Fanfics Brasil - 10 Uma sedução arriscada (adaptada AyA)

Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: 10

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iza2500: Foi mesmo! haha Ponchito vai resgata-la, aqueles dois são tão orgulhosos ficam fazendo doce ao invez de se amarem logo hahah


franmarmentini: VERDADE acho que a Any deveria deixar de ser tão teimosa e dar amor e carinho pro Poncho...


 


Ele detectou certa surpresa, por parte do comandante, diante de sua resposta. É claro, ele era Alfonso Herrera. Não recolhia mulheres nem funcionários. Eles lhe eram entregues como qualquer outro pacote. E mesmo assim, lá estava ele, indo atrás daquela mulher. Mais uma vez. Aquilo era simplesmente inconcebível... Mas, ainda assim, ele o estava fazendo.
Foi quando avistou, finalmente, uma figura abrindo caminho teimosamente pelo mar.
– VAI ENTRAR na lancha, ou resolveu fazer isso a noite inteira?
Any o ignorou, ou, pelo menos, tentou.
– Estamos mais longe da praia do que parece – prosseguiu ele, comprimindo os lábios. – Sem falar na corrente. Se não tiver cuidado, poderá ser arrastada para o Egito.
Ela continuou nadando. Havia realmente beijado-o daquele jeito? Outra vez? Cádiz fora um caso atípico. Ele estivera tão diferente aquela noite, e tudo parecera tão orgânico, tão perdoável, dadas as circunstâncias... Mas não existia desculpa para o que acontecera naquele dia. Ela sabia muito bem a opinião que ele tinha a seu respeito. E mesmo assim, o beijara daquele jeito. Ardente, exigente e sensual...
Any jamais se perdoaria por aquilo.
– Prefiro mil vezes o Egito a um momento sequer a mais na sua companhia... – exclamou, mas ele a interrompeu com um estalar de dedos para o capitão que estava operando a lancha. O motor ganhou vida, abafando qualquer palavra que ela pudesse ter dito.
Any parou de nadar, olhando consternada e muito aborrecida para a pequena embarcação que girava em círculos concêntricos em torno dela. A água salgada bateu em seu rosto, e ela teve que esfregar os olhos. Quando voltou a abri-los, o motor já havia silenciado e a lancha estava perto demais, o que significava que Poncho também estava perto demais. Como ela podia estar no meio do oceano e ainda assim se sentir tão presa?
– Você está parecendo um guaxinim – disse ele, do seu modo rude, como se estivesse se sentindo pessoalmente ofendido.
– Oh – respondeu ela, numa voz frágil. – Esperava que eu mantivesse um rosto impecável enquanto nadava para salvar a minha vida?
Ela precisou lançar mão de todo o seu autocontrole para não esfregar os olhos outra vez, surpresa e levemente amedrontada diante da intensidade da própria vaidade.
– Não quero pensar na sua maquiagem agora – respondeu ele, naquele tom enganadoramente suave, o mesmo que fizera seus ossos amolecerem. – Quero fingir que isso jamais aconteceu e que eu nunca tive que ver nada além da máscara perfeitamente serena que você normalmente usa.
– Já eu, Senhor Herrera, não dou a mínima para o que você quer.
Aquilo o divertiu. Ela viu a versão dele de uma gargalhada se mover por aquele rosto feroz, fascinante; uma espécie de luz na escuridão, e teve que conter a sua reação, dizendo a si mesma que aquilo se devia ao mar, ao sal e ao cansaço, e não a ele. Não aos efeitos de um beijo que a água já deveria, há muito, ter enxaguado.
Deus, como ela mentia mal.
– O que lhe importa ou não está entre as principais coisas que não me interessam a seu respeito. – A boca dura dele se entortou em uma versão fria e predatória de um sorriso. Any teria preferido encarar um tubarão. Teria muito mais chances de sobreviver, se fosse aquele o caso. – Sei que é perfeitamente capaz de compreender o que estou dizendo, Srta. Portilla. Vou esperar.
Embora houvesse uma série de coisas que ela desejasse jogar na sua cara, ela engoliu em seco e reavaliou a situação. A verdade era que ela estava cansada. Exausta.
Tinha usado toda a sua energia para sobreviver durante aqueles últimos anos, e havia muito pouco dela ainda disponível, depois do que gastara naquele embate com Poncho.
Como que para enfatizar aquele pensamento, uma nova onda bateu em seu rosto, fazendo com que ela engasgasse levemente e então afundasse. Lá, durante um segundo, ela pôde flutuar sob a superfície e se permitir sentir o quanto estava quebrada, abatida. Arrasada por aquele dia confuso. Pelos longos anos que o haviam precedido. Pelos beijos que nunca deveriam ter acontecido e pelo irmão que jamais deveria tê-la deixado daquele modo.
Ela sentiu o seu corpo convulsionar como se estivesse chorando ali, debaixo da água. Como se estivesse finalmente cedido.
