Fanfic: 50 Tons de Faberry | Tema: Glee, 50 Tons de Cinza

Bom é uma história basicamente inspirada no livro 50 Tons de Cinza em uma versão Fabbery(por que Faberry é vida).
Espero que gostem.

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Maldita hora que eu fui me submeter a isso, eu deveria estar agora com uma bela xicara de café estudando para minhas provas finais que serão na semana que vem e não brigando com meu cabelo em frente ao espelho. Maldita seja Santana que teve que pegar uma tremenda gripe logo essa semana.

Santana Lopez é minha colega de quarto, uma latina muito impertinente, hoje ela faria uma entrevista para o Jornal Estudantil com Quinn Fabray presidente das empresas Fabray que por sinal é a maior beneficiadora da nossa universidade, digo teria porque essa latina de uma figa contraiu em belo resfriado e eu como boa amiga que sou vou substitui-la nesta árdua missão.

Desisto de brigar com o meu cabelo e o prendo em um rabo de cavalo deixando a franja cair por cima dos olhos, me observo novamente no espelho e ate que não ficou ruim. Pego minha bolça na cama e vou para sala onde Santana esta assistindo TV enrolada a um cobertor com a ponta de seu nariz vermelho, ver Santana Lopez naquela pose indefesa era no mínimo engraçado.

Assim que me vê ela sorri em minha direção e indica a mesa do centro onde a um bloco de anotações que deduzo serem as perguntas que terei de fazer para a tal Quinn Fabray e um gravador. Recolho tudo e coloco na minha bolça.

–Obrigada Rachel você sabe que esta é uma entrevista muito importante e que eu lutei muito para consegui-la mais essa maldita gripe me derrubou. – Santana me chamou pelo nome e não pelo sobrenome é ela realmente deve estar muito agradecida pelo meu “favor”.

–Tudo bem Santana, agora tenho que ir porque não quero chegar atrasada a esse tremendo compromisso. -Ironizo e ela me olha torto.

Despeço-me de Santana saio do prédio e entro em meu carro, agora seja o que deus quiser e espero que ele queira que eu me saia bem, pois não sei absolutamente nada sobre essa tal Quinn Fabray.

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A sede mundial da Fabray Company é um prédio imperioso de vinte andares com sua estrutura espelhada localizado no centro de New York, adentrando o local visualizo uma bancada com uma bela moça loira vestida de forma bem elegante, me aproximo do balcão para me apresentar.

–Boa tarde, meu nome é Rachel Berry eu estou aqui em nome de Santana Lopez eu vim para uma entrevista com a senhorita Fabray. –Gostaria de saber por que ela não para de sorrir.

A moça loira consulta seu computador e por Deus ela esta sorrindo cada vez mais, depois de parecer encontrar o que procurava ela me entrega um crachá de identificação e me encaminha para o elevador, vigésimo andar.

Assim que o elevador chega a seu destino as portas se abrem de frente para outra bancada e atrás desta novamente uma bela moça loira vestida tão elegantemente quanto à primeira.

–Sou Rachel Barry, estou aqui para uma entrevista com a senhorita Fabray.

–Sente-se senhorita Berry, em breve a senhorita será atendida. –A loira número dois sorri para mim e indica a um conjunto de cadeiras revestidas de couro de frente para o que parecia ser uma sala de reuniões toda espelhada.

Aproveito esse tempo de espera para dar uma revisada nas perguntas de Santana, por falar naquela latina, maldita seja por não ter me dado nem uma biografia de Quinn Fabray se bem que eu também não pedi então a culpa não é toda dela. Observando melhor o local onde me encontro e o cargo executado por tal deduzo que Quinn deve ter por volta de seus quarenta anos e também deve ser loiras para combinar com suas recepcionistas. Por falar em loiras a porta com o letreiro presidência se abre e adivinhem, sai outra loira, a loira número três sorri para mim.

–Você deve ser Santana Lopez.

–Na verdade sou Rachel Barry, Santana esta enferma e não pode comparecer por isso vim em seu lugar. –Explico para a bela loira, será que só tem funcionárias loiras nesse lugar?

–Compreendo. A senhorita gostaria de beber alguma coisa? Água, café um suco...

