Fanfics Brasil - Cap.14 As Escolhas

Fanfic: As Escolhas


Capítulo: Cap.14

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Pablo resolveu ir no banco de trás junto com a filha que dormia feito um anjinho. Tinha medo do que estar tão perto de Eduarda poderia lhe causar. Ainda mais quando as roupas totalmente enxarcadas de Eduarda marcavam tão bem o corpo perfeito dela.



- Então, jura que você vai me dar mesmo o endereço da casa de vocês, Fehar? - eduarda sorriu pra ele - pensei que isso ia muito além do que sua antipatia por mim permitia.



- Na verdade, minha antipatia por você sabe perfeitamente que você vai ficar o mais longe possível da minha casa - Pablo viu o sorriso de Eduarda sumir - afinal, não há nada no mundo que você queira ver menos do que eu e a Helena, não é mesmo?



Eduarda respirou fundo. Ela queria que as palavras dele não doessem tanto quanto doiam.



- Já parou pra pensar que talvez você não esteja sempre certo, Fehar? - Eduarda ligou o aquecedor do carro - eu estou apenas tentando ser gentil, não precisa vim com sete pedras na mão



- Esse é o problema, Eduarda, você está sendo gentil - Pablo olhou pela janela do carro - Sabe o que aconteceu da última vez em que você foi gentil comigo?



Pablo estava fazendo um tremendo esforço pra ser duro com ela, pra não deixar ela perceber o quanto ela ainda mexia com ele.



- Ok, já entendi - Eduarda apertou firmemente o volante - sem conversas por aqui.



- Você quer conversar? Então por que não começa contando como o salário de garçonete consegue comprar um carro como esse? - Pablo riu secamente - Por acaso, você anda estorquindo a dona do restaurante ou dormindo com um velho rico?



- Fehar, eu acho melhor...



- Porque, se você tiver dormindo com um velho rico - a voz de Pablo ficava ainda mais ríspida à medida que ele falava - eu acho melhor avisar pra ele tomar cuidado pra não te engravidar. Senão ele vai ficar sozinho e com um bebê nos braços.



- Já chega, Fehar - Eduarda tentou segurara as lágrimas que estavam querendo vim - não que isso seja da sua conta, é claro, mas eu não estou dormindo com ninguém.



Pablo sorriu discretamente. Por mais que tentasse negar pra si mesmo, ele tinha adorado saber que ela também estava sozinha.



- E a dona do restaraunte, que supostamente eu estaria estorquindo, é a minha mãe - Eduarda queria sair correndo daquele carro - então, que tal você me acusar de uma crime mais convincente?



Espera aí, ela tinha dito que era filha da dona do DiLordes? Mas a dona do restaurante era mulher do senhor Maceoli. Se ela era filha dela...



-Você é filha de Manuel Maceoli? - Pablo coçou a cabeça - o dono da indústria de cerâmica?



- Sou - Eduarda tinha chegado ao endereço que Pablo tinha lhe dado e tinha estacionado em frente a uma casa grandiosa - chegamos



Pablo não percebeu que já estava em casa. Não poderia ser ela.



- E ele só tem você de filha?



- Sim, eu sou filha única - Eduarda tirou o cinto e virou pra ele - por que tantas perguntas?



- Porque eu sou o arquiteto responsável pela construção da loja -Pablo deu um risinho sádico - isso significa que...



- A gente vai ter que trabalhar junto - Eduarda terminou a frase de Pablo



- Ótimo - Pablo finalmente.percebeu que estavam em frente a casa dele - era tudo o que eu merecia



- Eu vou pedir pro meu pai pra me botar em outro setor. Não se preocupe



- Não precisa, a obra já está quase terminada - Pablo deu um beijinho na cabeça de Helena, tinha que acordar a menina - e além do que, eu já trabalhei com gente bem pior do que você.



Eduarda tentou não olhar pra ele. Tentou sorrir e dizer algo espirituoso, mas doia demais escutar tudo aquilo. Doia ainda mais saber que ele estava certo em ser tão cruel com ela.



- Vamos, meu amor - Pablo alisou a cabeça de Helena - você tem que estar acordada pro papai te dar um bom banho quente e te colocar um pijama sequinho



Eduarda viu Helena abrir os olhinhos e olhar diretamente pra ela. A menina tinha os mesmos olhos cinzas do pai.



- A tia Duda trouxe a gente, papai? - Helena estendeu os braços pro pai



Pablo pegou a filha no braço e saiu do carro ao se certificar que não estava mais chovendo.



- Trouxe sim, meu amor - Pablo levou a filha em direção a janela do banco do motorista - como a gente diz pra tia Duda?



Eduarda abriu o vidro do motorista pra poder ver a menina melhor. Helena era linda, a união perfeita do que havia de mais bonito em Eduarda e em Pablo. Qualquer mulher se sentiria abençoada por ter uma filha como ela.



- Muito obigada, tia Duda - então Helena se esticou e deu um beijinho na bochecha de Eduarda - um dia você volta pra eu te mostar meus livos?



Eduarda sentiu uma intensa sensação de paz quando Helena beijou sua bochecha. Era como se um anjinho a tivesse tocado. Então ser mãe era aquilo?



- Claro, meu anjinho - sorriu pra Helena - qualquer dia desses, eu venho aqui.



-Pomete?  - Helena levantou a mãozinha direita



- Prometo - Eduarda imitou o gesto da menina



Pablo sorriu involuntariamente para Eduarda. Porque ele conhecia muito bem aquela mulher. Conhecia ela o suficiente pra saber que ela não estava mentindo, que ela realmente iria voltar pra ver os livros da Helena.



E por mais que ele não quisesse admitir, ele estava feliz demais por ter ela de volta.



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Autor(a): lindaflor2

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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- É mesmo lindo, mãe - Eduarda sentou em uma confortável poltrona - e incrivelmente grande também - O tamanho é culpa do seu pai - Soledad se sentou em uma poltrona do outro lado da sala - Você sabe como o Manuel gosta de esbanjar Eduarda riu. Ela tinha acabado de se mudar pro apartamento novo. Ele estava completamente mobilha ...


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