Aquilo fora demais. Cinco longos anos de preocupação e trabalho, imaginando futuros brilhantes nos quais ela jamais acreditara realmente. Não por inteiro, embora tivesse tentado. Quando Dominic se livrasse dos vícios, dissera ela a si mesma. Quando trabalhara tão duro porque o desejara, e não porque precisava fazê-lo. Havia sonhado muito e se convencido de que poderia acontecer, se ela trabalhasse o suficiente para isso. Sonhara deixar a sua infância corrompida para trás e alcançar algo mais brilhante, não é? Por que não aquilo, também?
E então chegara aquele dia terrível em que ela recebera a notícia de que Dominic estava morto. Havia tido que seguir o rastro de Poncho por meio de um mapa da Bélgica feito à mão, agindo como se o seu coração não tivesse sido arrancado do peito. Poncho não notara nenhuma diferença – ela não permitira que ele notasse o que quer que fosse. Assegurou-se de pagar todas as contas e dívidas de Dominic, enquanto um terrível pesar pairava sobre ela, à sua espera. Ela havia ignorado aquilo também. Dissera que era o seu trabalho ignorá-lo, fingir que estava tudo perfeitamente bem. Orgulhava-se de sua habilidade de ser perfeita para Poncho; de satisfazer as suas necessidades, independentemente do que estivesse acontecendo em sua vida.
Ler aquele e-mail, no início daquela manhã, em Londres, e enxergar a verdade a respeito de todos os seus anos passados com Poncho havia sido a gota d’água.
Parte dela quis simplesmente afundar, como uma pedra, ser envolvida pelo mar Adriático, e acabar com tudo aquilo. Simplesmente deixar-se ir. Dominic não havia feito o mesmo? O que ainda a prendia tão firmemente ao mundo, afinal?
Mas Poncho pensaria que aquilo dizia respeito a ele, e ela simplesmente não podia permitir uma coisa daquelas.
Ela se debateu, com força, e voltou para a superfície e para o sol, respirando fundo ao avistar Poncho. Ele ainda estava lá, evidentemente irritado, como se não fizesse a menor diferença se ela afundasse ou não, contanto que não atrapalhasse mais o seu dia.
De algum modo, aquilo era estimulante.
Ela não ia submergir outra vez, compreendeu Any, então, ao olhar para aquele homem por quem ela havia se sacrificado, dia após dia, graças à sua mente fantasiosa. Não ia se machucar, nem por Poncho nem por nada.
Como poderia se já estava despedaçada?
Havia uma força naquilo, pensou ela, tirando a água do rosto e fingindo não sentir o calor dos seus olhos que indicava que não era apenas a água do mar que ela estava esfregando.
Eu lhe prometo Dominic, pensou ela, ferozmente, fazendo a própria prece, que vou deixar esse homem e o levarei para Bora Bora, como você sempre quis. Eu o lançarei ao vento e à água, como jurei que faria. Depois disso, nós dois estaremos livres. Assim, ela engoliu as palavras amargas que teria gostado de jogar na cara dele e nadou até o outro lado da lancha e estendeu a mão para agarrar a sua lateral. Poncho se aproximou dela, tenso. Estava mais furioso do que ela jamais o havia visto.
– Está bem – disse ela, inclinando a cabeça para olhar para ele como se aquilo não tivesse a menor importância. – Eu vou entrar na lancha.
– Sei que vai – concordou ele, maviosamente. Furiosamente, pensou ela. – Mas enquanto a tenho aqui, Srta. Portilla quero estabelecer algumas condições, está bem?



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Autor(a): day

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Any afastou o cabelo do rosto. O coque que fizera cuidadosamente, aquela manhã, em Londres, já tinha se desfeito há muito tempo, e ela imaginou que aquela massa escura deveria estar pendendo sobre a sua cabeça como algas. Feliz, ela teve certeza de que Poncho desaprovaria aquilo profundamente. Aquele pequeno prazer permitiu que ela simplesmente ar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45

    Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36

    amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53

    voltei...

  • iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27

    amei o final,muito bom!

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33

    até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...

  • cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50

    Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.

  • franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19

    nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07

    pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25

    tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(


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