–Uma água se não for incomodo. –A loira numero três acena em afirmação e se vira para a loira numero dois que sai apressada e em menos de um minuto volta carregando um copo com água e me entrega, sorrio para ela em agradecimento e ela retorna mais que de pressa para trás da bancada, a loira numero três adentra o elevador desaparecendo das minhas vistas.

Com o copo de água em mãos reparo que estou mais nervosa do que deveria estar, deve ser o local é com certeza é o local todo mundo vestido e se comportando tão formalmente, por falar em formal deveria ter me vestido melhor, talvez ter “roubado” um dos blazers de Santana e não ter vestido essa maldita jaqueta azul com esse moletom branco, e por deus esta frio lá fora o que passou pela minha cabeça para vestir essa maldita saia que lembra os tempos terríveis do colegial?

O telefone toca a loira numero dois fala alguma coisa olha para mim sorridente e logo após esse ato o desliga.

–Senhorita Berry, a senhorita será atendida agora, me acompanhe, por favor. –Então ela se levanta e eu a sigo em direção à majestosa porta da sala da presidência, a sala da Senhorita Quinn Fabray.

–Boa sorte. –Ela fala antes de abrir a porta me deixando mais nervosa ainda, a loira numero dois abre a porta e volta para seu lugar, é agora, respiro fundo e droga!!! Malditas botas antes mesmo de entrar já estava no chão me maldizendo por ser tão desastrada, sinto mãos ao meu redor e vejo uma cabeleira loira em minha frente e por deus se essa cabeleira pertencer a Quinn eu estava completamente enganada ela não é nenhuma quarentona pelo contrario não parece ter mais que uns seis anos mais velha do que eu. Quinn se coloca de pé e me estende a mão em forma de ajuda e assim que a seguro sinto uma corrente elétrica atravessar nossos corpos e estremeço, não sei se ela percebe.

Já de pé ajeito minhas roupas e olho para os lados, só havia nós duas ali dentro, essa bela loira realmente é Quinn Fabray, a encaro por instantes reparando em seu corpo e em suas vestimentas, Quinn estava elegantemente vestida com um conjunto cinza e uma camiseta branca por baixo, nos pés um belo sapato de saltos, ela realmente era uma bela loira, outra loira, mais ela era diferente das outras três seu olhar cor de mel indicava poder e seu loiro curto penteado de forma informal indicava selvagerismo, uma loira fatal?

–Obrigada. –Agradeço envergonhada.

–Você esta bem? –Ela me pergunta. Sua voz era calma, harmoniosa e um pouco rouca.

–Sim estou eu sou Rachel...

–Eu sei quem você é não precisa se apresentar. Bem eu sou Quinn Fabray, o que aconteceu com Santana Lopez? –Quinn me interrompe.

–Ela está doente por isso não pode comparecer e eu fui enviada em seu lugar.

–Colegas de turma?

–Sim e colegas de quarto também, na verdade de apartamento. –Respondo envergonhada, o que estava acontecendo comigo?

Quinn parece perceber meu incomodo e visualizo a sombra de um sorriso em seu rosto, ela me convida para sentar em um sofá em forma de L revestido de couro branco, o sofá ficava de frente para a sua mesa e logo atrás desta tinha-se a visão imponente do Central Park.

–É lindo não é? –Quinn me pergunta.

–Sim e mais belo ainda aqui de cima. –Respondo encarando aqueles misteriosos olhos, ela sorri discretamente para mim.

–Fico feliz que tenha gostado. –Ela diz, me examinando de cima a baixo. –Vamos ao que interessa?

–Sim, sim.

Retiro o gravador e as anotações de Santana da minha bolça, deus como eu estou tremendo! A presença de Quinn me causa cala frios, espero que ela não perceba meu nervosismo.

–Se importa se eu gravar nossa entrevista? –Eu pergunto.

–De forma alguma.

Então ligo o gravador e encaro a primeira pergunta da lista.

–Você é muito jovem para ter acumulado esse império. A que se deve seu sucesso? –A encaro, em seu olhar vejo a sombra de um arrependimento.

–Negócios e tudo sobre pessoas senhorita Berry e eu sou muito boa em jugar pessoas em analisa-las, analisar seus comportamentos. Eu busco o sucesso acima de tudo.

