Fanfics Brasil - capitulo nove Uma sedução arriscada (adaptada AyA)

Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: capitulo nove

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  • cayqueramos: sim o Poncho ja ama a Any, ele sempre amou ela só não sabia disso

  • franmarmentini: A Any foi muito boba agora, o Poncho pedindo ela em casamento e ela quer ir embora hahaha


 


CAPÍTULO NOVE


 



SE AQUILO era gostar de alguém, pensou Poncho algumas semanas depois de ter retornado de Bora Bora e Any o haver deixado sem olhar para trás, ele estivera certo em desencorajar o desenvolvimento daquele sentimento durante toda sua vida adulta.
Quando eu decidir sabotá-lo, dissera ela, certa vez, não haverá nada de passivo nisso. Ele não pôde deixar de se perguntar se era àquilo que ela havia se referido. Aquela sensação… dolorosa de perda que tingia tudo de cinza.
Ele olhou feio para um dos muitos vice-presidentes do outro lado da sua ampla mesa em Londres, e conseguiu, de algum modo, conter o seu impulso de voar no pescoço do homem.
– Não compreendo por que estou tendo esta conversa com você – disse ele, friamente, tamborilando sobre o tampo de vidro da mesa. – Eu o contratei para tomar esse tipo de decisão sozinho.
Sabia que estava deixando de obter os resultados que Any podia ter obtido com alguns poucos sorrisos e uma palavra de apoio, mas não tinha o menor talento para aquilo.
Any havia desaparecido completamente depois que o seu avião tocara o solo britânico, exatamente como prometera fazer. Ele ainda não conseguia acreditar.
– É claro… – gaguejou o vice-presidente, em frente a ele. – É que você sempre quis saber de todos os detalhes das negociações em potencial...
– Isso foi antes – disse Poncho, com um suspiro, esfregando as têmporas. – Se isso for tudo…?
Ele se recostou em sua cadeira por trás da enorme mesa e observou o outro homem sair para a segurança da parte externa do escritório. Então, como um relógio, sua nova assistente surgiu, junto à porta, a fim de lhe passar sua agenda e mensagens.
Claire era tudo o que qualquer pessoa podia querer em uma assistente pessoal. A agência a havia enviado no dia em que ele voltara da Polinésia Francesa, e ela se saíra muito bem desde então. Aprendia rápido, estava ávida por agradar e não tremia cada vez que ele falava, como tantos de seus executivos. Era até bonita e sabia deixar os investidores em potencial e diferentes clientes à vontade. Ela já estava com ele há um mês e ele ainda não havia detectado nenhum furo sequer.
Exceto um. Ela não era Any. Não sabia como ele gostava do seu café, menos ainda como acalmar os membros de seu exigente conselho com aparente facilidade. Ele não lhe fazia perguntas nem pedia a sua opinião a respeito dos negócios. Nunca supusera que ela tivesse algum interesse genuíno nas longas conversas ao telefone com os executivos.
Any fora muito mais que uma assistente pessoal para ele. Fora sua parceira.
E ela já não estava mais presente agora, como se nunca tivesse feito parte da Herrera Group. Como se nunca tivesse estado com ele.
O que havia esperado? Continuava se fazendo aquela pergunta, sem nunca chegar a uma resposta. Any o odiava. Ela lhe dissera isso. Então ele tinha realmente acreditado que o sexo poderia mudar aquilo? Ou que aquilo pudesse mudar quem ele era... Quem sempre fora? Aquele monstro que nem mesmo sabia quando estava acabando com a vida da única coisa que realmente valorizara?
– Senhor Herrera? – perguntou Claire. Uma nota em sua voz sugeriu que aquela não era a primeira vez que ela dizia o seu nome. – Devo colocar o Sr. Young na linha?
Ele não estava sendo ele mesmo. Não o vinha sendo há algumas semanas e sabia muito bem daquilo.
– Sim – resmungou Poncho.
Não era culpa dela não ser Any. Ele tinha que lembrar a si mesmo daquilo. Várias vezes por dia.
Poncho cuidou do assunto com sua habitual falta de tato, ou clemência, e quando acabou se flagrou junto à grande janela que dava para a cidade. Olhava para a deprimente chuva britânica por vários minutos antes de lhe ocorrer que vinha fazendo aquilo com excessiva frequência, ultimamente.
Estava irritado consigo mesmo. Havia sofrido quando o seu avô o expulsara de sua vida? Não. Havia se esforçado e reconstruído a sua vida, trabalhado duro, e com o tempo, chegara a pensar que a traição do avô fora a melhor coisa que lhe acontecera.
