Fanfics Brasil - 22 Uma sedução arriscada (adaptada AyA)

Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: 22

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franmarmentini:POSTADO ^^


 


Any teve que lutar para permanecer quieta e não sair em disparada.
Ele se deteve a poucos centímetros dela e aquela sua boca cruel, brutalmente sensual e excessivamente perigosa se curvou levemente. Any reagiu àquilo como se ele tivesse pressionado novamente a mão contra o seu rosto, como fizera em Milão, passando o polegar pela sua boca. Seu sangue se aqueceu nas veias e sua pele se retesou sobre o corpo, e quando ela estendeu a mão na direção do batente da porta, outra vez, foi para se apoiar, pois suas pernas já não pareciam mais capazes de mantê-la de pé.
– Agradeço a sua preocupação – disse Poncho, naquela voz maviosa que provocava reações intensas na pele ultra-sensível dela. – É uma pena que você insista em me deixar. Nós poderíamos jogar xadrez com as minhas propriedades juntos.
– A ideia é adorável – respondeu ela, sem fazer o menor esforço para esconder a sua insinceridade –, mas eu sou péssima no xadrez.
– Acho difícil acreditar nisso. – Any teve a sensação de que ele estava quase sorrindo. – Você está sempre ao menos seis lances à frente do adversário.
Ela teve a mais estranha sensação de déjà vu por um momento e então compreendeu que ele a estava tratando como a uma pessoa e não como sua funcionária. A última vez em que havia feito aquilo, ele a provocara exatamente daquela maneira. Eles tinham sorrido, contado histórias um ao outro, compartilhado histórias ao longo de pequenas refeições e taças de vinho um pouco maiores. Ou ao menos, fora o que ela pensara. Assim havia sido o longo jantar em Cádiz, antes do fatídico caminho de volta, e Any não pôde conter o seu coração traiçoeiro e o modo como se desmanchara por ele novamente, como se não soubesse exatamente aonde momentos como aquele conduziriam.
– Eu não vim aqui para jogar – disse ela, em voz baixa, torcendo para que ele não ouvisse a irregularidade em sua voz. – Estou aqui para ser a sua assistente pessoal. A única alternativa que você me ofereceu foi ser o seu cachorro em uma coleira. É isso o que prefere?
O olhar dele se aqueceu, a ponto de ela quase não conseguir sustentá-lo, embora não tivesse desviado o olhar. A boca dele se contorceu. Any lembrou, tarde demais, que estava muito perto de sua potente masculinidade, engolindo em seco.
– Se quiser ser o meu cachorrinho, terá que ficar junto a mim, se sentar, se render – provocou ele.
E o pior foi que ela quase obedeceu.
– Agradeço a oferta – sussurrou Any, assim que conseguiu voltar a falar, embora mal conseguisse ouvir a própria voz –, mas eu passo.
Ela deveria ter se afastado, mas em vez disso permaneceu lá, paralisada. Enquanto isso Poncho cruzava a distância entre eles e estendia o braço por sobre a sua cabeça, para se apoiar contra o batente da porta e olhar diretamente para o rosto dela.
Any voltou a pensar nos antigos deuses, imprevisíveis, implacáveis e ferozes. Ele se inclinou, com os olhos escurecidos e aquele corpo de pecado, exalando poder.
Pior, ele olhou para ela como se a conhecesse pelo menos tão bem quanto ela o conhecia. Como se pudesse ler a sua mente tão facilmente quanto ela havia aprendido a ler a dele. A própria ideia era aterrorizante.
– Conte-me – disse ele, com uma voz ainda mais grave, e seus olhos verdes esverdeado tão quentes que ela chegou a temer que pudessem consumi-la. – Do que você está se escondendo?
POR UM momento, pareceu ter sofrido um golpe na boca do estômago. Logo em seguida, porém, Any piscou, e o rímel que Poncho havia passado a odiar borrou, e ela chegou até a produzir uma espécie de sorriso.
Aquilo poderia tê-lo irritado, mas ele já havia decidido que a teria independentemente dos jogos que ela lhe propusesse e estava disposto a lamber aquela parede até que ela caísse se fosse preciso.
– A única coisa de que estou me escondendo, no momento, é da nossa carga de trabalho – disse ela, com vivacidade. – Talvez devêssemos encarar isso.
– Esqueça o trabalho – rosnou ele, uma sentença que jamais havia saído de seus lábios antes. Ele não se permitiu avaliar as ramificações daquilo. Tudo em que parecia conseguir se concentrar era na mulher atordoante à sua frente, e no quanto ele a queria, apesar de todas as razões pelas quais aquilo não lhe parecia uma boa ideia. – Nós estamos em Bora Bora. O trabalho pode esperar.
– Como? – perguntou ela, parecendo horrorizada.
– De que adianta ser o chefe, se eu não posso decretar uma folga quando quero? – perguntou ele, lutando por alcançar um tom um pouco mais leve, e fracassando, a julgar pela expressão estampada no rosto dela. – Você não sugeriu a menos de cinco minutos que eu me divertisse no paraíso?
– E às favas com as conseqüências, é isso? – perguntou Any, devolvendo-lhe a pergunta, e os olhos dela faiscaram como se estivesse zangada com ele.
Poncho não compreendia o que estava acontecendo com ele, e certamente não compreendia por que tudo o que dizia a deixava tão infeliz ou furiosa, ou ambos, de uma só vez. Por que ela havia saltado do iate para fugir dele, e então olhara para ele num terraço italiano, às escuras, com o mundo estampado em seus olhos e falara de punição, fazendo com que ele se sentisse pequeno, três anos depois.
Ele não sabia lidar com incertezas.
Tudo o que conhecia era paixão, sexo e desejo.
Ele sabia querer, e por mais que ela alegasse odiá-lo, por mais que atirasse palavras ou sapatos nele, Poncho sabia que ela o queria tanto quanto ele a queria. Ele podia ver isso. Sempre vira se fosse honesto consigo mesmo.
E estava cansado de lutar contra a única coisa que o fazia sentir aquilo tudo.
– As conseqüências são menores para os homens – disse Poncho.



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Autor(a): day

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45

    Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36

    amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53

    voltei...

  • iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27

    amei o final,muito bom!

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33

    até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...

  • cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50

    Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.

  • franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19

    nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07

    pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25

    tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(


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