Fanfic: Little Things AyA | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho

Depois de uma longa corrida e de um banho demorado Alfonso enfim entrou no closset e vestiu jeans preto e uma camisa social da mesma cor. Calçou um sapato social e escovou os cabelos curtos. Pegou as malas e saiu do quarto indo direto para a sala do apartamento que tinha alugado por duas semanas em Las Vegas para um show que havia feito e fora um sucesso enorme.
Já na sala, Alfonso encontrou Haley sentada no sofá foliando uma revista qualquer. A morena era realmente bonita, o corpo era bem definido e malhado, usava um vestido que marcava todas as suas curvas e deixaria qualquer homem maluco, os cabelos grandes batiam na metade das costas e estava presos em um despoxado rabo de cavalo. Mesmo sendo linda, não fazia seu tipo, tipo um fraco pelas loiras. Alfonso se aproximou e deixou as malas ao lado do sofá bege.
- Bom dia Haley. - Alfonso a cumprimentou com um beijo no rosto e se sentou na cadeira para tomar café, a morena se aproximou e juntou-se a ele na mesa.
- Bom dia, vamos voltar para L.A hoje e daqui a dois dias você tem um enorme show com outros vários cantores. - Haley falava enquanto se servia de torradas e suco.
- Conseguiu o que eu te pedi? - Alfonso perguntou mudando de assunto, Haley o encarou séria e sorriu irônica.
- Quando deiraxá de pensar nela e me aceitará. - Ela acariciou a mão de Alfonso que sorriu e se livrou de suas mãos, para logo acariciar a maçã de seu rosto.
- Você é uma amiga Haley, nada mais, ok? - A menina concordou voltando-se para suas toradas. - Então? Conseguiu ou não?
- Consegui Alfonso, Anahí também fará parte do show beneficente. - Alfonso sorriu de canto. - Jarod disse que ela aceitou e já está em L.A novamente, junto com o filho.
Dessa vez Alfonso engoliu seco, a lembrança de que Anahí tinha um filho de outro homem era dolorosa e pesada demais para ele suportar. Depois de um longo suspiro ele continuou.
- Provavelmente o pai da criança também, pelo que soube Jonathan é um ótimo cantor. - Alfonso comentou seco, Haley sorriu.
- Claro que é, Jace é ótimo. Anahí soube escolher muito bem quem seria o pai do herdeiro dela, cantor, compositor, dono de uma herança multimilionária e das empresas de técnologia Donavan, Jonathan Donavan é o partido que toda mulher quer. - Haley provocou Alfonso se levantou e recolheu suas malas.
- Ótimo para ela, agora vamos, não quero perder meu vôo. - Alfonso colocou o casaco e a encarou, Haley sorriu.
- Você precisa aceitar que Anahí seguiu em frente e seguir também, você é jovem a vida não para. - Haley suspirou. - Não parou para ela, pelo menos. - As palavras saíram pausadamente, a expressão de Alfonso ficou indecifravel, depois de encarar o chão por um longo momento, ele voltou-se para ela.
- Estou te esperando no carro, feche a conta por favor. - Alfonso deu de ombros e saiu do apartamento indo direto para o elevador e apertando o botão do hall. Haley tinha razão, Anahí seguiu em frente e agora estava feliz e completamente realizada, por que ele não consegui fazer o mesmo? Por que seguir em frente era tão díficil? O que o prendia em Anahí depois de tantos anos?
Alfonso não sabia a resposta, só sabia que ainda não estava pronto para nada, nem para seguir em frente e nem para esquece-la, queria e precisava vê-la novamente, por isso pediu a Haley que a convidasse para um evento beneficente para crianças que tem pai nas Forças Armadas e passaram o dia dos pais sozinhos. Não só ela mais como seus outros amigos e outros milhares de cantores que aceitaram participar.
Ao chegar no hall Alfonso saiu direto e entrou na Blazer preta que estava parada na frente do hotel com Antony na porta esperando-o.
- Bom dia senhor. - Disse o enorme segurança, Antony era moreno, tinha um porte forte e atletico, usava sempre ternos pretos e óculos escuros. Era o chefe da segurança de Alfonso e um de seus amigos, grande torcedor dos Dallas, era sempre Antony que lhe informava dos jogos.
