Fanfics Brasil - Capitulo 36 Um Amor Improvável

Fanfic: Um Amor Improvável | Tema: Portiñon (Adaptada)


Capítulo: Capitulo 36

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Agora que eu tinha uma grande responsabilidade familiar em minhas mãos, pensei muito e decidi não voltar para o meu antigo apartamento. O bairro até que era pacato e seria um bom lugar para criar Bernardo, mas o prédio definitivamente era para lá de decadente. Nós precisávamos de algo melhor e mais seguro. Não queria me arriscar que outro bandido entrasse chutando a minha porta. E também tinha a questão da vizinhança. A velhinha do fim do corredor até que era gentil, mas o sujeito ao lado era muito sinistro dava umas festas muito loucas.


Até que ele me convidava para participar de vez em quando, mas aquele pessoal era doido demais até para mim. Não queria gente assim perto do meu filho. 


“Como assim filho?”, vocês devem estar pensando.


É que depois de conversar longamente com Bernardo, ele entendeu que dali para frente eu seria a mãe substituta dele. Não que ele tivesse que me chamar de mãe ou coisa assim. Mas eu precisava de um título qualquer na hora de apresentá-lo para todo mundo. Não podia dizer que ele era o filho de uma ex-namorada maluca e que eu o tinha comprado com uma fortuna roubada de um bicheiro. Entenderam o drama, né?


Mãe era tão mais simples, não concordam? Dizia: “Oi, este é meu filho Bernardo”, e não tinha que falar mais nada ou explicar coisa alguma.


Dulce  queria que morássemos juntas de uma vez. Mas eu achava meio cedo em nosso relacionamento. Amar e conseguir conviver sob o mesmo teto são duas coisas bem diferentes.  Precisávamos de um pouco mais de tempo para nos acostumarmos com aquela situação nova, tanto para mim, quanto para ela.


Montei um apartamento perto do anterior, mas num prédio de melhor categoria e muitas noites Dulce dormia lá comigo. Era mais prático porque se fosse ao contrário, eu teria que carregar uma mudança inteira com as coisas do Bernardo. Assim também ele se acostumava a ter um lar fixo e não viver por todo canto. De dia ele ficava numa creche e quando eu terminava meus compromissos, ia lá buscá-lo para fazermos algo juntos. Podia ser chutar bola no parque, caminhar pelas ruas ao redor ou simplesmente ficar em casa brincando.


Tudo seguia bem em minha vida. Estava perfeita do jeito que era. Até profissionalmente eu alcançara um bom status que me permitia escolher meus trabalhos como quisesse. Deixara de ser uma freelance qualquer para ser uma fotógrafa altamente requisitada. O Guto cansava de correr atrás de mim e eu tinha o supremo prazer de desligar o celular na cara dele. Todas às vezes. Sabia que ele era pura encrenca e não queria confusão para o meu lado novamente.


Eu ainda sofria assédio das mulheres. Não é assim tão fácil sair de cena e não fazer mais o que todo mundo espera que se faça. Elas vinham atrás de mim e mesmo eu dizendo que era compromissada, a perseguição continuava sem tréguas. Uma delas chegou a pular em mim enquanto eu guardava meu material e roubou um beijo guloso. Foi difícil resistir ao ataque da Tati e empurrá-la para longe de mim, mas resisti bravamente e dei um chega-pra-lá na assanhadinha.


--Qual é Anahi, não é possível que esteja mesmo levando a sério o namoro com aquela professorinha míope. É muito mau gosto!


Dulce não se adaptara às lentes de contato e tremia só de pensar em cirurgia. Então os óculos continuavam lá onde sempre estiveram. E por mim tudo bem, contanto que ela não resolvesse usá-los durante o sexo. Aí era um pouco demais para a minha libido.


O que não dava para agüentar era aquela boneca Barbie anoréxica desmerecendo a mulher que eu amava.


--Qual o problema com você, Tati? Deficiência auditiva? Tenho namorada e ela vale umas dez do seu tipinho. Beleza acaba, minha filha. Em alguns anos ninguém nem vai mais lembrar de você porque vai ter outra garotinha bonitinha e fútil no seu lugar. E o que vai ser da sua vida, hein? Sem sucesso, sem beleza e sem neurônios.


