Fanfic: we can learn to love again | Tema: rbd; vondy

Quase dois meses se passaram, era noite de Natal e any estava na casa da mãe em um bairro longe do centro da movimentada monterrey já que o marido tinha viajado pra casa dos pais em outro estado. Enquanto sua mãe arrumava a ceia na mesa a campanhia tocou.

- vê quem é pra mim filha?

- claro mãe - e maior não poderia ter sido sua surpresa ao abrir a porta e encontrar um pacotinho enrolado em panos, diferente de um capítulo de novela a criança nem ao menos estava dentro de uma caixa ou era saudável,  era magra o suficiente pra ser visivelmente mais frágil do que um bebê comum. Junto a sí tinha apenas um bilhete de letras tortas cheirando a cigarro "tem 6 meses" o instinto de mãe falou mais alto e any levou a criança pra dentro e no mesmo instante a pequena (sim era uma menina) começou a chorar.

- mamãaae olha isso? 

- meu deus menina onde achou essa criança?  Ainda mais cheirando a cigarro? 

- abri a porta e ela tava aqui, ela não é linda? - falou sorrindo boba.

- e o que vai fazer com ela?

- dar banho. - falou como se fosse óbvio. 

- tá e depois?

- mãe hoje é domingo e amanhã é feriado no meio da semana vou ao juizado ver o que eu posso fazer, mas não quero deixá-la ela é tão fofa - falou e a menina só a olhava - ooi bebê - ela colocou a mão na boca.

- e o que vai vestir nela? 

- já sei, vou pedir ajuda pra Dulce!  - subiu com a pequena pro quarto que antigamente foi seu a colocou na cama pra só então pegar o celular. 

- alô?  Dul?

- oi any, feliz ano novo!

- feliz ano novo amiga, escuta você tá na cidade?

- tô sim, o Chris tá de plantão amanhã,  não pudemos viajar,  porque? 

- onde vão passar a noite? 

- aqui em casa mesmo com a mai e o fercho.

- dulce eu preciso da tua ajuda urgente - explicou a história toda. 

- isso é sério? Bom,  eu ainda tenho umas roupinhas da nana que tava arrumando pra doação se você diz que ela é magrinha deve caber, posso te levar fraldas também... vou arrumar tudo e tô indo pra aí beijo. - em menos de uma hora todos chegaram

- oi dona marichelo, onde está a any?

- ela contou pra vocês? - assentiram - tá lá em cima com a bebê, subam - todos subiram e como anahí se encantaram com a pequena. 

- olha filha o neném - dul falou e Giovanna só olhava atenta.

- é sua neném tia any? - Gustavo falou

- é sim meu amor. 

- e como ela chama? - perguntou curioso

- ainda não sei, mas assim que eu decidir te conto certo? - ele assentiu

- er, vamos todos descendo pra Dul ajudar a any certo? - mai pegou a afilhada no colo e desceram deixando só as duas (ou melhor, as três) no quarto. 

- ela é uma graça any.

- é não é?  Me encantei por ela.

- parece que o destino resolveu te dar um presente amiga...

- eu quero ficar com ela dul

- então corre atrás uai, quando o poncho volta? 

- na semana que vem

- eu posso ir com você no juizado

- mesmo?

- mas é claro

- obrigada, já me socorreu bastante por hoje - riu

- falando nisso, tá tudo ali - apontou pras sacolas do lado da porta.

- Acho que já vou dar banho nela, criança cheirando a cigarro não é agradável né.

- eu te ajudo!  - Dulce falou como criança que acaba de ganhar um pirulito.

E durante todo o banho menina abriu o berreiro.

- ei, não chora não titia - deu um cheirinho na cabeça dela. - toma que agora ela tá cheirosinha não é bebê? - anahí a pegou e envolveu na toalha e voltaram pro quarto. Any colocou a fralda e dulce lhe passou um vestidinho vermelho com uma estrelinha dourada. 

- ela deve estar com fome dul -  falou enquanto a menina continuava a olhando

- eu trouxe leite também,  quer que eu faça a mamadeira dela? 

- quero sim, vamos descendo.

já na sala...

- ai como está linda titia! - mai falou e todos ficaram babando na menina. por instinto (ciúmes na verdade) Giovanna começou a chorar pra chamar a atenção. 

- awwn papai ninguém me olha e eu sou ciumentinha - chris falou a pegando no colo e ela parou.

- tá pronta any - entregou a mamadeira. 

- vamos ver se ela pega né.  - tentou, uma, duas, três e nada dela pegar a mamadeira, só fazia chorar - tem que tomar bebê pra ficar gordinha... - a menina chorava mais ainda e mais fraco. 

- any vem cá - dulce falou chamando ela no canto. - se você não se incomodar eu posso dar de mamar pra ela.  

- eu não me incomodaria nunca por matar a fome dela né, na verdade não quis abusar de você. 

