Fanfic: Parece Amor (DyC) | Tema: Vondy - RBD

Encarei o comprimido por um tempo.

-Vai Dul. –Léo disse levando um comprimido até a minha boca-

-Você vai gostar!

Fechei o olho e abri a boca e tomei o comprimido. Eles sorriram.

-Isso ai! –Cintia piscou pra mim-

Minutos depois nós estávamos nos divertindo como nunca, riamos de tudo e de nada, era alucinante e olha, eu tinha esquecido o Christopher.

Depois daquele dia, eu usei aquele comprimido sempre, não só ele mais muitas outras coisas, sempre que eu precisava esquecer alguma coisa, não só o Christopher mas também a minha mãe que estava me irritando mais que o normal. Eu, Cintia e Léo saíamos sempre, sempre em procura da mesma coisa, eu e Cintia não resolvíamos isso, a parte suja era Léo que fazia.

Numa dessas saídas eu, Cintia, Léo e uns amigos da faculdade, resolvemos ir na casa de um deles. Esse tal amigo não estava em casa, nós lógico já estávamos devidamente encharcados de anfetaminas e maconha. Rindo, alegres, livres. Um deles disse.

-Eu conheço um barzinho aqui que é "da hora".

Fomos.

Quando eu cheguei nesse bar que eu vi aquele monte de roqueiros, cabeludos tanto mulheres quanto homens, ouvindo Raul Seixas eu me senti em casa, pensei nossa encontrei minha família. Eram os meus iguais e nesse lugar que vou chamar simplesmente de Bar, fiz "morada",eu comecei a ir praticamente todas as noites.Eu consegui ficar mais livre.

Depois da faculdade já estava tudo combinado encontrávamos o resto do pessoal no meio do caminho, passávamos numa farmácia, comprávamos um vidro de uma anfetamina que usamos como se fosse bala doce realmente.Entre eles o artene e umas cartelas de optalidon havia tantos outros remédios que misturados a bebidas davam uma reação louca, até um xarope chamado Panbenyl, o Bentyl era outro que tinha uma reação estranha depois de ingerido ficávamos quase cegos. Nem sei se deveria citar o nome dessas remédios, mas vai, de repente serve como alerta. Chegávamos no bar, pedíamos uma cerveja pra começar e enchíamos os copos de anfetamina, 10 minutos depois já estava chapada, dava mais um tempo ia fumar maconha e assim ia até a hora de ir embora, meia noite uma hora por ai.
Minha vida estava assim : faculdade, só a matricula porque se fui uma semana às aulas depois que comecei com isso foi muito, e todas as noites no Bar de segunda a sexta, no sábado salão de rock e do domingo um show de rock em algum parque do México. Conheci todo tipo de pessoas.

POV Ucker

Dulce não atendia minhas ligações, eu não tinha notícias dela, não sabia se ainda estava no México ou não, mas também não importava, onde ela estivesse, quando eu descobrisse eu iria buscá-la. Eu perguntava a Anahi mas ela sempre dizia a mesma coisa: "Eu não posso dizer, eu prometi a ela" isso já estava me deixando cada vez mais nervoso e com raiva.

Sai do trabalho e fui direto pra casa, eu não tinha mais vontade de fazer nada. Estava assistindo TV quando a campahia tocou desesperadamente.Fui atentender.

-Preciso falar com você. –Anahi disse entrando disparada-

-Que foi?

-A Dul ta muito mal.

-Como assim? Any escuta, se for pra depois dizer que não pode me dizer nem começa.

-Não, Não... ela não tá bem, ela...

-Ela o que?

Ela respirou fundo.

-Ela ta se drogando.

-QUE? –gritei- Aonde ela está?

-Na casa da Cintia.

Anahi me deu o endereço e eu corri pra lá.

Continua....