- Bom dia Antony, só falta a Haley e então poderemos ir. - Anfonso entregou a mala a Antony e entrou no quaarto, depois de guarda-la, Antony voltou para a porta e fechou-a quando Haley finalmente entrou no veículo.
- Bom dia Antony, direto para o aeroporto. - Haley disse encarando o telefone, Antony concordou e deu partida no carro.
- Bom dia senhorita, tudo bem.
Depois de um longo percurso de carro, Alfonso e Haley finalmente chegaram ao aeroporto, Antony só voltaria a noite pois tinha alguns compromissos. Em toda a viagem Alfonso só coseguia pensar em como queria reencontra Anahí, tentara de todas as formas seguir sua vida e se esquecer dela, assim como ela havia feito, mais era impossível, Anahí era algo inexquecível.
Foram duas longas horas de viagem, mais finalmente o avião aterrizou em L.A. Como era de se esperar o sol estava forte, pedindo por uma praia e era exatamente isso que Alfonso queria naquele momento. Algumas fotos e autógrafos depois, Alfonso finalmente conseguiu entrar em um carro alugado e ir para a casa onde morava.
- Tem algum compromisso para agora de manhã? - Alfonso encarou o relógio, eram dez horas, daria perfeitamente para aproveitar a praia. Haley negou com a cabeça. - Vou ir um pouco na praia surfar.
- Tudo bem, mais as três da tarde você tem um sessão de fotos para aquela revista e anoite tem a estreia do filme. - Alfonso concordou.
O motorista estacionou o carro e Alfonso desceu, como era bom estar de volta na sua casa. Haley o deixou em casa e foi para a sua. Alfonso entrou e logo foi para a cozinha onde encontrou Mary e Piérry no cômodo.
- Meu menino, como é bom te ver! - Mary o abraçou com carinho e sorriu tirando gargalhadas de Alfonso.
- Também é muito bom Mary. - Ele se afasta e vai até a sexta de frutas. - Alguma notícia?
- Não, só o Luke e a Bela que disseram que estam voltando de viagem, sabe como é seu pai quer passar o final de semana com vocês.
- Sinto muito, mais não dará para passar o dia dos pais com ele, tem um mega show. - Alfonso senta na bancada da cozinha e observa o olhar severo de Mary.
- Vocês iram conversar sim, que idéia é essa de passar o dia dos pais longe do seu pai? Só pode ter enloquecido. - Mar o reprovou. - Queria ver se fosse seu filho.
Alfono encarou o nada por alguns segundos, mastigou a maçã que estava em sua boa e então suspirou.
- Ele estaria com dez anos. - Alfonso observou encarando o nada novamente, Mary se aproximou triste.
- Desculpe meu menino, sempre esqueço. - Alfonso a encarou. - Você teria sido um pai perfeito, saiba disso...
- Eu reneguei meu filho, esse já foi meu maior erro.
- Você era jovem Alfonso, não tem culpa. - Ela o consolou.
- Tudo bem, Mary eu vou até a praia surfar um pouco, volto para o almoço. - Mary concordou e Alfonso saltou da bancada saindo da cozinha. Passou na sala e pegou suas malas indo direto para o quarto.
Era sempre doloroso lembrar de um fato que marcou tanto a sua vida, como fora horrivel aquela dor que sentiu durante anos e ainda sentira. Uma coisa de dez anos atrás, ainda marcava seu coração de tal forma que o fazia sofrer e chorar até hoje. Se não fosse por causa da sua imaturidade, nunca teria perdido o filho e Anahí.
Ao chegar no quarto deixou as malas no closset, vestiu uma sunga e uma bermuda de tactel, colocou uma regata azul clara e calçou os chinelos. Depois de pegar a prancha e colocar o óculos aviador preto, Alfonso desceu as escadas e foi direto para a garagem. Colocou a pranja no suporte do KIA cinza e entrou no veículo dando partida rumo a praia que tinha mais ondas. A praia que a alguns anos ele e Anahí não saiam de lá, a praia que ela tanto gostava. Depois de algumas horas ele enfim chegou ao local.

No próximo capítulo respondo as perguntas...

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