Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso
iza2500: hahaha daqui a pouco as coisas melhoram entre eles....
franmarmentini: hahaha ele vivem em pé de guerra .... logo logo eles se entendem....
Any VOLTOU mais tarde e adentrou o estúdio luxuoso, todo apainelado, em madeira escura, a fim de encontrá-lo, mas não estava “arrumada” como Poncho havia esperado. Ele estava de pé no deque, falando ao celular, naquele seu tom brusco. Ela, porém, não se aproximou para se inteirar do assunto. Não queria fazer nada que fazia antes, por isso, simplesmente esperou.
– Eu preciso desligar – disse ele, ao aparelho, sem tirar os olhos dela. – Posso saber que roupa é essa?
– Eu não sabia que deveria respeitar algum código de vestimenta – respondeu Any, como se não o tivesse compreendido. – A última mulher que eu vi neste barco, há cerca de uma hora, parecia achar que o fio dental era a última moda.
– Ela não está mais conosco – disse ele, estreitando os olhos. – Mas isso não explica por que você está vestida como se fosse…
Ele se deteve.
– Uma pessoa normal? – perguntou Any. Sabia que ele não ia aprovar a sua escolha e o havia feito deliberadamente. – Ora, Senhor Herrera, estamos em pleno século XXI. Esta não pode ser a primeira vez que vê uma mulher de jeans.
– É a primeira vez que eu vejo você de jeans – disse ele em um tom mais duro, tanto quanto o olhar dele, e o pulso de Any parecia acelerar sob a sua pele, arrepiando os seus braços. – Eu não tinha ideia de que o seu cabelo era tão longo.
Any deu de ombros como se estivesse completamente imune a ele e seguiu em frente, acomodando-se em uma das poltronas de pelúcia posicionada de modo a obter a melhor vista das amplas janelas do iate. Ele estava certo – ela sabia exatamente onde estavam as roupas extras. Tanto os itens que Poncho havia estocado para as suas inesperadas convidadas quanto o guarda-roupa que ele mantinha para si e para ela, caso os negócios os conduzissem até lá de surpresa.
E quando dizia estocadas por Poncho, queria dizer, é claro, por ela.
Any dispunha de tudo o que precisava para retomar o seu antigo papel de robô prestativo, mas não conseguira se convencer a fazê-lo.
Em vez disso, deixara o seu cabelo secar naturalmente, enquanto escolhia, lentamente, o que vestir – agora ele pendia em escuras ondas sobre as costas dela. Encontrara um jeans branco em um dos armários, bem mais justo do que ela gostaria e escolhido de acordo com as medidas da maioria das convidadas habituais de Poncho. Em outro, um adorável top, largo e solto, em um vibrante padrão azul e branco para fora do seu jeans. Ela ainda havia escolhido uma echarpe cinza ardósia para se proteger da brisa do mar e permanecido com os pés descalços e o rosto limpo.
Estava parecendo consigo mesma. Finalmente. Mas Poncho a olhava como se ela fosse um fantasma.
– Essa é uma nova versão sua a bordo, Srta. Portilla? – perguntou ele, com uma voz que reverberou pelo recinto silencioso, fazendo o coração dela saltar dentro do peito. – Outra desesperada tentativa de atrair a minha atenção?
– Foi você quem quis conversar, não eu – respondeu ela, forjando um sorriso frio. – Eu teria ficado perfeitamente feliz em me retirar do foco de sua atenção. Para sempre.
O músculo do maxilar de Poncho se moveu.
– E se eu triplicar o seu salário? Você disse que morava em uma quitinete alugada? Eu lhe comprarei um apartamento. Uma cobertura, se você quiser. Escolha o bairro de Londres que preferir.
Grande parte dela desejava aquilo. Quem não desejaria? Ele estava lhe oferecendo uma vida inteiramente diferente pelo mesmo trabalho que ela sempre gostara muito, até hoje.
Mas… E depois? Perguntou ela a si mesma. Aquela sugestão não passava de uma maneira refinada de prostituição. Ela se entregaria a ele, que lhe pagaria por isso.
Ela enxergou tudo muito claramente e ficou enjoada. Seria mais fácil se pudesse fazer aquilo simplesmente pelo dinheiro, porém ela já havia ido longe demais. Pelo menos agora, pensou ela, já sabia de tudo. Era um começo.
– Eu não quero morar em Londres – disse-lhe ela, ignorando o modo como seu estômago se revirou e seu coração pareceu uivar. – Não quero um apartamento.
– Onde, então? – Ele arqueou uma sobrancelha. – Está pensando em uma casa? Uma propriedade? Uma ilha particular? Acho que disponho de todas essas opções.
– É verdade – respondeu ela. – Você tem 16 residências. Tem também três ilhas particulares, bem como uma modesta coleção de atóis, ao menos, segundo os últimos dados. Você sempre adquire algo novo, não é?
Poncho se apoiou na ampla mesa que se estendia pelo centro do recinto como se fosse um trono, onde ele esperava ser venerado, e cruzou os braços. Any não pôde negar a intensidade daquele olhar. Era como um fogo que a atingiu até as solas dos pés descalços, embora ela não tivesse ideia do que ele estava enxergando.
– Escolha um deles.
Era uma ordem.
– Você não pode me comprar de volta – disse Any, num tom tão tranqüilo quanto o dele. – Eu não quero o seu dinheiro.
