Fanfic: Parece Amor (DyC) | Tema: Vondy - RBD

-Poxa amiga, sei que isso ainda te interessa então eu vou falar!

-Fala Any, ta me assustando cara!

-É que.. É que o Ucker ta estranho, ele não é o mesmo, ta bebendo muito. Ontem fomos falar com ele e ele nos ignorou, foi embora e hoje não foi trabalhar, Chris  disse que ele chega atrasado, isso quando vai e que tá...

-Tá o que?

-Não nada!

-Anahi fala!

-Não Dulce, não é nada!

-Anahi você vai falar!

-Ele... ele, Ai Dul vai fazer diferença?

-Vai!

Bufou.

-Diz!

-É que eu ainda não tenho certeza! Eu.. quando eu tiver certeza eu te digo, Bye! –desligou-

Sai do quarto e bati a porta do escritório do meu querido pai.

-Entra! –ele disse-

-Sou eu! –eu disse entrando-

-Oi minha filha, o que você quer?

-An Ér.. Pai que queria... na verdade eu, que queria te pergunta se me deixa viajar!

-Aonde que ir?

Respirei fundo.

-Ao México!

Finalmente me ancarou. Decidi dizer a verdade mesmo correndo o risco dele me proibir, o que tinha 99% de chance.

-É que a Any me disse que o Chris não está bem e eu queria vê-lo, eu sei que não vai deixar eu voltar pra terminar a faculdade mas eu queria só uns dias!

Ele ficou me aolhando e voltou a fazer o que fazia. Ok isso era um não, o que eu podia esperar, eu tentei, tentei se uma boa filha, abri a porta.

-Quando terminar de fazer suas malas me avisa que te levo ao aeroporto!

Arregalou os olhos e virei pra ele. Me aproximei da mesa.

-Obrigada Pai! –disse empolgada- Eu.. eu vou fazer minhas malas e já volto. –corri até a porta e fui pro meu quarto-

Fui até o closet peguei minha mala e sai jogando algumas coisas lá dentro, não dobrei porque eu não estava fazendo uma mala, eu estava fazendo um cesto de roupa suja, só que com roupas limpas. Fechei e joguei um sobretudo por cima do short e regata que eu estava usando, fechei os botões do mesmo, peguei meu notebook e enfiei embaixo das roupas junto com carregadores. Peguei tudo e desci, minha mãe sorria no pé da escada e eu a abracei.

-Boa viagem e se cuida! –não pode dar muita corda pra minha mãe, desde que voltei a falar com ela, ela não para de dar conselhos-

-Obrigada! Te amo!

-Eu também minha filha!

Sai de casa e entrei no carona do caveirão do meu pai, eu chamava o carro dele assim porque era todo blindado e era um carro alto, que nem o caveirão. No aeroporto meu pai exigiu que arrumassem uma passagem pra mim pro próximo voo, que seria em alguns minutos, nem parecia o meu pai de alguns meses, parecia o meu pai de quando eu tinha 15 anos.

-Obrigada pai, de verdade! –abracei ele e ele pareceu se assustar com meu gesto, mas retribuiu-

-Boa viagem! 

Entrei na área de ambarque e depois no avião e dormi até chegar no meu destino.

Continua....