Um sonoro tapa atingiu meu rosto e bem nessa hora o gerente de produção apareceu na porta com a assessoria toda a tiracolo.


--O que está havendo aqui?


--Essa mulher não tem profissionalismo. – a lambisgóia foi dizendo na maior cara dura. Até algumas lágrimas de crocodilo ela arrumou para tornar a mentira mais facilmente engolida e digerida.


Todo mundo olhou para mim em silêncio, esperando que eu me manifestasse. Mas eu estava cansada de ter que defender minha dignidade profissional e me recusei a dar explicações àquele bando de inúteis. Podiam acreditar no que bem entendessem e isto não me afetaria mais.


Terminei de arrumar minhas coisas e passei por eles com a cara fechada, sem me dar ao trabalho de me despedir. Fui até o coordenador da campanha e expliquei a situação, dando um ultimato: ou eu ou ela. E é claro que ele ficou comigo e a modelo foi dispensada sumariamente.


De longe ela me fulminava com seu melhor olhar vampiresco, mas eu simplesmente a ignorei. Era um problema a menos na minha vida.


Contudo, nunca subestime uma mulher desprezada.


Foi exatamente o que descobri quando peguei Bernardo na creche e fui para casa na maior inocência.


Assim que parei o carro na entrada do prédio esperando o portão eletrônico se abrir, um tijolo atingiu o vidro do lado do carona, fazendo-o em pedaços.


Bernardo começou a chorar e olhei rapidamente para trás, preocupada que algum caco o tivesse atingido. Mas ele estava bem, apenas um bocado assustado com o barulho.


--Você está louca? – gritei para Tati, que posava com as mãos na cintura como se fosse ser fotografada para uma revista.


Seu olhar era de pura provocação. Estava bastante satisfeita com o que aprontara.


--Estou louca sim! – ela gritou para quem quisesse ouvir -- E a culpa é toda sua.


--Pare com isso, garota. Agora vai atacar de psicopata?


Abri a porta de trás do carro e peguei o meu chorão no colo. Não tirava sua razão por estar apavorado. De certa forma eu também estava. Quem poderia prever o que a Tati ainda faria para se vingar de mim.


--Podia ter machucado meu filho, sua desnivelada! – gritei para ela escolhendo bem as palavras, pois na verdade eu queria muito dizer “Sua piranha, miserável, neurótica e retardada!”, mas uma pequena multidão começara a se formar em torno de nós, atraída pelo barraco e achei que “desnivelada” estava de bom tamanho.


--Estão vendo essa mulher? – Tati virou-se para as pessoas ao redor, apontando para mim com um dedo acusatório, para que ninguém tivesse dúvidas sobre quem ela falava -- Ela não passa de uma cachorra. Fica em cima de todas as garotas que fotografa e me fez perder o emprego por não querer dar pra ela.


Arrisquei uma olhada no povo e percebi que Tati estava me ganhando de goleada. O olhar das pessoas era de profunda reprovação.


--Deixa de onda, Tati. – tentei reagir -- Você é que fica se oferecendo e não suporta que eu tenha te recusado.


Um rapaz moreno com uniforme de gari e que apoiava o corpo numa vassoura olhou para mim com cara de espanto.


--Você dispensou essa gata?  -- pareceu decepcionado comigo -- Achei que lésbicas fossem mais pegadoras.


--Eu tenho namorada. – expliquei para ele.


O rapaz fez um “Ah!” e concordou com a cabeça que era uma fria dar trela para outra mulher naquelas circunstâncias.


--Ela quis me forçar a fazer sexo com ela. – Tati insistiu.


--Ooohhh! – todo mundo balançou a cabeça demonstrando censura pela minha suposta atitude reprovável.


--Desce dessa sua nuvem de delírio, mulher. Não vai conseguir nada com isso.


Bernardo ainda chorava e eu queria entrar logo para evitar que Dulce presenciasse a discussão.


--Gente, essa mulher é completamente louca! – fiz uma última tentativa de limpar minha barra, mas ninguém me deu ouvidos. Estavam solidários com aquela crocodila que agora enxugava as lágrimas com um lencinho.


