Fanfic: Rivais no Amor / Portiñon y Uckerroni | Tema: RBD

– Mãe, pai… Eu preciso ter uma conversa séria com vocês. – May falou chegando na sala onde seus pais assistiam TV.

– O que foi princesa? – Antonio perguntou colocando a TV no mudo com o controle.

– Sabe o que é papai? – May começou sentando-se entre Jennifer e Antonio e recostando a cabeça no ombro do pai – Será que dá pra vocês pedirem ao meu querido irmão Alfonso que me deixe em paz? Pra ele parar de pegar tanto assim no meu pé e vá cuidar daquela namoradinha dele?

– Porque, filha? – Antonio perguntou não entendendo.

– Papai, ele parece um cão de guarda! – exclamou – Ele me sufoca, não me deixa respirar.

– Mas filha, ele só tá cuidando de você. – Antonio falou acariciando os cabelos de May.

– Cuidando? Ele tá é louco! Não posso sair de casa sem ele, não posso conversar com algum garoto que ele fica em cima. Pai, eu cresci, não sou mais um bebê. Será que ele não vê isso? Nem o senhor que é o meu pai é assim comigo. Por que ele é assim? – May perguntou nervosa.

– Calma filha, nós vamos falar com ele, não precisa ficar assim. – Jennifer falou.

– É que eu tô cansada dele ficar toda hora em cima de mim.

– Eu sei filha, mas tenta entender ele… – May interrompeu Jennifer.

– Entender? Eu não tenho que entender nada. Mandem aquele louco parar de me perseguir, isso sim! – May pediu olhando pra Antonio e depois pra Jennifer.

– Filha, acalme-se!

– Me acalmar nada, papai! Ou ele para ou eu nunca mais falo com ele. Vou me esquecer que ele é meu irmão. – May avisou se levantando do sofá.

– May, escuta. Temos que te falar uma coisa. – Antonio pediu segurando no braço da filha.

– O que é? – May perguntou emburrada com os braços cruzados.

– Senta aqui. – Antonio chamou indicando o lugar entre ele e Jennifer no sofá onde May estava sentada antes – É preciso que você nos ouça bem, entendeu? – May assentiu – Você vai entender que o seu irmão não faz isso com você porque ele quer.

– Ah papai, vai defender aquele psicopata agora é? – May perguntou irônica.

– Não tem nada a ver com defender o seu irmão, Maite porque até eu estou cansado dessas brigas que vocês tem pelo Alfonso ficar como um cão de guarda em cima de você. – Antonio falou.

– Seu pai tem razão, May. Já falamos com ele um monte de vezes sobre isso, mas ele não escuta.

– Então é por isso que vamos te falar o que aconteceu e o que fez ele ficar assim, extremamente protetor com você. – Antonio falou e olhou pra esposa que deu um pequeno sorriso e assentiu com a cabeça pra ele continuar – Bom… Há mais ou menos 10 anos atrás, quando você tinha uns 4, 5 anos, nós fomos passar umas férias no Canadá. Eu aluguei uma cabana em frente a um lago que na época do inverno ficava congelado. Era mais ou menos o começo da primavera, não é amor? – perguntou a esposa tentando se lembrar dos detalhes.

– Era sim. – Jennifer concordou.

– Então, era o começo da primavera. Estava um dia muito bonito e eu e sua mãe decidimos levar você e seus irmãos para um passeio, tirar umas fotos como essa daqui. – falou pegando um porta-retratos em cima da mesinha de centro – Lembra amor que a May veio correndo chamar a gente pra mostrar o passarinho que ela havia encontrado e falou que ele tava dodói porque tava com um pedaço da asa quebrada e sangrando? – perguntou sorrindo e mostrando a foto na qual ele estava sentado em uma pedra com um passarinho em uma mão e May em seu colo passando a mãozinha sobre a cabeça do pássaro.

– Lembro e ela até pediu chorando “Papai! Papai! Faz culativo nele, papai? Tadinho do passalinho. Que dó, que dó do passalinho!” – respondeu sorrindo ao se lembrar do episódio.

– Eu não me lembro disso. – May falou sorrindo observando a foto.

– Você era bem pequena. – Jennifer falou.

– Deve ser por isso, mas pai, continua a contar a história. – pediu ao pai.

amanhã eu continuo..tô super cansada e ainda tenho que fazer um trabalho do curso..obg a quem comentou..bjs e já já tem o primeiro beijo Uckerroni \o/