- vadia oferecida!
- quanta falta de educação dulce maría, custava ser gentil com a moça?
- gentil? "Foi um prazer Chris..." - falou imitando a mulher - me poupe se eu demorasse mais um pouco ela enfiava os peitos na sua cara mesmo com a minha filha aqui.
- olha por favor me poupe desse ciúmes besta certo? Ela não estava se oferecendo pra mim.
- ah não? Vai defender a amiguinha?
- toma - entregou a chave do carro pra ela - eu vou de táxi. - saiu deixando uma dulce arrependida.
- será que eu falei demais? - falou pra neném já acordada coçando os olhos - te acordei né princesa? Desculpa a mamãe.
- papa
- papai foi pra casa amor, vamos também... - se levantou e antes de chegar ao carro o telefone tocou.
- oi mai...
- "a any ta aqui te esperando disse que não tinha ninguém no teu apartamento. Onde está?"
- ai meu deus me esqueci completamente da any, vou indo mai quando chegar te explico.
- ai Dulce como pode ser tão implicante assim? - falou com gustavo em seu colo mechendo no celular
- você fala isso mas é muito pior que tá Anahí - dava mama pra mariana
- dessa vez tenho que concordar com a any, dul. Se foi como você mesma falou a moça nem tava fazendo nada com ele. Vai ver ela achou a gi bonita não é dinda? - falou pra giovanna
- dáa - apontou pro celular
- não pode filha - dul falou de onde estava sentada. - mas ela era bonita. E era loira, vocês sabem da queda do Christopher por loiras, principalmente você any...
- ei ei ei, o que a gente teve foi um namorico certo? E o Christopher te respeita muito. Desde que ele entrou nesse relacionamento, meu deus respira "dulce".
- e você, não vai falar nada? - dulce falou pra mai.
- acho que ela está certa, deveria ter mais confiança em si mesma - dulce deu de ombros.
- acho que vou falar com ele... - deu um meio sorriso.
- faz isso deixa a gi comigo... - mai falou.
- er... any - olhou pra mariana
- aah sim! tavinho você zanga se a tia te tirar do colo?
- não titia - falou entretido no celular e desceu, any pegou a filha.
- obrigada de novo dul
- não há de quê, nasci pra ser uma vaquinha mesmo - as três riram - bom gente, vou indo lá. Daqui a pouco eu pego ela.
- mamãe... - fez bico
- mamãe já volta bebê, fica com a tia mai.
- não mamã... - estendeu os braços.
- ô bebê... então vamos - pegou ela - não chora assim filha mamãe não gosta de te ver chorar - enxugou as lágrimas.
- ai essa mãe babona! - mai falou rindo e dulce deu a língua.
- Tchau gente.
- Tchau... - saiu e seguiu pro próprio apartamento, christopher já havia chegado estava esparramado no sofá vendo uma série policial. Ia colocar a filha no chiqueirinho mas ela ficou a chamando então desistiu e decidiu deixá-la no colo mesmo.
- Christopher... - ele olhou pra ela.
- sim?
- a gente precisa conversar - fez menção pra ela falar - me desculpa pela cena no parque... - falou nervosa mechendo na roupinha da filha.
- tudo bem - falou seco olhando pra televisão
- não Chris, eu sei que não tá... me olha direito - ele olhou pra ela
- porque faz isso ein dulce? Fica com essa desconfiança... isso fere mais a mim do que a você sabia? Acha mesmo que eu daria mole pra alguma mulher, ainda mais estando com a nossa filha? - ela acenou negativamente - e então o que?
- fiquei chateada porque saiu sem mim e eu estou na tpm, não me leva a mal.
- ela é lésbica
- como?
- a moça do parque é lésbica, ela e a companheira estão tentando ter um bebê.
- nossa que mancada - bateu na testa. - me desculpa bebê - falou manhosa.
- desculpo furacão dulce - riu e a puxou pro colo - só não faz mais isso não... - assentiu e ele pegou a mão dela que estava livre dando um beijo leve na ponta dos dedos.
- te amo viu?
- te amo - ele falou dando um selinho.
- bebê, fica um pouco com o papai, mamãe vai pegar seu lanchinho. - foi colocando ela no colo de chris.
- não...
- ô filhinha por que você ta assim hoje ein?
- ela tá sentindo alguma coisa?
- não, acho que não, deve ser ciúmes porque eu estava lá na mai dando mama pra mari.
- aah até nisso ela é igual a você...
- azar o seu, duas mulheres ciumentas na mesma casa. - deu língua
- tô lascad* mesmo...
- Christopher!
- que foi?
- falando palavrão na frente da menina. - tampando os ouvidos da filha
- mas lascad* não é palavrão amor...
- de novo? - fuzilou ele com os olhos
- dulce! - arregalou os olhos
- não quero saber de palavrões nessa casa!
- ok capitã! - fez continência.
- bobo - soltou um beijo - amor... pega um iogurte pra ela?
- pego - levantou e voltou com o pontinho e uma colher
- olha o aviãozinho... - falou com a colher - abre a boca bebê
- não mamã...
- ôwn chatinha de mãe o que meu bebê quer ein? - ela enfiou a mãozinha puxando a alça da blusa. Dulce olhou pra christopher...
- é normal amor, ela acha que não é mais o seu bebê é isso.
- e eu devo deixar?
- deixa
- toma mocinha... - abaixou a blusa.
- é verdade
- o que que é verdade?
- ela ainda é o nosso bebê, tagarela e anda sozinha, mas ainda é nosso bebê. - dulce sorriu olhando pra filha que riu pra ela.
- é sim, meus dois bebês... - soltou um beijo pra ele.