Fanfic: we can learn to love again | Tema: rbd; vondy

Na segunda feira depois de Christopher babar muito na filha na piscina e de almoçarem a famosa lasanha da lola todos já estavam em seus respectivos lares. E o telefone de dulce tocou.

D: oi amiga

A: peguei o exame mas tô sem coragem de abrir...

D: eu posso ir praí então,  quer que eu chame a mai também? 

A: quero sim

D: daqui a pouco a gente chega aí certo?  Guarda as unhas

A: ok

Dulce foi até o apartamento de mai e Christian abriu a porta.

- oi fercho, oi pequeno 

- oi maría, mini maría...

- oi titia - falou do sofá

- a mai tá aí?  

- tá sim, entra dul

- cê vai sair agora? 

- eu não, porque?  

- Fica com a nana pra mim?  - entregou a filha e a bolsa da pequena. - eu e a mai precisamos sair pra resolver umas coisinhas.

- tenho escolha?

- não - falou e foi gritando da escadinha - maaaai!

- oi dul!

- emergência feminina vamos? 

- vamos,  amor dá lanche pras crianças e não deixa o Gustavo tomar gelado. 

- tá ... - falou de bico e as duas saíram rumo ao apartamento de any que não demorou a atender. 

- ai porque demoraram? - falou nervosa

- não demoramos,  você é que tá nervosa demais, se acalma aí - dul falou e cochichou pra mai "qualquer coisa vamos precisar da psicológa e não da amiga" que assentiu. Any pegou o envelope e abriu e ficou em silêncio olhando pro branco do papel. 

- não é querendo fazer pressão não any, mas e então... - dulce falou

- negativo. Eu não tô grávida,  de novo tiinha tanta certeza dessa vez... - abaixou a cabeça. 

- e mesmo assim você não vai desistir, certo? - mai falou.

- não sei mais... - ela respondeu. 

- sabe any,  eu acho que você deveria desencanar... deixar rolar e quando for o momento a gente vai ter uma barbie bem aqui - dulce falou colocando a mão na barriga dela. 

- é verdade, obrigada meninas, será que vocês podem ir? Eu quero ficar um pouco só.

- tem certeza de que vai ficar bem? - maite perguntou

- vou sim

- er... Nós vamos indo então,  qualquer coisa pode ligar tá? - dulce falou

- aham - any abriu a porta e as duas foram embora, naquela tarde chorou feito criança, era possível que fosse tão difícil assim realizar seu sonho de ser mãe?

Já no carro maite puxou assunto

- deve ser triste pra ela

- demais,  primeiro foi a insegurança com o poncho e agora essas tentativas falhas... mas deus sabe o que faz né,  não se pode perder a esperança. 

- não mesmo... vai pra casa?

- não não,  pode me deixar na universidade, vou me matricular - falou apreensiva. 

- vai ser bom voltar a estudar dul e só falta um semestre pra terminar... Você consegue. 

- é verdade. Aah mai, já pensou na creche? 

- já sim mas só por agora porque ano que vem ele já vai pra escolinha mesmo.

- bom, eu não quero deixar a minha pequenininha numa creche, não confio.  Então pensei que seria bom trazer a lola pra morar comigo.

- é uma ótima ideia dul

- se quiser pode deixar ele lá,  é mais confiável. 

- por mim tudo bem

- vou ajeitar tudo e provavelmente na semana que vem ela chega... Bom fico aqui mesmo, me deseje sorte, bye.

- quer que eu espere?

- não,  eu pego um táxi - dulce desceu e mai se foi.

Pela noite quando Chris chegou em casa não viu sinal de dulce nem da filha na sala e quando subiu as duas estavam no quarto de giovanna.

-...e então a princesinha viveu feliz para sempre.  Fim. - deu um beijo na testa da filha que já dormia agarrada no seio e com as mãozinhas entrelaçadas no cabelo de dulce - dorme bem meu anjinho, mamãe te ama. - guardou o seio e a colocou no berço.

- eu não me canso de ver isso sabia? - Christopher falou a abraçando por trás

- ai que susto chris!

- desculpa amor - deu um beijo no pescoço dela. - e então como foi o dia?

- agitado,  fomos lá na any e ela está um pouco triste não conseguiu engravidar pela segunda vez, depois me matriculei novamente e ano que vem volto a estudar e quando voltei pra buscar essa moça lá na mai ela estava toda sujinha de chocolate então já viu né?  - riu - e você? 

- perdemos uma garotinha hoje - falou um pouco triste

- nossa amor que chato...o que aconteceu com ela?

- vítima de um incêndio lá na zona sul, ela chegou fraca... tinha a idade da nossa filha dul, na hora eu só consegui pensar nela. - falou um pouco angustiado. 

- eu imagino o quanto deve ser duro pra vocês - o abraçou - vem eu vou te fazer um chá pra dormir melhor.

- espera - chris se abaixou e pegou a filha com cuidado pra não acordá-la - nunca se esqueça que o papai te ama muito meu amor, dorme bem princesa - deu um beijo na bochecha dela e a colocou de volta. Descendo depois com Dulce pra tomar seu chá. Dormiram tranquilos aquela noite embora chris tenha demorado a dormir,  sempre que perdia um paciente ele ficava assim, não só ele como a equipe inteira, mas é disso que é feita sua profissão de fé e esperança de que muitas crianças ainda serão cuidadas e as que se foram vão pra um lugar bom.