Fanfic: Um Amor Improvável | Tema: Portiñon (Adaptada)
Era tudo o que eu mais precisava: outra espertinha para me fazer encarar a realidade cruel de que meu cérebro havia se atrasado um pouco no processo evolucionário.
--Dulce, acho que me lembro de você de um seminário no ano passado. – Maite sorriu com um olhar de reconhecimento.
Dulceta bu..ceta devolveu o sorriso misterioso com um que parecia implorar por algo.
Eu podia jurar que Maite piscou-lhe o olho e novamente estava todo mundo feliz. Menos eu. Estava crente que lidava com uma profissional do ramo, em total controle do evento, e descobri que ela era uma assistente amadora, fazendo um bico entre palestras, sabe-se lá do que.
--E o que você faz da vida, afinal? Quer dizer, além de organizar uma viagem para o inferno no meio do oceano.
--Sou botânica. – ela respondeu com simplicidade, ignorando meu mau-humor.
--Botânica?! -- falei em tom agressivo como se fosse uma ofensa terrível fazer parte do grupo seleto dos admiradores de legumes.
--Dou aula na universidade, mas isto não paga minhas pesquisas. Por isso também trabalho com o Guto ajudando-o na logística das campanhas publicitárias.
--Espero que seja melhor em biologia do que em organização de expedições.
--E o que eu fiz de errado até agora? – ela me encarou contrariada. Dava para ver que não era do tipo de baixar a cabeça quando se sentia ofendida. – Estamos no lugar certo e dentro do cronograma. Todas as bagagens chegaram sem se perderem pelo caminho e as acomodações são bastante satisfatórias. Então não vou tolerar que sequer insinue que sou incompetente.
Achei até engraçada a maneira como ajeitava os óculos nervosamente no nariz e ao mesmo tempo não recuava diante da minha arrogância. Era como ver um pincher latindo para um pitbull. E este pitbull aqui chegou a sentir até uma certa admiração pelo modo como ela me enfrentou de queixo erguido.
Então lembrei que não devia simpatizar com o inimigo e retirei-me para o quarto, onde fui logo me jogando de cara na cama macia.
Malditos intelectuais! Malditos pilotos! Maldito Guto sem-vergonha!
Uma pedrinha atingiu minhas costas e soltei um gemido. Malditas pedrinhas também!
Mas espere lá... De onde viera aquela pedra? Ergui os olhos para a cobertura e não parecia ter pedra nenhuma no forro.
Mais uma pedrinha me atingiu e pude perceber que vinha pela janela. Debrucei-me nela e lá estava minha bela nativa acenando para que eu fosse até lá.
--Agora? – sussurrei.
--Vem. – ela me respondeu sorridente.
Então fiz o que qualquer lésbica sensata faria numa situação como aquela: pulei a janela e quase quebrei as pernas.
--Vem. – Ela repetiu, me ajudando a levantar.
Ignorei meus ligamentos provavelmente rompidos e a segui pelo meio do mato até chegar na beira de um lago de águas cristalinas, que era alimentado por uma pequena cachoeira que escorria sinuosamente pelas pedras.
Ela praticamente me atacou, tomando posse da minha boca avidamente, puxando a camiseta por cima da minha cabeça e abrindo o fecho da bermuda. Em seguida me deu um empurrão e eu mergulhei de costas no lago.
Ainda tentando tossir depois de engolir uma boa porção de água, perdi mais uma vez o fôlego ao vê-la deixar escorregar a alça do sarongue e exibir seu corpo perfeito de seios grandes, ventre absolutamente liso, sem almofadinhas, e logo abaixo disto, um triângulo de pelos negros que fez meu coração disparar.
Ela entrou no lago como uma ninfa e me envolveu com seus braços, tornando a me beijar com fúria.
--Espere. E se seu pai descobrir a gente?
--Pai longe pescando. Ninguém perto. Beija Mahira corpo todo.
E como sou uma garota educada e obediente, caí de boca em seus seios, Chu..pando-os e brincando com a língua em seus mamilos escuros.
--Ai, muito bom pakeha.
Não entendi se ela estava me elogiando ou xingando, mas pouco me importava. Tinha ouvido um “muito bom”, o que no meu dicionário traduzia-se como “Poderia me comer por gentileza?”.
Ela havia enlaçado com as pernas a minha cintura e a carreguei assim para uma pedra próxima, depositando-a lá.
