Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

Nova york, Casa de Henrique - Sexta -feira, 14h40min

Assim que chegaram na casa de Henrique, Anahí e Poncho foram levados pela empregada até o quintal, onde vô e neto brincavam.

Henrique: Volte aqui, Batman. – corria pelo gramado atrás do neto. - Eu vou te pegar. - Miguel com um boneco do Batman e Henrique com um do Curinga.

O menino ria alto e às vezes soltava uns gritinhos, pedindo para o avô não pegá-lo. Por suas pernas ainda serem pequenas tinha certa dificuldade para correr.

Henrique: Olha quem chegou! – parou, apontando.

Miguel: Tadê vô? – procurou, curioso para saber o que o avô lhe mostrava.

Henrique: Ali ó. – o virou, fazendo ficar de frente para os pais.

Miguel: Mãe! – gritou.

Henrique: Miguel, não corre! – tentou impedi-lo, mas já era tarde demais.

Anahí limitou-se a sorrir ao ver o filho parar para ajeitar o chinelinho que cismara em sair de seu pé. Após isso, o viu voltar a correr em sua direção, eufórico, com o boneco na mão. Como qualquer outra mãe, seu sorriso aumentou enquanto abaixava-se de braços abertos para recebê-lo.

Quando já estava próximo acabou cambaleando, mas antes que pudesse cair já estava no colo da mãe.

Anahí: Hmm... Que coisa gostosa, meu Deus. – sua voz saíra abafa por beijocá-lo por todo rosto. – Cadê meu beijo?

Parado um pouco mais atrás, Alfonso sorria, encantado, com o filho. Miguel era uma cópia em miniatura dele. Isso era inegável.

Anahí: Que saudade do meu príncipe lindo – disse abraçada a ele.

Miguel: Tá esmagando eu, mãe. – Reclamou e Anahí riu.

Anahí: Desculpa, meu bebê.

Miguel: Não! Sô homi, mãe. – ergueu a cabeça para olhá-la, afastando o copinho. – Sô homi fote!

Anahí: Nada disso! Você sempre vai ser o meu bebê. – ela sorria e o beijocava. – O meu príncipe.

Miguel: Mãe... – fez uma careta, deixando claro que não explicaria de novo que já não era um bebê. – Tô gande já.

Anahí: Mas você prometeu! E eu também sou grande e mesmo assim sou a sua princesa. Ou não? – dramatizou, afastando as mãos dele. – A mamãe não é mais a sua princesa, é isso?

Miguel não tardou em rodear o pescoço da mãe com os braços, deixando o rosto grudado ao dela. Com uma mão ainda segurava o bonequinho do Batman, enquanto a outra mão repousava na nuca dela. Anahí prendeu o riso, envolvendo-o bem apertadinho, sustentando-o com os braços.

Fechou os olhos por alguns segundos, sentindo o demorado beijo no cantinho de sua boca.

Miguel: Não, mamãe! Você é a pincesa meu amô. – afastou-se um pouco, passando a mão um tanto desajeitado pelo rosto dela para empurrar o cabelo para trás.

Anahí: Pra sempre?

Miguel: É!

Anahí: E você sempre vai ser o meu príncipe, filho. Mesmo quando estiver grandão, com namorada e barba, vai continuar sendo o meu bebê. O meu Miguel levado e gostosão. – sua voz saia abafada devido aos diversos beijos que distribuía pelas bochechas dele, que tentava lhe segurar o rosto carinhosamente. – Porque a mamãe te ama muito. Ama mais do que tudoe eu tenho uma surpresa pra você. – Sentou-se no chão, Puxando-o para seu colo – Que saber o que é?

Miguel: Quer.  - Agarrou-se mais a ela.

Anahí: Oi, papai – sorriu ao vê-lo se aproximando.

Henrique: Oi, minha filha. – abaixou-se depositando um beijo na cabeça dela. – Alfonso, como vai? – estendeu a mão para um cumprimento.

Alfonso: Bem e o senhor? – apertaram as mãos;

Henrique: Bem. Não sabia que viriam. – comentou.

Alfonso: Decidimos de imediato – olhou para Miguel – Acho que quatro anos já foi espera suficiente. Né?

Miguel: Quatro, assim? – mostrou os dedinhos e Poncho sorriu. – gual Miguel.

Anahí: Filho, sabe quem é esse moço? – perguntou

Miguel: Namolado de você? – Escondeu o rosto na curva do pescoço da mãe.- Miguel não gosta de namolado de você.

Anahí: Não, meu amor. É mais que isso, é uma pessoa que você falou que queria conhecer muito. Lembra? – Miguel voltou a olhar para Alfonso.

Alfonso: Oi, Miguel. – Disse emocionado, se abaixando na mesma altura do menino.

Miguel: Oi. – respondeu tímido.

Alfonso: Você sabe quem eu sou? - Miguel ficou em silencio observando Poncho, como se o analisasse.

Miguel: É o meu papai? – Perguntou e Poncho assentiu. - Meu papai di vedadi? - Perguntou desconfiado.

Alfonso: De verdade.

Miguel: Tá vendo vô Rique? – olhou para Henrique. – é o meu papai.

Henrique: Tô sim. – sorriu emocionado – E você não vai dar um abraço nele? – Antes que Poncho pudesse esperar, Miguel já tinha se atirado no pescoço dele, apertando-o num abraço.

Alfonso: Que abraço bom! Tô tão feliz em te conhecer, meu filho! – ergueu-o.

Miguel: Agora agente vai pode brinca munto? - falou alegre.

Alfonso: Vai. - disse emocionado - Vamos brincar, jogar bola, passer... Tudo o que você quiser.

Miguel: Toma. – entregou-lhe o boneco do Batman – agola você é o Batman, vô rique é culinga e Miguel é Robi. Tá?

Alfonso: Tá. - Pegou o brinquedo - Você gosta do Batman? - Miguel assentiu em resposta.

Henrique: Você nem tem idéia de quanto... - comentou - Ele não desgruda desse boneco.

Anahí: E a mamãe é quem? – fingiu-se enciumada. Miguel riu cobrindo a boca com as mãos.

Miguel: Você é menina. Não pode brincá.

Anahí: Ah, é? Eu não posso brincar? – fez um beicinho triste.

Miguel: Num fica triste... você pode se a pincesa. – Afastou-se de Poncho e abraçou Anahí. – aí o meu pai e eu salva voce, né pai?

Alfonso: Isso! - concordou observando Miguel dar um beijo estalado em Anahí - Nós dois vamos salvar a mamãe.

Miguel: Papai, vem! – estendeu a mão para que Alfonso a segurasse – Eu vou te mosta onde é baticavena. - Sussurrou - Num pode contá pro vô Rique, tá? Ele é o culinga.

Alfonso: ok! - Sussurrou também - Vai ser um segredo só nosso.

Comentários!!