Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

Anahí e Poncho não sabiam quanto tempo ficaram ali, beijando-se. Quando o ar lhes faltava, intercalavam com selinhos e pequenas mordidas para em seguida trocar mais um demorado e saboroso beijo. As cabeças mudavam de lugares em intervalos grandes, somente para não cansarem, pois quem fazia todo o trabalho eram suas línguas, que se buscavam a todo o momento.

Alfonso: Precisamos conversar, Any. – carinhoso, alisou seu rosto.

Anahí: Depois. – o beijou no queixo, deixando os lábios se roçarem ali. – Me abraça, amor!

Horas mais tarde Alfonso se encontrava deitado na cama. Como sempre, assistia um canal de esportes. Estava concentrado, mais ao sentir o conhecido perfume desligou a televisão e olhou em direção a porta. Anahí o observava com quase imperceptível sorriso nos lábios e adentrou no quarto vestida somente com a camisa dele e com uma calcinha. Logo também estava debaixo do edredom, mais precisamente por cima do namorado.

Trocaram um delicado beijo, nada muito demorado e depois ela voltou a se ajeitar, deixando sua cabeça repousada no ombro dele, suas pernas estavam entrelaçadas e como adorava ficar assim, Alfonso procurou a mão dela, deixando seus dedos também entrelaçados. Com a mão livre, ele a guiou até a nuca dela, por debaixo dos enormes cachos e ali massageou.

Anahí: Me diz, o que você queria conversar? – fechou os olhos, querendo sentir melhor as caricias que recebia.

Alfonso: Então... – suspirou fundo. – Eu vou ter que viajar por duas semanas pra Bogotá!

Anahí: O que? – apoiou as mãos na cama para vê-lo melhor. – Bogotá? Justo agora, Poncho?

Alfonso: Infelizmente sim. É um filme novo, falaram que precisam de mim por lá no máximo em dois dias. – ela voltou a deitar, ficando calada por um tempo.

Anahí: Pensei que não fossemos nos separar mais, pelo menos não por enquanto. – disse baixinho, suspirando ao sentir os carinhos recomeçarem e um delicado beijo na testa.

Alfonso: Acredite, estou muito frustrado. Queria ficar aqui, com você, com Miguel. – a beijocou também no nariz. – Abraçadinhos, sem precisar fazer nada! - levou as mãos para debaixo da blusa dela.

Anahí: Não vou deixar você ir! – o agarrou ainda mais, beijando-o diversas vezes na boca. – Você é só meu, todo meu! Não é justo isso o que estão fazendo com a gente, o universo não conspira!

Alfonso: Eu faço ele conspirar! – a apertou mais um pouquinho, não querendo soltar nunca mais. – Eu juro pra você. – disse sério, encarando-a de pertinho já que a mesma grudou suas testas.

Anahí: Como assim, príncipe? – segurou a pontinha da orelha dele, como tinha costume.

Alfonso: Eu te amo e não suporto mais viver sem você. – ela sorriu apaixonada, lhe deu um beijinho de esquimó sem desviar o olhar. – Logo isso vai ser uma realidade, senhora Herrera

Anahí: Te amo! – o beijou na testa. – Te amo! – dessa vez no nariz. – Te amo! – na bochecha direita. – Você me faz tão feliz. – disse ao mesmo tempo em que deixava seus lábios se roçarem. – Preciso te contar uma coisa.

Alfonso: Conta depois. Sim? - ela assentiu e em seguida aproximou-se devagar, depositando um selinho de leve, sentindo o hálito quente da boca dele. Alfonso entreabriu os lábios, passeando calmamente com a língua pela boca carnuda da namorada, querendo aproveitar cada segundo daquele contato tão intimo, aos pouquinhos, sem perder nada.

Anahí sorriu meiga adorando o efeito que ele lhe causava. Segurou-lhe o rosto com suas pequenas e delicadas mãos querendo o tocar. Fora impossível não ocorrer o contato entre as línguas.

Possessivo, apertou os braços ao redor da fina cintura dela, a fim de sentir o calor do corpo que tanto contemplava. Sentiam-se plenos de novo. As cabeças quase não se moviam. O beijo durou por longos minutos, mesmo ambos já sentindo a necessidade do ar. Não era voluptuoso como os demais, mas era daquilo que precisavam, algo que transmitisse amor acima de qualquer outro sentimento.

Alfonso: Agora me aproveita bastante, só temos alguns dias. – lhe suspendeu a blusa.

Anahí apenas sorriu, mordendo-o no lábio.

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