Fanfic: Little Things AyA | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

"Anahí sentia o coração martelar forte, seu filho estava ali, na sua frente, a alguns passos dela mais derrepente... Ele aparecia, ele pegava seu bebê e o levava para longe, ela simplesmente não conseguia correr, seus pés estavam presos no chão e tudo o que ela conseguia fazer era gritar, queria ir atrás dele e dizer que parasse, que ele era seu filho, mais não conseguia, não tinha forças. Derrepente Anahí percebeu que o que à prendia no chão era a dor, a dor de saber que a pessoa que mais amava acabara de levar seu filho para longe, a dor da impotencia de não poder fazer nada, a dor de perdê-lo, simplesmente a dor."
Com carinho. Era assim que a leve mão se mexia nos cabelos de Anahí. Ao abrir os olhos, Anahí encontra os olhos da mãe, olha em volta e percebe que estava em casa, e se estava ali é porque...não fora sonha. Claire encarou o olhar perdido e confuso de Anahí, os olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar, a ponta do nariz estava vermelha, a boca era pálida e com algumas leves rachaduras, não acreditava no estado em que sua filha estava.
- Como você está, meu amor? - Claire perguntou ainda acariciando os cabelos de Annie, Anahí se levantou e sentou-se ao lado da mãe.
- Então é verdade? Eu estava grávida? - Anahí confrontou a mãe com um olhar perdido e acusador, Claire concordou com a cabeça e Anahí abaixou o rosto, apoiando-o nas mãos.
- Você não nos contou nada, soubemos no hospital, então...Alfonso disse que o filho era dele... - Anahí a interrompeu.
- Não, não era, ele não quiz e nem eu forcei. - Anahí se levantou e caminhou até a janela, a chuva era forte lá fora, o dia estava obscuro igual a seus sentimentos neste momento. - Alfonso nunca quiz essa criança e nem eu queria que ele fosse o pai.
- Querida, você tem todo o direito de estar irritada... - Mais uma vez Anahí a interrompeu.
- Estou voltando para New York, vou ficar no meu apartamento. - Anahí a encarou, Claire pode ver a dor escondida pela raiva em seus olhos. - Não quero ver nem você nem o meu pai, quero ficar longe de vocês e principalmente dele.
- Annie, se acalma filha, pense direito tome cuidado com o que fará. Agente sabe que você está maoaga, mais não se esconda assim meu amor, não acha assim. - As lágrimas escorreram pelo olhos de Anahí.
- Não estou magoada, mamãe, não estou irritada, estou acabada me sinto morta. - Anahí gritou furiosa. - Não me sinto mais normal, acho que realmente era melhor ter perdido a droga da memória. - Anahí se encaminhou para a escada. - Não estou me escondendo, estou me protegendo, por que sabe-se Deus se conseguirei perdoar todos vocês um dia, nem eu sei se consigo encarar você, meu pai, meus amigos. Todos vocês, todos, são igual a Alfonso, não consigo ficar no mesmo local que vocês! - Sem esperar por uma resposta, Anahí subiu para seu quarto e bateu a porta com força, depois de deixar as lágrimas rolarem de desespero, Anahí se sentou no chão e encarou todo aquele lugar. Passara ali uma noite incrivel ao lado do homem que só a machucou, não era mentira o que dissera para Claire, se sentia morta, sem vida e sem sentimentos a não ser o ódio.
Tirando forças de onde ela nem sabia que tem, Anahí se levantou e andou até o ármario onde arrumou sua mala. Deixou a mala na cama e foi para o banheiro. O banho foi rápido de triste, Anahí não conseguia parar de chorar. Ao sair, Anah´vestiu uma calça jeans preta, um salto alto da mesma cor e uma bata, que batia um pouco mais acima da metade da coxa, branca com desenhos coloridos. Colocou a jaqueta preta e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, pegou a mala em uma das mãos e o óculos escuro na outra. Desceu as escadas e se encaminhou direto para a porta.
- Ligue para o seu pai, ele vai se preocupar com você. - Claire se aproximou da menina que já estava com os óculos, não queria que ninguem a visse chorando.
- Se ele quiser ele sabe onde me achar. - Sem conseguir se controlar, Claire abraçou a menina com força, Anahí não reagiu ao abraço, mais era bom estar perto da mãe de novo. Depois que Claire a soltou, Anahí entrou no velloster e deu partida, indo direto para o aeroporto.
Durante o percurso, foram inevitaveis as lágrimas. A dor era tão grande que não tinha mais espaço nenhum para felicidade. Odiara Alfonso. Ele despertou a pior parte de Anahí, a parte do ódio, da tristeza. Nunca o perdoara, não conseguia.
Ao chegar em New York conversaria com os amigos, precisava saber o por que deles terem escondido dela a verdade, provavelmente Alfonso mandara, mais precisava ouvir da boca deles isso.
Não demorou muito e Anahí já estava dentro do avião particular do pai. Agora era esperar para ver o que aconteceria, sabia que a dor aumentaria, mais tinha que ser forte. Não podia falhar, agora não!

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