Fanfic: Pedaços de mim | Tema: Ponny

Es tan mágico cómo todo pasó - part 5

Algumas semanas depois...

(...)

Ao chegar em frente à porta do quarto ele pode vê-la colocar o vestido. Anahí se mantinha de costas, virada na direção da cama, ela nem percebera olhos ardentes e repletos de desejos idolatrem seu corpo, decorando cada curva.

Ao escutar duas batidas de leve na porta, ela se virou ainda abaixando o vestido e se deparou com Alfonso encostado no batente. Tinha algo diferente no olhar dele, ela percebera e sabia muito bem o que era.

Alfonso: Para onde a senhorita vai com esse vestidinho que não tampa nada? – adentrou no cômodo, fechando a porta.

Anahí: Em um evento. – jogou o cabelo todo para o lado com a finalidade de prender o colar, porém acabou recebendo uma gostosa mordida ali. – Ai! – gemeu.

Alfonso: Que tipo de evento? – passou as mãos abertas pelo quadril da mesma, puxando-a para si.

Anahí: Moda! – sorriu, sentindo os dedos brincarem em seu corpo.

Alfonso: Vai com a Maria e o Guillermo? – ela assentiu e ele pode sentir um alivio por isso, soltando um pequeno suspiro. – Cheguei tarde demais então. – a viu se afastar, então se sentou na cama.

Anahí: Por que? O que você queria com a minha pessoa, moço? – estava de costas, procurando um par de brincos.

Alfonso: Vim lhe convidar para jantar, mas... – fez bico, sem deixar um minuto se quer de olhá-la por inteira.

Anahí: Hoje não rola mesmo, já tinha combinado com a Maria. – caminhou até a cama e sentou ao lado dele.

Alfonso: Será que esse evento termina tão tarde assim? – mexeu na barra do vestido, deixando os dedos roçarem na coxa dela.

Anahí: Por que? – voltou a ficar de pé ao terminar de calçar os sapatos.

Alfonso: Porque quero fazer alguma coisa contigo hoje. – sorriu malicioso, vendo-a encará-lo por cima do ombro.

Anahí: Sei o que quer fazer, Herrera! – parou na frente do espelho, vendo como estava o look. – Então... como estou? – deu uma voltinha.

Alfonso: Tão gostosa que não quero que vá a lugar nenhum sem mim. – caminhou até ela e a puxou pela mão, fazendo seus corpos se chocarem.

Anahí: Assim não vale, Poncho. – reclamou ao sentir um chupão no pescoço.

Alfonso: Te fazer mudar de idéia pra ficar comigo vale tudo e um pouco mais. – ao terminar de falar, puxou a pontinha da orelha dela com os dentes.

Como sempre acontecia quando estavam muito próximo, um beijo caloroso fora começado. Estavam parados no meio do quarto. Alfonso a abraça de uma forma tão possessiva que chegava a inclinar o corpo da mesma para trás. Já Anahí se segurava nos braços dele, apertando-o com bastante força, adorava quando ele lhe apertava daquela forma, parecendo não querer deixá-la sair nunca mais. Estava entregue de novo.

Trocaram as cabeças de lugares e ao passar um braço ao redor do pescoço do moreno, sentiu sua língua ser sugada por ele, fora impossível não soltar um gemido, porém abafado pelo beijo.

Estavam tão conectados que nem ouviram a porta ser aberta.

Guillermo: Seus pervertidos, podem parando por aqui. – riu ao receber um olhar furioso de ambos. – Deixa essa criatura terminar de se arrumar logo, Poncho. Aí depois eu penso se antes da gente sair, você da uns beijinhos nela. – piscou.

Anahí: Cala boca e some daqui. – voltou a abraçar Alfonso. – Já estou quase pronta.

Guillermo: Estamos lá em baixo, no estacionamento. Vê se não demora. – saiu e fechou a porta. – Continuem essa safadeza depois.

Alfonso: Por mim terminamos agora. – desceu uma das mãos para o bumbum dela, apertando a região com vontade.

Anahí: Nada disso. – negou com a cabeça, ao mesmo tempo em que mordiscava o lábio dele e o arranhava no peito.

Alfonso: Eu não quero que você vá. – a encarou, sério.

Anahí: Não fica triste. – apertou as bochechas dele, debochada. – Se der eu o procuro mais tarde.

Alfonso: Com esse vestido todo aberto nas costas? Duvido que não arrume uma diversão por lá. – sentiu ódio só de imaginá-la com outro.

Anahí: Pode ser também, não sei! – ergueu os ombros. – Na hora eu decido. – sorriu ainda mais debochada.

Raivoso, ele segurou o rosto dela, no queixo, com certa força e a puxou para si.

Alfonso: Se eu souber que andou aprontando, vai me pagar. – avisou, fazendo-a gargalhar e se afastar.

Anahí: Tadinho, tão bobinho.- deu leves tapinhas no rosto de Alfonso.

Após esse ato, ela se virou de costas ainda sorrindo para ir terminar de se arrumar. Todavia, segundos depois já estava sendo impensada contra parede, desfrutando mais uma vez dos beijos calorosos do amigo.

O fogo era grande demais entre eles. Alfonso assim que a prendeu a li, passou uma mão por detrás do joelho dela, fazendo-a erguer a perna para se encaixar melhor no corpo da mesma. Sendo assim, tratou de ficar roçando-o o corpo contra o dela, fazendo-a sentir o quanto já estava “alegrinho”. Anahí a todo o momento que sentia a intimidade dele tocar na sua, cravava um pouco mais as unhas no ombro esquerdo dele. Viam-se como a perdição.

