Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso
- iza2500: hahaha sim muito caliente....
- franmarmentini:aiii que bom que vc gostou*----*, tomara que eles se acertem agora néh!
Daquela vez, ela pôde explorar toda a beleza do torso esguio de Poncho. Correu as mãos pelos peitorais firmes e então traçou um caminho até aquele abdômen de dar água na boca. Uma pele macia estendida sobre aço. Uma beleza masculina diferente de qualquer outra. Feroz e exigente. Ela se ergueu da cama para beijar o peito dele, sentir seu sabor, sua força incomparável, seu poder.
O ritmo começou a mudar, cada vez mais intensamente. Os ombros de Poncho bloquearam o restante do mundo, e ela se esqueceu de tudo o mais. Tudo com exceção dele.
Tudo com exceção da força selvagem do que estava acontecendo ali.
Ele baixou o seu corpo a fim de puxá-la para mais perto de si, e ela adorou sentir o peso dele contra si, pressionando-a contra a cama, fazendo com que ela se sentisse pequena e ainda assim venerada. Sentiu a respiração dele junto à sua orelha e então Poncho começou a murmurar palavras que ela não conhecia, em espanhol, junto ao seu pescoço, enquanto continuava investindo nela repetidas vezes. Ela enroscou as pernas em torno dos quadris dele e se agarrou, inteiramente entregue ao seu comando.
Quando ele levou a mão até o centro do seu desejo, alcançou o êxtase outra vez.
Prosseguiu, enquanto ela se desfazia em torno dele, até gritar o seu nome, enterrando o rosto entre seu pescoço e ombro. Mesmo em meio àquele transe, Any compreendeu que nada mais voltaria a ser como antes. Especialmente ela.
A VERSÃO de Poncho de se divertir no paraíso, conforme Any descobriu, sem muita surpresa, envolvia reduzir as horas de trabalho a algo como seis ou oito horas por dia, em vez de mais que o dobro disso.
– Que enorme sacrifício deve ser para você – a murmurou durante uma daquelas tardes de “folga”, ao anotar mais um ditado –, adotar o ritmo de trabalho de uma pessoa normal.
Poncho olhou para ela, um tanto divertido. Como estava encarando aquele período como uma espécie de férias, não havia se importado em abotoar a camisa, expondo o físico de dar água na boca e a pele morena. Graças à sua habilidade com o teclado, Any podia olhar para ele sem perder uma única palavra. Os pés de Poncho estavam cruzados sobre a mesa. Ele pareceria à própria encarnação da indolência, se não estivesse ditando uma série de ordens para todos os seus vice-presidentes ao redor do mundo.
– Você pode me distrair o quanto quiser agora – disse ele, assim que ela apertou a tecla “enviar”.
Any abriu a boca a fim de lhe oferecer alguma resistência, mas se deteve. O que tinha a perder?
Os negócios de Poncho prosseguiriam no mesmo ritmo de sempre, depois que aqueles dias estranhos chegassem ao fim, contudo ela nunca mais teria outra chance de tê-lo daquela maneira. Ela sentiu mais uma vez que estava reunindo lembranças daqueles momentos de intensa paixão para recorrer a eles mais tarde, quando estivesse sozinha. Quando estivesse livre. Quando não tivesse mais nada em que se agarrar, além das lembranças.
– Se insiste Senhor Herrera.
Ela deslizou da cadeira que havia puxado para junto da mesa, indo até o chão, sorrindo levemente quando o rosto dele ficou tenso de desejo.
Lentamente e sustentando o olhar de Poncho durante todo o tempo, ela rastejou por entre as pernas dele.
– Esta, por acaso, é a sua nova forma de tomar um ditado, Srta. Portilla? – perguntou, com a voz rouca, enquanto ela passava as mãos pelas coxas firmes e pelo abdômen dele, presa entre suas pernas, exatamente onde a queria. – Estou encantado com o novo método.
Any, então, estendeu a mão em direção à calça de Poncho e libertou o membro dele, tomando-o fundo em sua boca.
Ele gemeu e Any o venerou, saboreando a maciez aveludada dele, amando-o com sua boca, sua língua, mãos e lábios, conduzindo-o a um final atordoante, com as mãos enterradas no cabelo dela.
Eles foram assumindo uma espécie de rotina com o passar dos dias.
Poncho continuava sendo o chefe, apesar da enorme mudança ocorrida em seu relacionamento, o que poderia ter sido insustentável, caso ela não tivesse estabelecido para si mesma que era apenas o seu coração, e não a sua carreira que estava em jogo ali.
– Não faça isso com o seu cabelo – disse Poncho certa manhã, quando ela saía do chuveiro.
Ele estava junto à porta que conduzia ao seu quarto, com os olhos ardendo de paixão ao olhar para ela, vendo-a se enrolar em uma toalha. Poncho havia vestido outra daquelas calças de linho pelas quais optara por causa do calor, mas estava sem camisa, expondo toda aquela perfeição musculosa.
Eles acordaram ao raiar do sol e foram nadar na lagoa. Ele simplesmente a havia puxado para junto de si, baixado o seu biquíni e a penetrado, conduzindo ambos ao êxtase, naquela água clara e quente, enquanto o sol começava a iluminar o céu perfeito acima deles.
– Não fazer o quê? – perguntou ela.
Não podia ser saudável desejar alguém daquele jeito. Ela havia imaginado que dormiria com ele uma única vez.
Em vez disso, porém, você só fez piorarem as coisas, lembrou-lhe rapidamente aquela voz. Como se ela já não soubesse.