Ainda assim, ele olhou pela janela e viu Any.
Eles haviam estendido uma toalha sobre a areia da praia, certa noite, em Bora Bora, cobertos apenas pela lua cheia e brilhante lá no céu.
Any se aninhara em seu ombro, ainda ofegante por causa da paixão que os havia feito arrancar as roupas às pressas e espalhá-las pela praia.
– Eu admito – dissera Poncho. – Nunca tive um cachorrinho como você.
– Quer dizer que eu sento e levanto melhor que todas as outras?
– Na verdade, estava pensando no quanto gosto quando você se rende – murmurara ele.
– Cuidado com o que você deseja – dissera ela, suavemente, com uma voz que não combinava com a expressão dos olhos dele.
– Não sei o que você está querendo dizer – respondera Poncho, estendendo a mão para ajeitar uma mecha de cabelo atrás de sua orelha. – Não há nada de errado em se render. Especialmente a mim.
– É fácil para você dizer isso. Você nunca teve esse prazer.
– É disso que tem medo? – perguntara ele, tranquilamente.
Ela soltara um pequeno som, como se tivesse rido, e então desviou o olhar.
– Meu irmão era um viciado – dissera ela, em tom de voz fraco, porém determinado. – Não sei por que tenho a sensação de traí-lo ao lhe contar isso.
Poncho não dissera nada. Apenas acariciara as suas costas e a mantivera junto de si, enquanto a ouvia. Ela lhe contara tudo a respeito das tentativas de Dominic de se recuperar, de suas inevitáveis recaídas. Contou-lhe como as coisas haviam sido antes, quando ela trabalhara em outros empregos e os deixara para correr até Dominic, só para ele mentir e partir o seu coração, repetidas vezes. Sobre o quão próxima tinha sido do irmão gêmeo outrora e como, por muito tempo, a única coisa que eles tiveram no mundo fora um ao outro.
– Mas isso não era exatamente verdade porque ele também tinha os seus vícios – dissera ela. – E sempre acabava por sucumbir a eles, por mais que alegasse que não queria fazê-lo. E então, um dia, ele simplesmente não conseguiu mais voltar.
Ele se virara e a rolara até ela deitar de costas de modo que pudesse olhá-la, avaliando o seu rosto, seus olhos.
Ela estendera a mão, cuidadosamente, como se ele fosse algo precioso para ela. Traçara a linha do maxilar dele, seu nariz, até mesmo a forma das sobrancelhas com a ponta dos seus dedos, e então os passou pelos lábios dele, curvando a boca levemente quando ele a mordiscou.
– Incapaz de resistir àquilo que você sabe que irá destruí-lo.
– Any – dissera ele, franzindo a testa. – Você certamente não acha...
Mas ela não o deixara terminar. Silenciara-o com um beijo quente e se movera contra ele, seduzindo-o com relativa facilidade. Ele havia se esquecido de tudo, até agora.
Estaria advertindo-o? Teria sabido que ia se infiltrar no sangue dele daquele jeito, envenenando-o, transformando-o em um estranho para si mesmo? Poncho franziu a testa, olhando para a chuva. Pela primeira vez, em quase 20 anos, ele se perguntou se valia à pena ter construído todo aquele enorme império. Seria capaz de trocar tudo aquilo, hoje, para ficar com ela.


 


 


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Autor(a): day

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franmarmentini: a web ja ta quase no fim, pode ter certeza que ele vai atrz dela ;)     O interfone tocou alto, atrás dele. Poncho não se moveu. Não sabia mais se estava furioso ou se havia se transformado em um resto do homem que tinha sido.Ele precisou de todas as suas forças para não colocar uma equipe de investigadores atr& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45

    Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36

    amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53

    voltei...

  • iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27

    amei o final,muito bom!

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33

    até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...

  • cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50

    Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.

  • franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19

    nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07

    pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25

    tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(


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