Fanfic: Parece Amor (DyC) | Tema: Vondy - RBD

—AAAAAAAAAI! —eu  gritei colocando a mão embaixo da barriga-

—Calma querida! —Minha tia alisava meus cabelos.

Dr. Cadu me aplicou mais uma Ocitocina e não funcionava.

—Vamos esperar, você não tem passagem ainda Dulce, acho que vamos ter que tirar  essa menina a força. Bom... de qualquer forma nossa equipe já está preparada, se você decidir operar estamos prontos, se ela decidir vir também estamos prontos!

O soro não fazia efeito mais eu sentia uma dor do inferno. Aquilo eu não podia explicar como era, francamente, eu nunca senti isso na minha vida, eu gritava e minha tia alisava meus cabelos pra tentar me acalmar, não adiantava mas pelos menos ela estava ali, como sempre esteve comigo.

—Você não tem nem 1 de dilatação Dulce! —Dr Cadu me avisou.

Então porque tanta dor? Eu não conseguia nem fazer essa simples pergunta.

—Quer que eu te opere?

Apenas neguei com a cabeça, eu não conseguia falar.

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—Dulce não podemos mais esperar, vamos te operar ok?

Assenti. Christopher beijou minha testa.

—Fica calma! —ele disse e eu sorri.

Eu não estava nem um pouco nervosa. Ele parecia mais nervoso que eu.

—Fica calmo você! —acariciei o rosto dele e ele beijou minha mão—Confia em mim! —ele assentiu e me beijou.

POV Ucker

—Ninel vai furar o chão! —avisei já que ela não parava de andar—

Ela se sentou e eu continuei batendo as pernas uma na outra quando ouvimos um ruído estranho vindo do nosso lado. Olhei pro lado e era Léo roncando. Ninel bateu nele com a bolsa e eu levantei, quanto mais eu olhava no relógio a hora não passava. Se eu ainda conseguisse dormir que nem Léo pra hora passar mais rápido, mas nem isso eu conseguia. Me sentei de novo pela quinta vez.

—Para de ficar olhando a hora! —Ninel disse e eu abaixei o pulso—

—Se ela morrer vocês vão dizer o que pra tia Blanca? —Léo fez aquela pergunta absurda-

—Não seja estúpido! —eu disse.

—Cala a boca Leonardo! —Ninel disse com lágrimas nos olhos.

—Ta vendo o que você fez? —perguntei pra ele que parecia uma criança com demência todo tordo no sofá da sala de espera.

—Ai mão não seja dramática! A Dul não vai morrer!

A partir daí começamos a falar juntos.

—Se ela morrer, a culpa vai ser sua! —eu avisei—

—Não vai não.

—Vai pesar na sua consciência!

—Não vai não, eu só fiz uma pergunta!

—Pergunta idiota! Você ta me desesperando!

—Calem a boca os dois! —Ninel disse e nos calamos.

Um tempo depois Any, Poncho, Mai e Christian chegaram.

Alguns longos minutos se passaram e o Dr. veio nos dizer alguma coisa.

—As duas estão ótimas, ninguém pode entrar ainda porque a Dulce está sobre efeito de anestesia e a bebê está no berçário, vocês podem ir de dois em dois. A enfermeira vai mostrar.

Ai de repente todos começaram a falar juntos.

—Ok, eu vou primeiro porque eu sou o pai.

—Eu sou a tia! —disse Ninel.

—Eu sou a madrinha! —reclamou Any.

—Eu sou a melhor amiga! —Mai disse.

—Há há ha— Any gargalhou irônica.

—Vem cá eu não tenho o direito de ver minha filha?

—Eu sou o tio! —Léo disse e todos olhamos pra ele— Do bebê! —ele explicou.

—DA bebê! —Mai concertou.

—Ok—o Dr. disse— Porque não entra o pai e a avó? —ele sugeriu—

—Avó? —Ninel disse com a mão no peito. 

...