bom ficar todo esse tempo com você, mas é melhor parar por aqui. Nada a ver misturarmos as coisas, não acha?

Estava tentando digerir tudo que havia ouvido. Como assim bons amigos? Ele chegou a pensar que entre eles pudesse acontecer algo mais sério, como um namoro e era isso que ele queria antes de saber tudo o que ela pensava.

Alfonso: Então foi um lance entre amigos e nada mais?

Com um pouco de dificuldade, ela acabou confirmando apenas com a cabeça, sem encará-lo.

Alfonso: Então se você acha melhor que continuemos como amigos, alias, bons amigos, que assim seja. – sorriu sem alegria nenhuma.

Anahí: Você é muito especial, pode ter certeza. – meio sem jeito, ela o abraçou rápido. – Agora me deixa ir apressar a Mai.

Deu-lhe um beijo no rosto e saiu as pressas, deixando Poncho ainda descrente de tudo que havia acabo de ouvir.

(...)

Os dias passaram voando e com eles as semanas e assim alguns meses também. Depois do dia em que conversamos, Alfonso e eu passamos a nos tratar como se nada tivesse ocorrido. Todos os nossos amigos estranharam, porém, não falaram nada já que estava mais do que na cara que entre agente não havia mais nada.

Voltando pra minha vida de antes, comecei a refazer tudo que sempre fiz. Baladas todos os finais de semanas com os meus amigos, e sempre voltava bêbeda e com o cheiro de cigarro pra casa, já que era a única coisa que conseguia me deixar menos ansiosa.

Um certo dia, olhando uma revista, vi uma foto que não me agradou nem um pouco. Era uma festa que Alfonso foi e beijou uma garota, o nome dela era Claudia Alvarez, e também era atriz. Pelo que dizia na reportagem, os dois estavam iniciando um romance. Senti raiva, vazio e até mesmo nojo por ter visto aquela imagem. Não queria admitir para mim mesma, porém, o ciúme se fez presente. Sim! Ciúmes de Alfonso, era isso o que eu sentia. Meus olhos, levemente, ficaram úmidos e um nó se formou em minha garganta.

Após ter terminado meu ‘relacionamento’ com Alfonso, fiquei por um bom tempo sem me envolver com ninguém. Mas, depois de ter visto a foto, quis seguir a minha vida assim como ele estava fazendo. Então, em uma das minhas saídas noturnas, acabei ficando com um rapaz que sempre me cercava quando nos esbarrávamos pela Boate. Rodrigo, este era seu nome, ele era o proprietário daquela casa noturna. O arrependimento bateu na mesma hora, não era ele com quem eu realmente queria estar. A imagem sempre martelava em minha cabeça e isso me dava raiva, pois não tinha Alfonso ao meu lado por minha própria culpa. Por meus medos! Acabei me sentindo uma idiota.

Comentários!!

franmarmentini: E terão.

rbd_annie_jb: Love e muito hot!! Postando...

camillatutty: Eles são puro fogo nesse ínicio. #FogoePaixão

lisaponny123: A Any agora no inicio da web vai ser bem danadinha e o Poncho também não ficará atrás. Concordo! Ponchito é um deuso Tudo de bom!