– Aquele coque – disse Poncho.
Uma expressão estranha cruzou o rosto dele, algo que ela poderia ter chamado de vulnerabilidade, caso se tratasse de outro homem.
– Eu gosto dele caído sobre os seus ombros. Gosto de passar as minhas mãos nele – disse Poncho, com a voz abafada, e então se virou e desapareceu, deixando Any fazer o que quisesse com aquilo.
Ela colocou o vestido longo, todo em tons de azul e amarelo vibrantes que havia adotado como o seu uniforme por lá, e passou os dedos pelo cabelo, ainda úmido, que caía sobre os ombros. Ela olhou para si mesma no grande espelho que dominava a parede mais próxima e mal conseguiu se reconhecer. A exposição ao sol havia propiciado o surgimento de sardas e aquele bronzeado em sua pele. Seus olhos estavam brilhantes, e sua boca, suave.
Estava à milhas de distância da antiga Any Portilla que ela se orgulhara de incorporar durante os cinco anos que trabalhara na Herrera Group.
Podia mentir e dizer a si mesma que aquilo se devia à influência da ilha, mas sabia que era Poncho quem estava provocando a sua mudança.
Ela só precisava se lembrar de que aquilo tudo era temporário.
Depois que voltasse a Londres, Any nunca mais se vestiria daquela maneira.
Assim como nunca mais interromperia uma sessão de ditado como fizera outro dia, ou deixaria o seu cabelo solto porque um homem lhe pedira que o fizesse. Nunca mais dormiria com o seu chefe, por mais que pudesse desejá-lo, e continuaria a trabalhar para ele. Mas estavam em Bora Bora, e era como se o que ela fizesse ali não contasse.
São só mais alguns dias, lembrou ela a si mesma, a caminho do escritório. Quando voltarmos para casa, será como se nada disso tivesse acontecido.
Any estava feliz por se permitir viver o momento, algo tão difícil para ela. Teria todo o restante de sua vida para se arrepender daquilo. Não fazia sentido começar a fazê-lo agora.
Mas era como se Poncho soubesse que havia algo que ela não tinha lhe contado, ou talvez também estivesse sentindo a pressão do caráter temporário daquela situação. Às vezes, ele meramente a erguia e a mantinha contra a parede mais próxima quando a queria, com uma expressão feroz ao penetrá-la, como se enxergasse o mesmo doloroso futuro diante de si. Em outras ocasiões, ele a despertava no meio da noite, repetidas vezes, para tocá-la e fazê-la transpor limites, como que para provar que podia fazê-lo. Como que para se certificar de que aquilo era real.
Certa tarde, depois de dar por terminado o seu dia de trabalho, Poncho a encontrou no pátio coberto, do lado de fora da biblioteca. Ele se deteve na entrada, por um longo momento, admirando-a, até Any pousar o seu romance e lhe dedicar toda a sua atenção.
– Precisa de alguma coisa? – perguntou ela, com um sorriso, pronta para mais uma série de comandos.
– Não sei como você faz isso.
A voz dele estava tensa e grave, fazendo-a estremecer.
– Ler?
Ele ignorou aquela provocação.
– Suas palavras, seus sorrisos. – Ele passou a mão pela barba cerrada, parecendo um pirata impiedoso. – Até mesmo na cama. Você vive se escondendo, não é?
O coração de Any bateu descompassado dentro do peito, e ela ouviu uma espécie de zumbido, como se toda uma série de alarmes tivesse sido disparada em torno deles. Sabia, porém, que se tratava apenas do som das ondas batendo na praia, dos pássaros cantando em cima das árvores e do vento dançando por entre as chaminés do terraço.
– Não sei o que você está querendo dizer.
– Eu quase acredito em você.
Poncho não parecia zangado. Ela teria sabido lidar melhor com ele, se esse fosse o caso. Ele, na verdade, parecia quase resignado. Toda aquela atenção perspicaz voltada para ela acabou por deixá-la em pânico.
Temendo, outra vez, o que ele pudesse enxergar.
– Eu não estou me escondendo. – Ela se levantou e abriu os braços para prová-lo. – Estou bem aqui.
Poncho sorriu, deixando-a sem fôlego.
– Está mesmo, Any? – perguntou ele, cruzando a distância que os separava.
Ela não respondeu, beijando-o em vez disso, com paixão. Desesperada. Com tudo o que era capaz de lhe dar.
Ele não disse mais nada.
Ouviu-a se ajoelhar no sofá, e a tomou por trás, pousando as mãos nos quadris dela e pressionando o peito contra as suas costas, enquanto a penetrava, fazendo-a gritar o nome dele, tendo apenas o mar brilhante por testemunha.
Quando ele baixou a cabeça, aninhando-a ao pescoço dele, exausto, depois da intensidade daquela paixão, ela disse a si mesma que aquela era mais uma vitória. Mais uma lembrança para a sua coleção.
COMENTEM^^
Autor(a): day
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
franmarmentini:Tomara néh!! CAPÍTULO OITO Any SE recostou em sua cadeira e olhou para o alto, ciente de que o tempo estava passando mesmo em momentos como aquele, em que se sentia completamente fora do tempo.Não se esqueça do que significa a palavra temporário, aconselhou ela a si mesma. Não finja que isso ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45
Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.
-
franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36
amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss
-
franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53
voltei...
-
iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27
amei o final,muito bom!
-
franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51
Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)
-
franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33
até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...
-
cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50
Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.
-
franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19
nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...
-
franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07
pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(
-
franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25
tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(