Fanfic: we can learn to love again | Tema: rbd; vondy

O enterro foi no dia seguinte, Dulce achou melhor não ir pra tomar conta da filha e de Gustavo já que cemitério não é um lugar pra crianças. Maite ainda estava arrasada, o que lhe deu forças foi saber que tinha seus amigos e o sobrinho ao seu lado, eles eram sua família. Além disso não foi fácil contar pro pequeno o que aconteceu com a mãe dele. 

#flash back on

Depois de passar algumas hora se acalmando na casa de Dulce, Maite subiu ao próprio apartamento. E Gustavo estava vendo desenho com christian que a abraçou e puxou pra sentar com eles.

- tavinho a tia quer falar com você - ele olhou - é que a sua mamãe teve que ir embora. 

- e cadê? - maite sentiu que ia chorar e colocou ele no colo

- papai do céu quis que ela pra ficasse bem pertinho dele e aí um anjinho veio buscar.

- aaa mamãe não volta não? - fez carinha de triste. 

- não meu amor - deixou cair uma lágrima - mas a titia vai ficar com você pra sempre certo? - ele assentiu e christian os abraçou.

#flash back off

Duas semanas se passaram e maite ainda tentava superar. Christian tinha voltado a trabalhar e ela passava os dias na casa de dulce pra se distrair. 

Foi vendo a dor da amiga que dulce entendeu que família é família independente dos desentendimentos que os dispersam e há coisas que devem ser ditas antes que seja tarde demais. Então resolveu ligar pra mãe e tentar se acertar.

- alô lola ?

- minha menina! Já estou com saudades,  como vai a pequena? E o bonitão?

- a pequena tá bem,  já fez um ano e ta andando e tagarelando por aqui. O chris também está bem e estamos noivos! - riu

- mas que bom!  Que a virgenzinha os abençoe. 

- amém,  escuta lolinha, a minha mãe está? 

- tá sim menina,  tá olhando as galinhas. Quer que eu chame? 

- quero sim, por favor.

- tchau querida até mais - um silêncio ensurdecedor se estabeleceu até que Dulce ouviu alguém pegar o telefone.

- mãe? 

- sim

- será que a gente pode conversar um pouco? 

-fale

- olha eu sei que eu errei de ter sumido por tanto tempo, mas eu precisava estabelecer a minha vida eu tenho uma filha... e a senhora não deveria me julgar,  sua filha não é nenhuma mulher de rua.

- silêncio- Liguei também pra avisar que eu e chris estamos noivos,  se quiser me visitar fale com o papai, ele tem meu endereço. Tchau

- espera Dulce! 

- estou aqui

- me desculpa filha,  é que não me passava pela cabeça que fosse ser assim,  que saísse da barra da minha saia tão cedo. Você é a minha pequenininha Dulce... eu não te julgo e me arrependo muito de ter te tratado mal naquele dia,  mas é que realmente foi uma surpresa. Venha pra cá no fim de semana,  chame os seus amigos também, seu pai me falou muito deles, quero conhecê-los...

- tá tudo bem mãe,  mas esse fim de semana não vai dar,  o Christopher vai estar de plantão. Quem sabe no próximo, sim? Até mais.

- deus te abençoe minha filha

- amém. 

- amiga? - mai falou batendo na porta do quarto mesmo ela estando aberta.

- oi, mai desculpa,  tava no telefone com a minha mãe. 

- e já estão bem?

- bom, na medida do possível... ela me pediu desculpas, disse que quer me ver.

- e você vai até lá? 

- esse fim de semana não dá, mas quem sabe no próximo. Ela quer conhecer vocês também. 

- eu gostaria de ir sim, ocupar um pouco a mente e levar o Gustavo pra passear tadinho tá tão preso em casa quanto eu...

- e você já viu com os advogados? 

- vi sim, mas pra passar a guarda dele pra mim teríamos que ver com o pai e como não o encontramos dei entrada no pedido de adoção.

- vocês vão conseguir, tenho certeza.

- deus te ouça dul

- e pode contar conosco, estaremos te apoiando. 

- eu sei que sim - sorriu de canto.