Fanfics Brasil - capitulo cinco Uma sedução arriscada (adaptada AyA)

Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: capitulo cinco

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franmarmentini: Esses dois tão enrolando demais, mas tambem ahora que as coisas esuqentarem não vai ter que segure ele hahaha Bjs Querida


 


CAPÍTULO CINCO


 



Poncho TOMOU seu expresso, tão negro e forte quanto o seu humor, e olhou para Anahi por sobre a borda de sua xícara quando ela apareceu para o café da manhã, no dia seguinte.
Ele havia passado o restante da noite às voltas com os fantasmas do passado.
Agora, sob a luz brilhante da manhã, Anahi parecia novamente à profissional impecável de sempre, o que Poncho achou profundamente irritante. A mulher que ele não havia conseguido deixar de tocar no terraço, em meio à escuridão, desaparecera, com seu cabelo livre daquele eterno coque, caindo macio sobre os seus ombros, envolta em seda, como um presente docemente perfumado, como se tudo não tivesse passado de um sonho.
Mas ele a queria, mesmo assim. Quisera-a então e ainda queria agora, como quer que ela se apresentasse.
– Nós vamos para Bora Bora – anunciou Poncho, sem preâmbulos. – Peça que o mordomo nos providencie o guarda-roupa apropriado.
Poderia ter entrado em pânico, pensou ele, com certo humor negro, se soubesse como fazê-lo. Como jamais havia experimentado algo tão confuso, Poncho apenas a observou caminhar na sua direção e disse a si mesmo que o desejo que latejava dentro dele não passava de indignação. Falta de sono. Qualquer coisa menos aquilo de que realmente se tratava.
Any se deteve, antes de se acomodar graciosamente no assento oposto ao dele, junto à mesinha próxima à janela, onde ele havia tomado o seu café da manhã. Poncho viu uma infinidade de emoções que não conseguiu identificar atravessar o rosto dela em um único instante, antes de Any encobri-la sob sua costumeira neutralidade.
Aquilo também o aborreceu.
– Aconteceu alguma coisa no Herrera Resort que necessite de sua atenção pessoal? – perguntou ela, inabalável, como se na noite passada não tivesse soado tão mobilizada.
Como se não tivesse falado com Poncho como se ele fosse o culpado de todo o seu desespero. Como se ele não a tivesse tocado como se ela fosse frágil, até mesmo preciosa.
Do que você tem tanto medo? Ele a ouviu perguntar outra vez, sentindo-se partir em dois.
– O hotel faz parte da Herrera Group – respondeu ele, em tom nada civilizado. – E por isso requer a minha atenção pessoal.
Os olhos excessivamente irônicos de Any encontraram os dele, e se mantiveram assim por algum tempo, até baixarem novamente em direção ao tablet que ela havia pousado sobre a mesa. Sorriu quando lhe foi oferecido um chá, mas dispensou a comida e, por alguma razão, o silêncio dela pareceu uma censura a Poncho.
– Nós vamos partir esta noite – disse ele, ainda tenso, porém bem mais educado que antes. Poncho não sabia por que estava reagindo timidamente, em vez de tomá-la em seus braços e dar vazão a toda àquela tensão sexual de uma vez por todas, como teria preferido. Não importava o que ela pensava dele, ou mesmo o que ele pensava de si mesmo. – Considere isso como um presente meu pelos seus anos de serviços prestados, se achar necessário.
Algo cintilou no olhar dela novamente, e então desapareceu por trás daquele muro de calma do qual Poncho estava descobrindo gostar cada vez menos. Ele se perguntou se ela estava tendo tanta dificuldade de manter aquele verniz cortês e profissional como ele de manter as suas mãos longe dela.
Ele duvidava.
– Esse “presente” será parte integrante das minhas duas últimas semanas? – perguntou ela, em um tom leve, mas com uma expressão de aço nos olhos. – Porque é esse o tempo de que dispõe Senhor Herrera, independentemente do que tenha escolhido fazer com ele.
– Você disse que queria ir para lá – lembrou Poncho, furioso por ela não aceitar o que ele estava relutando em admitir ser uma proposta de paz.
Algo no modo como ela havia lhe olhado, na noite anterior, tinha se infiltrado, fundo, na pele dele.
– É verdade – concordou ela, suavemente. – Mas eu nunca disse que queria ir para lá com você.
Ele não precisava tomar aquilo como uma ofensa, pensou Poncho. Afinal, ela só estava sendo franca. Ele já sabia o que Any pensava a seu respeito. Não deveria estar surpreso, se era esse o nome daquele sentimento estranho.
– A vida é toda feita de compromissos – disse Poncho, com um sotaque mais pronunciado do que deveria.
– Verdade? – perguntou Any. Os olhos dele procuraram os dela, que pareceu entre divertida e genuinamente confusa, o que só fez piorar as coisas. – Como você sabe?
Poncho afastou o restante de seu expresso e chegou à conclusão de que estava cansado, nada mais. Não havia nenhuma razão mais profunda para o que estava acontecendo. Ele não tinha conseguido dormir. Era por isso que estava tão confuso.
– Acho difícil acompanhar todas as suas acusações – disse ele, secamente. – Você acha que eu sou um sociopata, mas na noite passada disse-me também que eu tinha medo. Hoje, já sou uma pessoa não familiarizada com compromissos. Antes, eu era um Godzilla, não é verdade? – Ele ficou fascinado pelo rubor que tingiu o rosto de Any, e igualmente intrigado pelo modo como ela ajeitou os ombros, quase que se preparando para o ataque. – Acho que captei a sua opinião, Srta. Portilla. Eu sou um monstro sem igual.
Monstro. Aquela era apenas uma palavra, disse a si mesmo, enquanto ela ecoava fundo, dentro dele, fazendo-o se lembrar daquela cidadela nas montanhas da Espanha e do prazer perverso de seu avô em seu décimo oitavo aniversário.
É apenas uma palavra. Não significa nada.
– Você é um homem que supõe que sua vontade lhe permite fazer o que bem entende – disse Anahi, lentamente, como se estivesse considerando cada palavra cuidadosamente. – Você não mede as conseqüências do que faz.
Ela se serviu de um pouco de chá, olhou rapidamente para ele e então voltou a desviar o olhar.



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Autor(a): day

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45

    Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36

    amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53

    voltei...

  • iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27

    amei o final,muito bom!

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33

    até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...

  • cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50

    Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.

  • franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19

    nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07

    pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25

    tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(


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