Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso
Ele já havia se decidido. Quando a deixara na noite anterior, apesar do modo como ansiara por tomá-la para si, quando se vira tratando sozinho da necessidade brutal que tinha dela, no chuveiro, ele soubera que já havia se decidido.
Ela iria deixá-lo de qualquer jeito. Por que, então, estava negando aquilo a si mesmo? Ele não era o tipo de homem que se abstinha do que queria.
Any piscou diante da arrogância dele, mas aquilo era bem melhor que as lágrimas dela, ou pior, aquela neutralidade forjada por ela.
Ele queria calor. Queria aquele fogo outra vez.
– Venha – disse ele. Era uma ordem. Ele não fingiu o contrário. – Beije-me.
Anahi arregalou os olhos e levou uma das mãos ao pescoço. Ele imaginou que poderia sentir o pulso dela, imaginando a sua própria mão ali, em vez da dela.
Ele quis pressionar a sua boca contra a pele de Any e saborear a excitação dela.
– O que você disse? – perguntou Any, com uma voz que era pouco mais que um suspiro.
– Você me ouviu.
– Eu não vou beijá-lo – disse ela, indignada.
Por trás daquilo, porém misturado àquilo, havia aquele calor que o consumia tanto quanto a ela. Any já era sua. Era apenas uma questão de tempo.
– Vai, sim, Anahi – prometeu ele. – Pode acreditar.
Any NÃO sabia por que estava fugindo dele. Seu coração batia com tanta força que fazia com que ela quase desmaiasse, e ainda assim, ela permaneceu ali, parada, olhando para ele, enquanto a incerteza e o desejo se concentravam entre as pernas dela, em um pulsar quente de desejo.
– Não me chame assim – disse ela, em vez de todas as outras coisas que poderia... deveria ter dito.
Qual era o problema dela? Por que não conseguia reunir força suficiente para se proteger como deveria?
– Pelo seu nome?
Ele estava tão perto, tão arrogante e seguro, que ficava cada vez mais difícil se lembrar de todas as razões pelas quais ela não deveria se permitir cair naquele precipício.
– Minha mãe era a única pessoa que me chamava assim – ela se viu contando, enquanto o seu corpo clamava por coisas que temia avaliar mais proximamente, e muito mais ainda de fazer. Ou de não fazer. – E eu não ponho os olhos nessa mulher há pelo menos dez anos.
– Any, então – disse ele, fazendo o nome de Any escorrer como mel de sua boca e deslizar por todo o corpo dela, ateando fogo a partes que ela mal sabia que existiam.
Any sabia que não deveria confiar em si mesma quando estava perto daquele homem. Haja visto o que acontecera por conta de um único beijo!
– Acho que você quer que eu a prenda em uma coleira, afinal, não é?
Não havia como negar a sensualidade daquela pergunta nem o efeito que tivera sobre ela.
Naquele momento, tudo o que havia no mundo era Poncho, roubando o seu fôlego e fazendo os seus olhos brilharem.
Ela deveria ter dito alguma coisa. Qualquer coisa.
Os olhos dele escureceram ao vê-la olhando para ele, lutando para recuperar o fôlego, incapaz de falar.
– Então venha. – Mais uma ordem que deveria tê-la deixado arrasada. A boca de Poncho se curvou com ironia... E incrível sensualidade, e aquelas sobrancelhas diabólicas se arquearam em desafio. – Na ponta dos pés.
Ela sentiu as palavras dele chamuscarem-na e soube, em uma explosão de clareza, que só havia um modo de dar fim àquilo. Ela o conhecia. Se realmente quisesse deixá-lo, se realmente quisesse se libertar do domínio dele, aquele seria o único modo de fazê-lo. Aquela era uma via de mão única. Não havia como dar meia-volta.
Por mais que aquilo lhe custasse.
– Bem? – perguntou ele, suavemente, provocando-a.
Any engoliu em seco. Ela sustentou o olhar dele por um longo momento, compreendendo que aquela era uma linha que jamais poderia ultrapassar. Havia passado três anos se recuperando de um único beijo e não podia imaginar o que aquilo poderia fazer com ela.
Mas aquilo não importava naquele momento. Poncho olhou-lhe com aquela autoconfiança masculina e a promessa de prazeres carnais, e ela soube que não queria mais fugir. Não depois de ter passado tanto tempo imaginando, fantasiando a respeito, ansiando por aquilo com todas as suas forças.
Quem se importa em como você o terá, contanto que o tenha? Perguntou uma voz dentro dela. Aquilo era uma estratégia, não uma rendição.
Any cruzou a distância que os separava, vendo a luz naqueles olhos fascinantes arder cada vez mais, à medida que se aproximava. Deslizou, então, as mãos sobre o peito dele, deleitando-se em seu calor e sua força.
Não havia como voltar atrás nem como seguir em frente sem aquilo. A verdade era que ela o queria. Sempre o quisera. Agora poderia ter Poncho do modo como sempre sonhara, desde Cádiz, e então a sua liberdade, em pouco mais de uma semana.
– Por favor, não me diga que pretende fazer tudo isso neste tedioso ritmo lento – disse Poncho. A curva em seus lábios indicava que ele a estava provocando, outra vez, e conectando-se com todos os pontos do corpo dela que ansiavam pelo seu toque, elevando ainda mais a temperatura dela. – Acho isso bem mais interessante nos filmes do que na vida real.
– Pelo amor de Deus – disse Any, deixando o papel de sua assistente finalmente de lado, naquele momento em que tudo entre eles estava mudando, certamente para pior, e ela não podia mais nem mesmo fingir se importar com isso. – Cale a boca!
E então Any ficou na ponta dos pés e moldou todo o seu corpo à extensão do de Poncho, sempre pressionando a sua boca contra a dele.
Autor(a): day
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
cayqueramos:POstado ^^ franmarmentini:Querida como vc foi a unica que comentou em todos os capitulos postado esse é especialmente dedicado a vc espero que goste bjs ^^ CAPÍTULO SETE O SABOR dela continuava exatamente como ele o havia guardado na lembrança. Melhor até. Tão quente e tão sua.Poncho passo ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45
Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.
-
franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36
amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss
-
franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53
voltei...
-
iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27
amei o final,muito bom!
-
franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51
Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)
-
franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33
até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...
-
cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50
Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.
-
franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19
nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...
-
franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07
pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(
-
franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25
tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(