Fanfic:  Adultério. | Tema: Vondy

- Está entrando na... – o médico conferiu o relatório que estava sobre a mesa. – Quarta semana.
- Quarta semana? – Christopher franziu o cenho e fez as contas rapidamente. Soltou o ar e concluiu que aquele filho só poderia ser dele, pois havia passado exatamente quatro semanas desde o dia em que ele e Dulce fizeram amor. – Dulce já sabe? – perguntou radiante.
- Soube da mesma forma que você... – o médico negou com a cabeça e repuxou os lábios num sorriso torto. – Me perdoem, é que são tantas coisas na cabeça que eu nem imaginei que vocês dois não soubessem sobre a gravidez.
- Imagina. – Christopher colocou as mãos no bolso da calça. – Obrigado por ter se preocupado e por fazer os exames.
- Que isso, eu apenas cumpri meu dever. – caminhou até o corredor e Uckermann o seguiu. – Tem filhas?
- Tenho, duas. – andou lado a lado com o médico até a ala em que estava a enfermaria.
- Assim que sua esposa acordou, perguntou sobre suas filhas. Eu não soube o que responder. Espero que elas estejam bem.
- Estão. Elas estavam no carro também, mas não se machucaram, graças a Deus.
- Que bom. – o médico parou atrás de uma grande porta, onde tinha uma placa sobre o vidro indicando a enfermaria. – Está tudo bem com sua mulher, Senhor Uckermann, mas pelo fato dela estar grávida, terá que ficar em observação por algumas horas. – Christopher assentiu. – Procure um médico da confiança de vocês, para que ela comece a se cuidar quanto à anemia.
- Farei isso. Ela está aqui? – indicou a porta com o polegar. 
- Sim. Pode entrar. – o médico sorriu. – Deve estar ansioso para vê-la.
- Estou. – Christopher esboçou um sorriso esperançoso nos lábios e estendeu a mão para o médico. – Obrigado.
- Parabéns pelo bebê. – apertou a mão do homem. – Tudo de bom. 
- Igualmente. – o doutor se afastou e Christopher empurrou a porta e tentou localizar a esposa. No entanto, teria que pedir ajuda a alguma enfermeira, uma vez que a enfermaria era grande, e as divisórias e as cortinas não o ajudavam a encontrar Dulce. – Por favor, poderia me ajudar?
- Claro. – a enfermeira rechonchuda que anotava algo em sua prancheta levantou o olhar para o homem. – O que precisa?
- Minha mulher, Dulce, está em observação. Poderia me mostrar onde ela está?
- Dulce? – a mulher falou em voz alta e mirou outra enfermeira que preparava uma vacina. – Sabe qual o é número da cama, Mona?
- Dulce? – a outra enfermeira enrugou a testa. – Ah, a grávida?
- Isso. – Christopher sorriu de forma idiota. Ainda não estava acreditando que ele e Dulce teriam mais um filho. 
- Está na cama doze. – a enfermeira indicou para Christopher e ele agradeceu as duas mulheres antes de se direcionar até a cortina que indicava a cama de número onze e doze.

Os quartos da enfermaria não eram individuais. Na verdade, não eram quartos propriamente ditos, mas sim duas camas separadas por divisórias e isoladas por uma cortina branca.

Bjoos meninas, se tiver muitoos comentarios na quinta mesmo eu posto