Fanfics Brasil - capitulo 2 Uma sedução arriscada (adaptada AyA)

Fanfic: Uma sedução arriscada (adaptada AyA) | Tema: anahi e alfonso


Capítulo: capitulo 2

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lisaponny123: eu só tenho essas dua Web, "Uma sedução arriscada" e "Apenas um reencontro", não quero escerver muitas web ao mesmo tempo, então quando uma acabar eu começo outra..
O Poncho é muito safado o que será que vai acontecer nessa viajem hein??? hahahaha Sim os dois se amam, mas são muito teimosos.
Mona "Daycris" é a abreviação do meus primeiros nome que é Dayane Cristiane, Enfim realmente vc é bem avansada para sua idade eu tenho 19 anos e não consigo falar de sexo tão abertamente como vc, hahaha...È muito bom saber que esta gostando das web *---*


 


CAPÍTULO DOIS


 



O HELICÓPTERO pousou no heliporto da coberta de proa do luxuoso iate que se deslocava suavemente. Ao notar que o piloto estava desligando os motores e se preparando para permanecer a bordo, Any concluiu que não tinha alternativa e desembarcou. Já deveria ter imaginado que Poncho faria algo daquele gênero.
Apesar de querer estar à milhas de distância dele, flagrou-se seguindo o seu passo determinado e atlético pelo deque, aborrecida demais para admirar o mar azul que os cercava por todos os lados e o que ela temia que fosse a Croácia, ao longe. A brisa marinha soltou algumas mechas do coque que ela havia prendido meticulosamente para enfrentar a garoa londrina, e Any, por força do hábito, passou por um momento de pânico, como se ainda estivesse preocupada com a possibilidade de deixar a desejar no que dizia respeito à sua aparência profissional.
– Isto é um rapto! – disse ela, mais uma vez.
Poncho voltou à cabeça lentamente na direção dela e a sua expressão fez com que todo o corpo dela se arrepiasse.
– Do que você está falando? – perguntou ele, maviosamente. Era um tom perigoso, mas ela não podia permitir que ele a intimidasse. – Ninguém a forçou a fazer esta viagem.
– Nós não estamos na Suíça – disse ela, tentando conter o pânico crescente. – A menos que eu esteja muito enganada, isto aqui é Dubrovnik.
Ela reconhecera a cidade de tetos vermelhos incrustada na costa do mar Adriático e não precisava que Poncho lhe confirmasse onde estavam. Sua vontade era lançá-lo naquelas águas e vê-lo ser consumido por elas, mas não ousava tocar em seus músculos lisos e macios.
Ele já devia ter planejado tudo desde o primeiro momento em que mencionara Zurique, antes, ainda, de eles pousarem naquele misterioso campo de pouso em algum ponto distante da Europa e ele apressá-la para dentro do helicóptero.
– Suíça? – perguntou ele, naquela voz enganadoramente suave. – Você deve ter entendido errado.
– Qual é exatamente o seu plano? – exclamou ela, já prestes a explodir. – Por acaso, virei a sua prisioneira?
– Como você é dramática – disse ele, dando-lhe a impressão de estar escolhendo as palavras cuidadosamente. – Como conseguiu esconder isso tão bem, durante tanto tempo?
– Você deve ter me confundido com outra pessoa. Eu não pretendo obedecê-lo cegamente...
– Tem certeza? – Aquele olhar verde intenso havia escurecido, aquecendo-a estranhamente, mas ela disse a si mesma que aquilo não passava de raiva. – Se não me falha a memória, a obediência é um de seus fortes.
– A obediência era o meu trabalho – disse ela, com resquícios de sua antiga frieza. – Mas eu pedi demissão.
Poncho olhou para ela por um longo e tenso momento.
– Seu pedido de demissão não foi aceito, Srta. Portilla – exclamou ele, feroz e autoritário, como se ela não devesse ousar mencionar aquele assunto outra vez, e lhe deu as costas, dando o assunto por encerrado.
Any permaneceu onde ele a deixara, sentindo-se um tanto tola e inapropriada em suas roupas de executiva e seus saltos altos. Ela tirou os sapatos, mantendo-os na mão, e inspirou o ar marinho, pressionando os dedos dos pés contra o deque frio, como que buscando alguma sustentação.
Apoiou os cotovelos no convés e admirou a vista, sentindo todo o seu esforço, angústia, sacrifício e frustração se revolverem em seu interior. A terrível verdade é que alguma parte dela desejava nunca ter descoberto nada. Agora que já abrira a porta para tudo o que havia reprimido por tanto tempo, não podia mais voltar atrás.
Não podia voltar no tempo e impedir que seu pai morresse quando ela e Dominic ainda eram crianças. Não podia impedir a sucessão de amantes de sua mãe, cada um mais depravado que o anterior, nem que o doce e sensível Dominic optasse pela alienação, envolvendo-se com drogas cada vez mais pesadas até que não houvesse mais nada a fazer a não ser esperar pelo trágico fim.
Ela respirou profunda e quase dolorosamente.