Alfonso com a mão que estava livre, levantou um pouco mais o vestido dela, enquanto sua boca descia até o pescoço e colo da mesma, brincando entre essas partes. Sempre dando algumas mordidas entre os beijos.

Anahí soltou um gritinho seguido de um suspiro ao sentir seu corpo ser esmagado contra a parede.

No fim da noite

Anahí: Pensei que fosse me deixar criar raiz aqui. – disse ao entrar no carro.

Alfonso: E aí, como foi o evento? Muita gente bonita... pegação? – deu partida, escutando-a rir. – O que foi? Do que ri?

Anahí: Nada! Coisas da minha cabeça. – desconversou. – E sim, tinha muita gente bonita já que a maioria são modelos e pegação é o que não falta, nunca.

Alfonso: Foi pegada lá também? – apertou o volante com força.

Anahí: Não! – disse rápido e deu uma longa pausa para voltar a falar. – Mas peguei!

Alfonso freou bruscamente, totalmente desnorteado. Anahí no começo se assustou, mas logo sua gargalhada ecoou pelo carro. Aquilo fora por ciúme, ela tinha certeza e tudo se confirmou quando ele adotou uma expressão muito séria e voltou a pôr o carro em movimento, dessa vez com a velocidade alta.

Anahí não tinha noção para onde ele estava guiando o carro. Não conhecia a rua deserta onde ele acabara de estacionar.

O viu soltar o cinto de segurança e jogar a cabeça para trás, soltando o ar com pesar.

Alfonso: Você ficou com o tal do Rodrigo? – perguntou sem encará-la, não tinha coragem.

Agora foi a vez dela de soltar o cinto, para em seguida virar o corpo para ele.

Anahí: Pra que eu ficaria com ele se tenho você? – disse seria, encarando-o.

Alfonso: Não ficou com ele mesmo? Nem com ninguém? – virou o rosto na direção dela.

Anahí: Claro que não. – sorriu. – Marquei com você, não foi? – ele não disse nada – Então pronto. Aqui estou... – subiu no colo dele, deixando uma perna de cada lado do corpo do moreno. – Querendo ser pegada! – antes de terminar de falar, jogou o cabelo todo para o lado e inclinou o corpo para frente, deixando sua boca tocar na orelha esquerda do mesmo. Sussurrou. – Ser pegada somente por você, Herrera! – chupou a pontinha da orelha dele.

Alfonso: Você sabe que é só minha, não é?! – apertou com vontade o quadril dela com ambas as mãos, enquanto sua boca tocava-a no queixo. – Não te divido com mais ninguém! Entendeu?

Anahí: Que possessivo! – sorriu, movimentando o corpo sobre o dele, fazendo-o gemer baixinho e apertá-la ainda mais.

Alfonso: Você entendeu, Anahí? – ela distribuía beijos em seu pescoço, portanto, lhe puxou pelo cabelo para que o encarasse. – Me responde! – estava sério demais, ela se excitava com isso.

Anahí: Ai! – gemeu pelo puxão. - Entendido! – disse rouca, arrastando os lábios em direção a boca dele. – Adoro quando você fica assim... – rebolou, soltando um gemido para instigá-lo. – Todo cheio de posse.

Alfonso: A brincadeira acabou!

Um gritinho rouco ecoou pelo automóvel quando Alfonso puxou, sem dosar a força, o cabelo de Anahí. Sua boca parecia que ia devorar todo o pescoço dela, dando fortes chupões em toda a região, sua outra mão a apertava contra si, deixando seus corpos encaixados. A roupa dela era fechada em cima, então ele não tinha muito o que fazer por ali, mantendo sua boca ocupada entre o pescoço, rosto e orelha dela. Já suas mãos variavam entre as costas desnuda dela e as coxas.

Anahí sempre gostava quando ele tomava esse tipo de atitude, por isso sempre o instigava a perder o controle, sem muito esforço já que ele nunca resistia por muito tempo. Ela sorria em meio às sugadas que ele lhe dava, amando todas as sensações e querendo retribuir a todas começou a mover o corpo sobre o dele bem lentamente, estimulando-o. Seus braços estavam em volta do pescoço de Alfonso, para que não ficasse uma brecha sequer entre os dois.

Quando a boca do moreno voltou a devorar a dela em um ardente beijo, o mesmo aproveitou para levantar o vestido da amiga de uma só vez, deixando-o na altura de sua cintura. Não conseguiam trocar beijos longos, a vontade de se morderem era muito maior, por isso estavam afastados quando ele próprio levou as mãos até o zíper da calça para abri-la. Aproveitando, Anahí passeou com a língua por todo o pescoço dele, deixando rastro por onde passava e arrancando um grunhido de Alfonso.

A penetração fora rápida e com uma força bruta, o que ocasionou um grito de ambos.

(...)

Eu estava solteira, queria curtir, sair com as amigas e não ter de dar satisfação a ninguém! E foi aí que começou a guerra. Ele queria namorar e me levar a sério, queria assumir pro mundo (literalmente) que eu era todinha dele, e bem, eu não queria assumir nem pras minhas melhores amigas que estava com ele, quem dirá pro mundo? Fiquei um bom tempo tentando esconder esse nosso romance, mas é óbvio, todo mundo já sabia. Ele sempre insistindo nesse lance de namoro e eu sempre esquivando. Até que um dia ele decidiu se afastar de mim e eu morri de saudade.

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