Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso
franmarmentini:Verdade, ela merece que o Poncho de muito amor pra ela.....mas agora as coisas vão começar a equentar em Bora Bora (66)
CAPÍTULO SEIS
Any ACORDOU banhada pelos raios de sol que entravam por todos os lados do quarto. Aquilo lhe pareceu uma espécie de bênção, afastando quaisquer sombras remanescentes da longa noite anterior. Ela se esticou languidamente sobre o colchão macio e disse a si mesma que agora estava bem. Completamente recuperada.
Ela se levantou da cama e trocou de roupa lentamente, escolhendo algo adequado para o clima abafado. Acabou optando por uma calça solta de linho e uma blusa preta de alcinhas e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo.
O resultado a pensou, franzindo a testa ao olhar para o próprio reflexo, fora o mais próximo que ela poderia chegar de algo tropical e ao mesmo tempo profissional. Calçou ainda um par de chinelos de dedo e saiu. Lá fora, a tarde estava perfeita.
Any piscou por causa da claridade e avaliou os arredores.
Havia outro píer, um pouco mais afastado do seu bangalô, com pequenas embarcações atracadas na praia próxima. A água se estendia em todas as direções, naquele deslumbrante tom de turquesa, sob o seu bangalô, junto àquela que devia ser a mais famosa lagoa de Bora Bora.
Ela decidiu voltar ao casarão para comer alguma coisa e foi novamente tomada pela beleza daquilo que só havia registrado parcialmente na noite anterior.
Quando terminou de tomar o seu chá com torradas em um dos muitos terraços que davam para a água, ela ficou inquieta. Poncho não podia estar esperando que ela corresse para o trabalho depois de um vôo longo como aquele, a menos que o tivesse dito explicitamente, de modo que ela não se sentiu nem um pouco obrigada a procurá-lo imediatamente. Em vez disso, foi até o passadiço e seguiu por ele até chegar a um lugar cercado de palmeiras que se agitavam acima dela e flores de cores vibrantes que floresciam gloriosamente de cada um dos lados do calçadão.
Ela ouviu os passarinhos cantando e as ondas batendo na praia. Não era de admirar que Dominic tivesse desejado que aquele fosse o local de seu descanso final.
O sol aquecia o seu rosto e a brisa acariciava a sua pele. Ela estava serena. Em paz.
Tudo que você precisava era de uma boa noite de sono, disse Any a si mesma, com firmeza.
Assim que o casarão voltou a entrar no seu campo de visão, ela percebeu que havia toda uma região que ainda não tinha explorado. Foi só quando se deteve para vê-lo mais de perto que se deu conta de que aquilo que parecia uma ala em separado era, de fato, a suíte máster de Poncho.
As paredes vazadas permitiram que ela entrasse facilmente. O espaço era arejado, com toques masculinos, cores escuras e linhas clean, mas a peça central era a cama enorme que dominava o quarto. Poncho dormiu aqui na noite passada, sussurrou uma voz dentro dela. Ou talvez mais recentemente, já que a colcha branca estava afastada e os travesseiros, amassados.
Subitamente, Any ficou toda quente. E então, novamente fria. Quase como se estivesse com febre.
Ela estendeu a mão e traçou o contorno do travesseiro mais próximo com a ponta de seu dedo, imaginando o seu corpo moreno nu contra os lençóis alvos. Any sentiu seu corpo amolecer, enquanto as imagens corriam em sua mente...
Any se deteve na porta do escritório todo equipado, vendo-o franzir a testa com a atenção voltada para seu laptop e o celular junto à orelha, como de costume. Seu cabelo estava despenteado, como se tivesse ficado horas passando os dedos pelos fios e ele não havia feito a barba. Aquilo fazia com que Poncho parecesse ainda mais intenso e sexy que o habitual. Imprevisível, irascível.
– Você não compreendeu – dizia ele num francês frio. – Não é uma questão de abrirmos ou não uma fábrica em Singapura. Suspeito, porém, que isso seja de grande importância para você. Talvez queira repensar a sua tática?
Ele brilhava sob a luz dourada do sol que raiava por trás dele. Parecia terrível e maravilhoso como os antigos deuses, perigosos e poderosos. A tempestade dentro dela voltou novamente à vida.