Estava livre de todas aquelas obrigações agora, mas também irrevogavelmente só.
Any mal se lembrava do pai, e a mãe não havia reconhecido a sua existência durante anos. Toda a sua vida se preocupara em lidar com a doença de Dominic, e agora que ele falecera não havia mais nada além de… silêncio. Mas ela o preencheria. Iria construir uma vida baseada, finalmente, naquilo que queria e não em uma oposição às escolhas de sua mãe, ou nas necessidades de Dominic.
Uma vida somente sua, como quer que ela fosse.
Tudo o que precisava fazer era escapar das mãos de Alfonso Herrera.
Uma nova onda de dor se abateu sobre ela, forte demais para que conseguisse afastá-la.
Poncho. Há três anos, ela tivera a impressão de ter enxergado algum lampejo de humanidade nele, uma indicação de que ele era bem mais que aquele homem que fingia ser em público. Havia construído todo um mundo imaginário de possibilidades baseado em uma conversa íntima compartilhada naquela noite e em um único beijo, despropositado e exageradamente apaixonado. Oh, como ela o desejara, como acreditara, enquanto ele, de tão pouco que se importava com ela, havia chegado ao ponto de impedir sua ascensão na Herrera Group.
A Srta. Portilla é uma assistente, escrevera ele em um e-mail endereçado ao Departamento de Recursos Humanos, pouco depois da noite em que ela, tão tolamente, acreditara ter mudado tudo entre eles. Candidatara-se à vaga pensando que já estava mais do que na hora de assumir o controle da própria carreira, em vez de meramente apoiar a de Poncho. Ela certamente não é uma vice-presidente. Procurem outra pessoa.
Poncho não havia escondido o que fizera. Por que deveria? As provas estiveram sempre ali no arquivo de Any, caso ela se desse ao trabalho de olhar. E ela não o havia feito até aquela pequena faxina que promovera no escritório. Tivera certeza de que tudo mudara entre eles depois de Cádiz, ainda que nada tivesse sido explicitado, e não se importara por não ter conseguido aquele emprego. Lutando para conter a raiva e as lágrimas humilhantes, ela jurou a si mesma que nunca mais seria tão tola.
Any flagrou-se em um dos vários salões do iate, todo em vidro e mármore, junto a uma ostensiva escada em espiral, tão gloriosamente luxuosa quanto todo o restante daquele verdadeiro castelo flutuante que Poncho ganhara de um oligarca russo em um jogo de cartas de fim de noite.
– Estava à mão – dissera ele, dando de ombros quando ela lhe perguntara por que acrescentara mais um iate à sua coleção. – Por isso o peguei.
Poncho estava lá, acompanhado de uma de suas amantes intercambiáveis e anônimas, toda derretida para cima dele, com seios turbinados e cabelo louro.
Ele havia tirado o paletó e estava deliciosamente amarrotado, com a camisa branca aberta na altura do colarinho e a pele morena parecendo brilhar. A moça fez beicinho e resmungou alguma coisa, aparentemente em tcheco, ao ver Any, como se fosse a sua presença o motivo de Poncho estar com toda a sua atenção voltada para a TV plana e não para os seus dotes.
Seu prazo de validade está expirando, pensou Any, impiedosamente, mas se conteve. Afinal, ela não estava competindo com aquela mulher.
Passara tempo demais dizendo a si mesma que não se importava que aquele homem que a beijara com tanto ardor e desejo em uma cidade antiga, e que a olhara como se ela fosse à única pessoa do mundo que realmente importasse para ele, se desse ao desfrute com todas aquelas mulheres anônimas. Por que se importaria? Tinha se debatido a respeito milhares de vezes, no meio da noite, sozinha em seu quarto, enquanto ele se esbaldava com a beldade do momento. O que nós compartilhamos é muito mais profundo que sexo…
Quanta desilusão.
Ela segurou um sapato em cada uma das mãos como duas armas em potencial, e se permitiu um momento de sombria diversão ao ver o olhar atento de Poncho se voltar rapidamente na direção dos saltos finos, como se tivesse enxergado a imagem que se formara na cabeça dela de enterrá-los fundo na sua jugular. Logo em seguida, porém, retornou às notícias sobre a bolsa, ignorando a ameaça e a ela também, com a maior facilidade.
Como sempre.
– Já se recuperou do seu pequeno ataque? – perguntou ele.
Any sentiu o coração acelerar, quase tremendo de raiva, não só dele, mas de si mesma, também.
– Por acaso pretende me manter presa aqui para sempre? Isso não me parece nada prático, já que as embarcações têm que atracar alguma hora e, além disso, eu sei nadar.
– Sugiro que respire fundo, Srta. Portilla – disse ele, sem se dar ao trabalho de olhar para ela. – Está ficando histérica.
Aquilo foi demais, finalmente. Sem pensar duas vezes, ela atirou um sapato na cabeça dele.