--Abre as perninhas, meu anjo. Quero te comer gostoso.
--Gostoso. Isso. Gostoso. -- Ela repetiu sorrindo.
Meti a cara naquela buce..tinha linda e ela deitou-se um pouco, apoiando o corpo nos cotovelos, me olhando com cara de safadeza.
Minha língua duelava com seu clitóris, para depois descer lambendo até intrometer-se fundo na grutinha encharcada.
--Ai, mete mais, mete mais!
Naquele instante desejei muito ter uma língua de um metro para chegar até o útero daquela fêmea deliciosa que gemia alto, me deixando cada vez mais excitada.
Então substituí minha língua por dois dedos. Ela gritou de prazer e pediu que eu enfiasse mais.
--Mais! – ela pediu.
--Enfiei mais um dedo.
--Mais!
--Tem certeza? – fiquei um pouco hesitante. Será que não seria muito para uma florzinha do pacífico?
Fiz o que ela quis, entrando com cuidado, mas ela desceu com o quadril e abocanhou minha mão.
Então para a minha surpresa ela gritou nos meus ouvidos como uma louca:
--Maaaaaiiiiiiissssss!
Péra lá! Quantos dedos ela achava que eu tinha na mão? Ou será que ela queria que eu metesse os pés também? Até tentei pensar numa maneira viável de conseguir fazer isto, mas nunca fui do tipo contorcionista e os recursos eram bem escassos no local.
Resolvi então que não ia dar muita bola para ela. Iria entregar um bom e tradicional orgasmo e ela que arrumasse alguém mais flexível da próxima vez. Tipo uma macaca no cio.
Não demorou muito para ela se estremecer como se estivesse baixando um santo e dar um urro que chegou a espantar os pássaros nas árvores próximas e me deixar com os cabelos em pé. Será que eu tinha matado a mulher?
Tirei a mão assustada e ela pulou sobre mim, me atacando novamente, esfregando-se e em segundos eu tinha Go..zado também. Que potranca safada! E aquela joia rara perdida numa ilhazinha quase deserta.
Um barulho de gente vindo pelo mato nos alertou e ela catou o sarongue e saiu correndo, me deixando sozinha no meio da água.
--Algum problema? – o pai da devassa indagou assustado.
--Não, é que pisei numa pedra. – afirmei na maior cara-de-pau -- Doeu pra caramba!
Ele fez cara desdém pelo meu escândalo com uma simples pisada numa pedra e voltou por onde tinha saído.
Eu andei até a beira do lago, com as pernas trêmulas e sentei exausta.
--Bem-vinda à Ilha dos Ventos. – murmurei ainda em choque – E este é somente o primeiro dia.
Autor(a): angelr
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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flavianaperroni Postado em 07/12/2014 - 05:01:54
Eita como é PERFEITAS suas webs amei essa assim como amo as outras uehuehuehe
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justin_rbd Postado em 02/12/2014 - 12:44:15
OIE , mais um fic sua que leio e cada vez me surpreendo mais , voce é uma otima escritora ,PARABÉNS ,amei essa fic ,foi incrivel do começo ao fim !!
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vverg Postado em 06/01/2014 - 20:42:48
Dona angelr vc surpreende heim... Adorando suas fics heim... Ow pessoa talentosa sow... rsrsrsrs =)
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vverg Postado em 06/01/2014 - 20:41:32
Gente me diverti com esta Anahi, de todas as fics já li sobre o tema... Essa é a mais engraçada, principalmente na ilha...kkkkkkk Nesta ela é quem conquista.. não a Dulce..rsrsrs Adorei...mto bom... =)
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angelr Postado em 30/11/2013 - 00:10:46
portinons2vondy - Sim perfeita
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portinons2vondy Postado em 29/11/2013 - 23:56:50
pena que acabou angelr a web era muito boa mesmo :(
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angelr Postado em 29/11/2013 - 22:01:55
maralopes - Pois é pena que acabou hahaha mas to postando uma nova
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maralopes Postado em 29/11/2013 - 16:25:46
que pena tava amando ler a web mas bola pra frente bjaum angelr
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angelr Postado em 28/11/2013 - 21:16:13
rayssamiiraanda - Sim amanha acaba infelizmente :(
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rayssamiiraanda Postado em 28/11/2013 - 17:11:16
pooooooooooooxa :( queria mais dessa fic .. amanhã vai terminar :'(