Fanfic:  Adultério. | Tema: Vondy

O homem permaneceu lá, acariciando os fios loiros e macios da filha, enquanto ela rezava com a voz baixinha e os olhos cerrados.

Nicole era sua maior alegria. Seu bebê. Aquela que sempre conseguia deixá-lo de bom humor, mesmo estando num péssimo dia. Aquela a qual ele nunca negaria nada. Aquela que ele amava incondicionalmente, assim como amava Estefany e assim como amava sua esposa, que agora estava mais distante do que nunca. 

- Você disse que agente ia conversar, mamãe! – Estefany resmungou, enquanto Dulce a cobria com um edredom azul turquesa.
- Filha, hoje não. Tudo bem? A mamãe tá muito cansada.
- Você vive dizendo que eu posso confiar em você. E falou que agente ia conversar hoje!
- Você deve sempre confiar em mim. Prometo que amanhã nós conversamos. - Estefany suspirou e deu-se por vencida. – Agora descansa. – beijou a testa da filha. – Dorme com Deus e não se esqueça de rezar pro seu anjo da guarda. Ele não vai deixar você ter pesadelos. Eu amo você.
- Também te amo mamãe. – a menina viu a mãe se afastar.
- Vou deixar o abajur acesso. Se ficar com medo pode vir dormir comigo, tá?
- Tá. – Estefany respondeu com a voz embargada pelo sono e, assim que Dulce saiu do quarto, ela cerrou os olhos e dormiu.

A menina tinha muitos pesadelos durante a noite e morria de medo de dormir sozinha e no escuro. Por isso, Dulce sempre deixava o abajur acesso e a porta de seu quarto entre aberta, uma vez que a filha pudesse chamá-la quando sentisse medo.

Christopher ouviu a porta do banheiro bater ,e com o barulho, despertou de seu cochilo. Logo ouviu o barulho do chuveiro e deduziu que era Dulce. Ele deu um beijo na testa de Nicole, que ressonava tranquila, e antes de voltar para sua cama, passou no quarto da filha mais velha, que também estava dormindo.

Ao contrário de Nicole, Estefany dormia encolhida na cama. Chegava até mesmo a tapar seu rosto com o edredom. O semblante sério da menina, o fez se lembrar das vezes que Dulce ia dormir brigada com ele. Era o mesmo semblante.

Ele sentou-se na beira da cama e ficou observando os traços de Estefany, tão iguais aos de Dulce. O contorno do rosto, dos olhos, do nariz, da boca, do queixo. Ela era a cópia perfeita de Dulce. Os cabelos pretos e ondulados nas pontas estavam esticados sobre a fronha branca do travesseiro. 
A forma como a menina dormia, era idêntica a da mãe. As atitudes de Estefany, o comportamento, a serenidade, e, inclusive, a maneira como ela arrumava de se isolar eram traços que ela herdara de Dulce.

Quando ele tocou no rosto da filha, para acariciá-la, ela se incomodou e apertou os olhos ao se virar para o outro lado da cama. Ele curvou os lábios num sorriso. Estefany era seu porto seguro. O motivo pelo qual ele e Dulce tinham se casado. 

Aquele casamento girou em torno dela, assim como todo o amor do casal. Ele se lembrava perfeitamente de quando a viu pela primeira vez. Tão frágil, pequena, indefesa. O choro agudo quando chegou ao mundo e, logo depois, o silêncio quando ela se aconchegou nos braços da mãe. A pequena, que agora tinha seus seis anos de idade, era o maior símbolo do amor que ainda existia entre ele e Dulce.

caaceres: Ele é muito apaixonado pelas filhas sempre terá cenas fofas dele com elas. Quando ele descubri não queira ver, ou melhor queira sim rsrs... 

annyvondy: Acho que no capitulo 9 ele aparece a primeira fez, aprece não, da sinal de vida...

ingred: Quando ele aparecer, vai ser tenso Haha.