–Talvez você seja apenas sortuda. -Isso não estava na lista de Santana.

–Eu não acredito em sorte ou em azar. Eu tenho um excelente time e comando-o muito bem, nosso trabalho baseia-se no sucesso, não admito erros.

–Você soa como uma maníaca controladora. –Deus isso também não estava na lista de Santana.

–Eu tenho uma enorme companhia nas mãos senhorita Berry e um imenso poder, não posso permitir o luxo do erro. –Seu rosto mostrava irritação, Quinn Fabray me parecia cada vez mais controladora.

Meus batimentos aceleram, minhas mãos começam a soar, por que eu me sinto assim em sua presença? Deve ser essa pose aristocrata que ela exerce ou talvez seja essa sua arrogância genuína.

–Você sente que tem imenso poder?

–Sim, eu emprego mais de quarenta mil pessoas, se eu decidisse que não me interesso mais por telecomunicação e vendesse tudo seriam quarenta mil pessoas desempregadas, então sim eu tenho um imenso poder. –Minha boca se abre nossa como ela é humilde!

–O que você faz para relaxar?

–Relaxar não é minha prioridade Rachel, digamos que faça coisas que meu dinheiro pode pagar. –Rachel? De onde veio essa intimidade toda agora?

–Seus amigos dizem que você é uma pessoa fácil de conhecer?

_Sou uma mulher reservada senhorita Berry, percorri um caminho longo para manter minha privacidade. –A essa altura ela já deixou de sorrir a muito tempo e um frio desconhecido se apodera de minha barriga.

–Você também investe em tecnologias agrícolas. Por quê?

–As pessoas não comem dinheiro senhorita Berry.

–É algo que você sente paixão? Alimentar os pobres do mundo?

–É um negocio astuto. –Seu olhar é frio, realmente alimentar os pobres do mundo não deve ser seu interesse.

–A senhorita tem alguma filosofia de vida? –Pergunto e vejo um sorriso debochado nascer em seus lábios.

–Eu a pergunto Rachel, qual á a sua filosofia de vida? –De novo Rachel? –Melhor ainda eu lhe pergunto o que você pretende fazer ao se formar? Esse é seu ultimo ano não é?

–Eu ainda não pensei nisso. Hey espera como você sabe disso? –Pergunto confusa.

–Eu sou a benfeitora da sua universidade a chamarei para receber seu certificado então...

Mais uma vez minha boca se abre, esse ser repugnante vai estar presente em minha formatura?

–Não gostaria de trabalhar aqui? –Novamente ela me analisa de cima abaixo com o olhar de cobiça, espera cobiça? Quinn Fabray esta me cobiçando?

–A senhorita é gay senhorita Fabray?

_Prefiro não rotular minhas preferencias Rachel. –Ela me responde de maneira fria.

–Desculpe, estava na lista de Santana. –Respondo sem graça.

–Nós temos um excelente programa de estagio aqui. -Ela retorna ao assunto.

–oh, eu vou pensar sobre isso. –Respondo sem graça.

–Você gostaria de olhar ao redor? –Ela me pergunta de forma insinuante e sinto meu ventre vibrando, a presença de Quinn era no mínimo excitante para mim. Espera excitante? De onde veio isso?

–Você deve estar bastante ocupada senhorita Fabray eu agradeço a gentileza mais já acabamos por aqui, muito obrigada.

–O prazer foi todo meu. –Ela me responde com um sorriso charmoso e me estende a mão, novamente aquela corrente elétrica passa por nossos corpos e eu novamente estremeço, eu devo estar ficando louca, Quinn Fabray não deveria exercer tanto poder sobre mim.

Ela me acompanha ate a porta a abrindo para mim.

–Até a próxima Rachel. –Ela diz ao pé do meu ouvido, isso soa como desafio, o que será que ela esta tentando provar? Aceno sem jeito com a cabeça me viro e sigo sem olhar para traz em direção ao elevador que por sorte estava parado naquele andar. Ao entrar neste me recosto na parede e respiro fundo. Era um fato Quinn Fabray tinha o poder de me tirar do eixo.

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Bom é isso, realmente espero que gostem e se eu merecer deixem também o comentário e a opinião de vocês.
Até o próximo capítulo ;)