Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

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Era mais um dia de reunião para RBD e mais um dia de atraso de Anahí. Já cansado e irritado com a espera, Pedro decidiu dar inicio, sem ela.

Pedro: Bem, vamos lá! – disse pegando alguns papeis numa pasta - Vocês não podem pagar o pato pela irresponsabilidade da Anahí. Er... Eu chamei vo... – foi interrompido.

Anahí: Desculpa o atraso – Entrou na sala ofegante. – Eu perdi a hora e o transito... – foi interrompida.

Pedro: Impressionante! Você sempre tem uma desculpa na manga. Hoje é o transito, na semana passada foi um mal estar e semana que vem? Qual será? Um assalto? – perguntou irônico.

Anahí: Eu estou falando sério, Pedro. Eu...

Pedro: Basta de mentiras! – deu um soco na mesa, fazendo todos se assustarem. – Você é uma irresponsável, inconsequente e eu já estou cheio do seu comportamento – disse furioso. – Você não tem juízo nessa sua cabeça, não? Não pensa que a sua negligencia prejudica a todos nós? Responde, ô desmiolada.  

Alfonso: Também não precisa falar assim com ela, Pedro – levantou-se a defendendo. – É normal atrasar e... – foi interrompido.

Pedro: Eu não estou falando só do atraso, Poncho. Eu tô falando disso. - Entregou-lhe um jornal que tinha na capa mais uma das bebedeiras de Anahí. – Vê se dá pra admitir um absurdo desses? – Poncho após olhar o jornal, voltou-se pra Anahí, que se mantinha com a cabeça baixa. – O que você tem a nos dizer, Anahí? Estamos esperando.

Anahí: Eu... – tentou falar, mas as palavras não surgiam, por isso disse a primeira coisa que lhe veio à mente. – Eu sinto muito.

Pedro: Sente muito? – sorriu debochado - Você acha que sentir muito vai mudar a situação e limpar a imagem do RBD?

Anahí: Eu não sei... – disse já com os olhos marejados. – Mas eu prometo que não vou fazer mais. – olhou-o.

Pedro: Ah, não vai? – sorriu forçado - E quem garante?

Alfonso: Eu. – disse ainda olhando pra Anahí, que logo o encarou. – Se ela disse que não vai fazer, eu confio na palavra dela. Eu a conheço o suficiente pra garantir que ela está sendo sincera. – Anahí sentiu o coração bater acelerado por ouvir aquelas palavras. 

Dulce: Poncho tem razão. - Concordou.

Christian: É, Pedro.  

Pedro: Bom, já que vocês pensam assim... Espero que não estejam enganados – bufou, dando-se por vencido – Vamos dar inicio a essa reunião, então?

Após uma hora e meia a reunião havia chegado ao fim e os RBD`s estavam livres para curtir, já que receberam o fim de semana de folga. 

Quando Alfonso disse que iria dar uma volta, Anahí se ofereceu para ir junto. Então seguiram para fora da emissora, onde sentaram em um murinho. O moreno ligou para sua mãe dizendo que não iria para Guadalajara naquele dia e sem demora desligou. Ficaram quietos por alguns minutos, até que Any o quebrou.

Anahí: Eu não sou muito boa nessas coisas. – deu uma pequena pausa. – Ah, ok! Sou péssima nessas coisas, mas quero te agradecer por ter me defendido. De verdade, obrigada mesmo. Sem você, eu acho que eu teria surtado lá dentro. - falou tudo rápido demais.

Alfonso: Que nada. Não precisa agradecer. – lhe lançou um sorriso encantador. – Nós trabalhamos juntos e... – parou, pensou e achou melhor não continuar.

Anahí: E?

Alfonso: Deixa. – desconversou. - Pode contar comigo sempre que precisar.

Sorrindo, bateu na mão dela e em seguida lhe puxou para um forte abraço. Anahí escondeu seu rosto no pescoço dele, onde respirou fundo para sentir o delicioso cheiro dele e depositou um suave beijo ali. Sendo assim, deixou Alfonso meio sem jeito, pois sentir os macios lábios dela em contato com sua pele, o fez arrepiar-se.

Annie percebeu e sorriu para si mesma. Gostou de ver o resultado que obteve. Levantou o rosto e o encarou bem próximo. As respirações já estavam se misturando. Sem notarem, os lábios já estavam entre abertos e levemente se tocando. Antes de finalmente se beijarem, Poncho ainda sussurrou contra os lábios dela “você mexe com fogo”.

Rindo, ela o puxou pela nuca e iniciou um beijo de língua. Há muito tempo desejava isso. Sentiu-se mais que realizada por estar mais uma vez sentindo o gosto dele. Queria aproveitar o momento ao máximo, aproveitar o quanto pudesse. Para senti-lo melhor, levantou sem parar de beijá-lo e posicionou o corpo entre as penas dele. Poncho, como também queria senti-la, logo a puxou de encontro pra si prendendo-a com seus braços.

Trocavam as cabeças de lugares quando sentiam necessidade, e mesmo precisando respirar, ambos não se soltavam por nada. Tentavam recuperar o ar dando selinhos seguidos e até mesmo mordidas nos lábios um do outro. Annie sempre acabava rindo quando Poncho dava-lhe vários selinhos molhados. Adorava isso!

Passou as mãos pelas costas dele, acariciando com as pontas das unhas, para logo depois subir até a nuca e puxar seus pequenos fios de cabelo. Já ele, colocou uma mão debaixo da camisa dela, apertando-lhe a cintura e a outra mão no quadril, subindo e descendo em um ritmo lento.

Alfonso: Você adora brincar comigo. – falou entre os selinhos que dava nela.

Anahí: Juro pra você que não. – lhe deu um demorado e se separou um pouco.

Alfonso: Certeza? Há um tempo atrás, você me disse que éramos apenas amigos. Bons amigos. – relembrou.

Anahí: Amigos também se beijam. – retrucou envergonhada.

Alfonso: Até você me dar um toco de novo. – ela se manteve quieta. – Pelo jeito vou levar outro agora. – disse como quem não quer nada.

Anahí: Você fala demais. – e voltou a beijá-lo.

Alfonso: Eu quero te fazer um convite - disse após o beijo cessar - Eu vou passar o fim de semana em Guadalajara, com a minha mãe e... - foi interrompido.

Anahí: e quer que eu vá junto. - piscou brincalhona.

Alfonso: Não! - riu - Queria te convidar pra sair hoje.

Anahí: hm, já aceitei! - sorriu abraçando-o - E o que vamos fazer? Jantar? balada? Sua casa? os três?

Alfonso: Balada, nem pensar. - arregalou os olhos, brincando. - Mas até que a minha casa é uma boa opção. - sorriu malicioso.

Anahí: Sua casa é uma ÓTIMA opção. - se afastou para encará-lo.

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