– Todos têm um preço, Srta. Portilla, especialmente aqueles que alegam não ter um.
– Sim – disse ela, remexendo-se em sua cadeira, inquieta. Queria já ter passado por tudo aquilo e encontrado forças para enfrentá-lo e ir embora. – Sei muito bem como você age. Mas eu não tenho mais família para ser ameaçada ou salva. Não tenho dívida alguma de que você possa se valer a seu favor. Nenhum segredo sujo que você possa ameaçar expor ou esconder mais profundamente. Nada pode me forçar a aceitar de volta um emprego que não me interessa mais.
Ele apenas a olhou daquela sua maneira característica, como se não desse a menor importância para o que ela havia dito. Estava inamovível.
Any foi tomada por uma agitação desesperada e não conseguiu mais permanecer sentada, por isso se levantou e se afastou dele.
– Srta. Portilla – começou ele, em um tom de voz que ela reconheceu imediatamente.
Aquele era o tom de voz que ele usava para envolver as suas vítimas antes de desferir o golpe mortal. Ela já o havia ouvido em centenas de salas de reuniões e em milhares de videoconferências.
– Por que está fazendo isto? – perguntou ela, cerrando os punhos e sentindo um calor escaldante no fundo dos olhos.
– Eu já lhe disse – respondeu ele impacientemente, em um tom frio e ameaçador, enquanto ela se sentia quebrada em mil pedaços. – Você é a melhor assistente pessoal que eu já tive. Isso não é um elogio, mas uma constatação.
– Isso pode ser verdade, mas você poderia ter me substituído por 15 assistentes perfeitas, todas treinadas e prontas para servi-lo na mesma hora. Poderia ter me substituído por qualquer pessoa do mundo. Não há nada que justifique o que está fazendo. Não existia explicação há três anos e não há agora!
– Ao que parece – disse ele, friamente –, seu preço é mais alto que o da maioria.
– Isso é insano. – Ela balançou o cabelo para afastá-lo do rosto e proibiu a si mesma de cair em prantos. – Você não precisa de mim.
– Mas eu a quero.
Any decidiu parar de tentar se conter. De que adiantava tudo aquilo, afinal?
– Havia uma pessoa que eu amava. Uma pessoa que eu perdi. Anos que eu jamais poderei recuperar. – Ela não se importou que sua voz estivesse trêmula e alta e que seus olhos estivessem molhados. Não se importou com o que ele pudesse ver quando olhasse para ela, nem que pudesse suspeitar que ela estivesse falando a respeito de alguém que não o seu irmão. – Não há nenhum dinheiro no mundo que você possa consertar o que se quebrou. Nada me fará reaver o que perdi... O que foi tirado de mim. – Pior, o que ela dera a ele, tola que fora. – Quero desaparecer para um mundo onde Alfonso Herrera não tem nenhuma importância, nem para mim, nem para ninguém mais.
Aquilo era o principal.
A verdade é que ele não precisaria ter lhe oferecido os seus apartamentos, propriedades, ou ilhas. Bastaria que lhe tivesse dito que a queria… A masoquista que havia dentro dela sabia muito bem que trabalharia para ele, até mesmo de graça, se Poncho a desejasse daquele modo.
Mas ele não queria ninguém assim. Especialmente não a ela. Any podia dizer a si mesma que Poncho era incapaz de um sentimento como aquele, que ele nunca havia amado ninguém, nem jamais amaria... Mas aquilo seria dourar a pílula.
– Você já deixou a sua posição bem clara – disse Poncho, depois de um momento de tensão.
– Então, por favor, deixe-me ir embora.
Fora muito mais difícil dizer tais palavras do que ela havia imaginado, e Any se odiou por isso.
Aquela estranha luz reapareceu nos olhos fascinantes dele, mas seu rosto pareceu se fechar logo em seguida, e ele se empertigou a fim de olhá-la de cima a baixo. Aquele era Alfonso Herrera, lembrou Any a si mesma, o homem que não deixava nada escapar. Que nunca se curvava nunca se comprometia. Ele simplesmente prosseguia até vencer.
– Você me deve duas semanas – disse ele, como se estivesse decretando uma sentença. – E eu não pretendo abrir mão delas. Você pode executar o seu trabalho durante esse período e cumprir as suas obrigações, ou eu simplesmente a manterei comigo como um cachorro, só de pirraça. – Ele, no entanto, parecia quase triste, o que provocou um frio na barriga de Any. Outra vez. E aquele terrível desejo que voltou a crescer dentro dela…
Poncho sorriu, como que de muito longe, frio e duro.
– A escolha é sua, Srta. Portilla.
Autor(a): day
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HEY GAROTAS VCS VIRAM ESSA ENTREVISTA???? http://www.youtube.com/watch?v=f_J9vyDRaAA#t=404http://www.youtube.com/watch?v=x7ILU3Hz05c Hummm não sei se é sindrome de traumada, mas achei um sorriso tão forçado do Poncho quando ele disse que a Anahi esta muito apasionada..... E o que é essa Perla??? Nem parece que que namora A ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45
Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.
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franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36
amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss
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franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53
voltei...
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iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27
amei o final,muito bom!
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franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51
Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)
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franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33
até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...
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cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50
Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.
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franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19
nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...
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franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07
pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(
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franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25
tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(