 


 


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Autor(a): day

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iza2500: hahaha a Anny é danada. O Poncho é frio com todo mundo, tem uma explicação pra isso, mas pra frente na história vc vai entender, então não é que ele quer trata-la mal ele apenas não sabe dar amor e carinho á alguem....   O sapato cortou o ar, e ela imaginou o salto que quase parecia brilhar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • hadassa04 Postado em 21/06/2014 - 00:19:45

    Day, minha menina super poderosa, estou tão triste e tão encantada, encantada com seu talento para escrever e triste porque conheci a maioria das suas fic tarde de mais, seria um prazer ler e comentar como faço com tantas outras, mais prometo compensar com PAIXÃO DE PELE, que também é maravilhosa envolvente e se tiver escrevendo outra me avise quero acompanhar tudo.

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:36:36

    amei a fic* que bom que eles ficaram juntinhos lindossssssssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 13/01/2014 - 00:05:53

    voltei...

  • iza2500 Postado em 27/12/2013 - 01:25:27

    amei o final,muito bom!

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 13:03:51

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 23:25:33

    até que enfim ela disse que o ama.....quero ver o que poncho vai fazer com esse sentimento agora...

  • cayqueramos Postado em 14/12/2013 - 21:41:50

    Poncho tem q ir atras dela e dizer q tambem ama ela.

  • franmarmentini Postado em 10/12/2013 - 23:07:19

    nossa...mas desse jeito será que ele não vai pisar nela... :( ele deveria ter ido atraz dela...

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:23:07

    pelo que estou vendo...um está de um lado desolado e o outro também :( quem vai dar o braço a torcer primeiro :(

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 12:22:25

    tadinha da any!!!!!!! não tem ninguem :(


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