Poncho ergueu a cabeça e seus olhares se cruzaram. Ela sentiu um frio na barriga e parou de enganar a si mesma quanto à serenidade e uma boa noite de sono. Era como se ele estivesse dentro dela, provocando-a.
Ele a olhou como se ela estivesse nua e debaixo dele, e Any não pôde deixar de desejar que aquilo fosse verdade, por mais que odiasse a si mesma por sua eterna fraqueza.
Poncho se recostou na cadeira, com os olhos fixos nos dela, ao terminar a ligação de maneira abrupta. Ele jogou o celular na mesa à sua frente e a olhou com os olhos castanhos esverdiados estreitados e astutos. Sua pele morena parecia ainda mais escura em contraste com a camisa solta que estava usando, fazendo com que fosse impossível não notar os seus braços musculosos e aquele peito perfeito. Os seios dela incharam e suas mãos ficaram úmidas.
Lá estava aquele desejo despertando para a vida em seu ventre.
– Henri ainda está lhe causando problemas? – perguntou ela, determinada a ignorar o que estava acontecendo com ela.
– Sim – respondeu Poncho, embora o modo como estivesse olhando para ela a fizesse supor que ele não estava pensando em Henri nem no projeto em Singapura. – Acho que ele já se convenceu de que eu não sou, de fato, o maior acionista no momento.
– Você já esperava por isso – lembrou Any, passando o dedo pelo batente de madeira escura.
Sua textura levemente áspera fez com que ela ficasse ainda mais excitada, como se, na verdade, estivesse lhe tocando.
Poncho se inclinou sobre o braço da cadeira e apoiou o queixo na mão, olhando-a de um modo que a deixou ciente de que ele era um dos homens mais poderosos do mundo e ela era… Apenas a pessoa que havia tentado desafiá-lo.
– O que está achando de Bora Bora? Está correspondendo às suas expectativas?
Any não estava conseguindo sustentar o olhar dele por mais de um segundo por vez, sem ter ideia do por que.
Era como se ele realmente a tivesse marcado na noite anterior, com aquele estranho e breve toque no escuro, e ela não soubesse mais como recuperar o equilíbrio. Não com ele à sua frente, como agora. Seus lábios formigaram com a lembrança.
– Eu não compreendo você – disse Any.
– Isso não é exatamente novidade – respondeu ele, secamente. – Eu sou um homem simples, no fundo. Gosto do que gosto e pronto. – Sua boca dura havia se curvado e seus olhos verdes intensos brilhavam. – Quero o que quero.
Any ignorou o modo como a voz dele baixou tão sugestivamente e as imagens que aquilo evocou na mente dela, fazendo as labaredas do desejo lamberem a sua pele.
– Você não vem aqui há anos. – Ela sabia que deveria se sentar junto a ele e fazer o seu trabalho adequadamente, mas não conseguia chegar tão perto assim. – Não desde que eu trabalho para você.
– A última vez foi há oito anos – concordou ele, emanando deliberadamente todo o seu poder na direção dela, enquanto aguardava –, quando comprei este lugar de um príncipe saudita.
Any mordeu o lábio inferior. Parecia impossível ficar junto dele sem que toda aquela emoção se agitasse dentro dela.
– De que adianta possuir belas propriedades, se você nunca as visita? – Sua voz deveria ter soado casual e não tão… crua, ferida. – E agora que está aqui, pela primeira vez, depois de quase uma década, você está sentado em um escritório, trabalhando, movendo todo o seu poder e dinheiro como em um eterno jogo de xadrez.
Ele voltou a olhá-la com a mesma expressão da noite anterior, como se tivesse tomado uma decisão. Any sentiu um arrepio lhe subir pelas costas quando Poncho se levantou e foi até ela.
COMENTEM^^
Autor(a): day
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franmarmentini:POSTADO ^^ Any teve que lutar para permanecer quieta e não sair em disparada.Ele se deteve a poucos centímetros dela e aquela sua boca cruel, brutalmente sensual e excessivamente perigosa se curvou levemente. Any reagiu àquilo como se ele tivesse pressionado novamente a mão contra o seu rosto, como fizera em Milão, p ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45
Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.
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franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36
amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss
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franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53
voltei...
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iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27
amei o final,muito bom!
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franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51
Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)
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franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33
até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...
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cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50
Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.
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franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19
nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...
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franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07
pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(
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franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25
tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(