- eu já gostei muito dela, não vai ser abuso nenhum não falei antes porque você sabe que eu tenho um ciúmes de filha - any entregou a menina a ela e subiram, se sentou pra dar de mamar e peguena se agarrou com força ao seio dela. - oi de novo bebê, eu sou a sua tia dul, que vai te mimar muito viu? - deu um cheirinho na cabeça. - tem que escolher um nome any...

- acho que já escolhi.

- qual? 

- mesmo que não tenha sido por minha causa a sua filha tem uma parte do meu nome e você tá aí matando a fome da minha,  nada mais do que justo que eu a chame de mariana.

- aaa que meiga any! Obrigada. Viu seu nome agora é mariana - falou pra pequena. 

- se tudo der certo,  quer ser madrinha dela?

- lógico que tudo vai dar certo... seria uma honra né bebê?  - a menina dormiu e Dulce ficou mais um tempo a ninando antes de devolver. - toma seu tesouro. - any a pegou no colo e as duas desceram pra aproveitar a noite de natal com mais um membro na família.

No meio da semana Dulce, como prometido, tinha ido ao juizado com Any e as notícias eram boas, ela tinha por enquanto a guarda provisória, poncho chegaria dali a alguns dias e ela estava tão eufórica quanto nervosa sem saber como ele iria reagir ao encontrar seu apartamento de cabeça pra baixo.

- any...? Cheguei amor. Meu deus o que aconteceu aqui? - pegou o telefone e ligou pra Christopher - "Ucker? Você e a Dul brigaram,  alguma coisa assim?"

"Não cara, ta louco? A Dulce ta aqui do meu lado,  colocando a maría pra dormir" - franziu o cenho -

"Deixa eu falar com ela por favor?"

"Espera... `me dá ela amor,  o poncho quer falar contigo` `comigo? Nossa` "oi poncho,  que aconteceu?"

"Eu que te pergunto chego em casa e encontro uma explosão de coisas infantis,  vai viajar e deixar a giovanna aqui?  Porque amanhã é ano novo eu e any vamos dar plantão, e..."

"Lógico que eu não pretendo viajar e deixar a minha filha aí,  que tipo de mãe acha que eu sou? -Christopher a olhou confuso,  já pronto pra tomar o telefone da mão dela - e porque você chegou hoje? Não ia vir só pela manhã?"

"Tiveram que adiantar o vôo,  a previsão é de que uma nevada se aproxima lá. Não muda de assunto porque essas coisas estão aqui?"

"Pergunta pra tua esposa uai, porque eu teria alguma coisa a ver com isso?"

"Porque você é a única que tem um bebê?"

"Não sou não e vê se não vai com tudo pra cima dela por favor. A any precisa de apoio e não desses seus traumas com crianças,  achei que tivesse melhorado mas tô vendo que era mentira. Olha boa noite tá?" -desligou o telefone e deixou um alfonso confuso do outro lado da linha.

*No apartamento dos Uckermann*

- o que ele queria amor? - falou baixinho pra não acordar a filha que dormia em sua barriga.  

- ele chegou em casa viu as coisas que a Any comprou pra mari e achou que eram da gi, ele não pareceu reagir bem chris... Acha que devo ligar pra ela e avisar?

- só se for pra avisar que ele chegou, não devemos nos meter nisso

- é eu sei, mas vou ligar - saiu do quarto e ligou pra anahí que estava na casa da mãe e provavelmente voaria pro próprio apartamento depois da ligação. Quando voltou christopher também já dormia.

- deixa ela dormir aqui amor,  tá frio e aquele cobertorzinho de nada não esquenta - falou despertando quando sentiu que ela ia tirar giovanna de cima de si.

- aai você tá ficando um babão viu - riu - põe ela no meio vai,  senão amanhã acorda igual um idoso com dor nas costas. - ele obedeceu.

- dul?

- oi?

- eu quero outro filho...

- tá louco homem? - falou um pouco alto e ele fez sinal pra ela se calar. 

- é sério, fiquei com um pouco de inveja da any, aquela fase é tão gostosa...

- sabia que eu era o macho da relação, você parece uma mulher falando `-` - fez cara de assustada. 

- é sério amor, olha pra gi, ela tá crescendo tão rápido,  daqui uns dias tá indo pra escola precisa mais da gente... - fez bico. 

- ela só tem um ano e dois meses amor não surta... Ainda tem muita coisa pra gente curtir... - deu um selinho nele. 

- mas eu quero aquela sensação de pegar no colo o tempo todo por não saber andar... 

- tudo bem christina, vou pensar no seu caso e em alguns anos te dou outro bebê. 

- anos?

- chris...

- tá bom... - fez cara de cachorrinho

- não faz essa cara que eu me apaixono mais. - ele continuou fazendo e ela lhe deu um tapinha de leve - idiota... - riu - te amo.

- boa noite pequena - falou no ouvido - te amo.