Abandonei o carro onde estava e rapidamente caminhei até a portaria.


Não precisei nem esperar para o porteiro abrir a porta, pois ele já estava do lado de fora testemunhando a balbúrdia.


--Que vergonha, dona Anahi. Dona Dulce não merece.


Até ele tomava partido da garota e eu sabia que teria muitas explicações a dar se aquilo caísse nos ouvidos da minha namorada.


Entrei no elevador e quando a porta se fechou soltei um suspiro profundo.  Outra maldita segunda-feira! Aquele era o meu carma.


--Murphy, vê se me erra! – implorei em voz alta depois de finalmente fazer Bernardo se acalmar.


O elevador chegou no meu andar e o silêncio do corredor  foi bem-vindo. Era só paz e quietude.


Abri a porta do meu apartamento achando que finalmente estava livre do pesadelo, mas levei um baita susto: parada no meio da sala estava Dulce, com a expressão fechada e os braços cruzados. Não era muito promissora aquela postura e como já estava com o humor lá no pé, me irritei mais um pouco, sem a menor disposição para outra discussão cansativa.


Fiz sinal para que ela não começasse uma briga na frente do Bernardo. Mesmo assim ela ameaçou falar.


Ergui o dedo e fiz um “shhhh” que a fez calar-se de imediato.


--Depois. – falei seca, determinada a evitar mais uma discussão.


Ela não esperou mais nada: pegou a bolsa e saiu toda indignada.


Cansada sentei no sofá com Bernardo no colo e fiquei olhando para a parede, ferida em meus brios.


E se querem saber, cheguei à conclusão de que havia chegado ao meu limite de tolerância com as mulheres. Elas que se danassem todas! Sem exceção. Eram um bando de alucinadas!


Naquela hora me convenci que estaria bem melhor sozinha.


 


 Bom pessoal sinto muito em ter que informar, porem ja sao os ultimos capitulos da web, esta semana ainda acaba, entao fiquem atentos a cada capitulo e ah uma noticia boa ja semana que vem começo a postar outra web que li e gostei muito e resolvi adaptar fiquem ligadinhas aqui pois avisarei quando fizer isso e so mais uma coisinha  para quem ainda não lê, vejam essa web ela é maravilhosa  e quem posta é uma amiga minha.


http://fanfics.com.br/fanfic/27907/codinome-beija-flor-portinon-rebelde


 


E tem essa outra web que esta dentre as minhas favoritas amo de montão 


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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • flavianaperroni Postado em 07/12/2014 - 05:01:54

    Eita como é PERFEITAS suas webs amei essa assim como amo as outras uehuehuehe

  • justin_rbd Postado em 02/12/2014 - 12:44:15

    OIE , mais um fic sua que leio e cada vez me surpreendo mais , voce é uma otima escritora ,PARABÉNS ,amei essa fic ,foi incrivel do começo ao fim !!

  • vverg Postado em 06/01/2014 - 20:42:48

    Dona angelr vc surpreende heim... Adorando suas fics heim... Ow pessoa talentosa sow... rsrsrsrs =)

  • vverg Postado em 06/01/2014 - 20:41:32

    Gente me diverti com esta Anahi, de todas as fics já li sobre o tema... Essa é a mais engraçada, principalmente na ilha...kkkkkkk Nesta ela é quem conquista.. não a Dulce..rsrsrs Adorei...mto bom... =)

  • angelr Postado em 30/11/2013 - 00:10:46

    portinons2vondy - Sim perfeita

  • portinons2vondy Postado em 29/11/2013 - 23:56:50

    pena que acabou angelr a web era muito boa mesmo :(

  • angelr Postado em 29/11/2013 - 22:01:55

    maralopes - Pois é pena que acabou hahaha mas to postando uma nova

  • maralopes Postado em 29/11/2013 - 16:25:46

    que pena tava amando ler a web mas bola pra frente bjaum angelr

  • angelr Postado em 28/11/2013 - 21:16:13

    rayssamiiraanda - Sim amanha acaba infelizmente :(

  • rayssamiiraanda Postado em 28/11/2013 - 17:11:16

    pooooooooooooxa :( queria mais dessa fic .. amanhã vai terminar :'(


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