Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

Dulce estava apavorada, ainda estava amarrada a cama, e as poucas vezes que era solta, ficava sob a supervisão dele, se sentia bem melhor dos enjôos, porem seu coração não se acalmava um minuto sequer. Só o fato de pensar que a noite estava chegando e suas as horas se esgotando, a deixava apavorada.

Oh Céus! O que seria dela se Reis conseguisse sair com ela do pais? com certeza sua vida não teria completo sentido... viveria longe de todos que amava, longe do Christopher, longe do seu amor, seu cheiro do seu carinho. Isso seria a morte, a mataria lenta e dolorosamente.

Reis estava tirando o melhor de sua vida, simplesmente acabando com seu sonhos, sua vida e seu castelo semi construído.

- demorei? - Reis perguntou assim que entrou no quarto, abrindo um sorriso de orelha a orelha, olhando seu relógio de pulso. - Bom isso não importa.! Trouxe seu remédio. - Enfiou um comprimido na boca dela, de contra gosto da mesma e logo dando água para descer mais fácil. - espero que fique boa pequena, não quero ver você mal durante o nosso vôo. – passou a mão pelo rosto dela a acarinhando, enquanto ela apenas desviava de seus toques.

Ela só faltou vomitar, não suportava o fato de ser chamada assim por ele. Nunca seria a pequena dele, nunca. E só o fato de que estava presa com ele, no mesmo cômodo, sem poder fazer nada, a desesperava, fazia seu estomago dar vários e vários nós.

Os minutos tinham se passado rápido, e sua intuição alertava já estava quase noite e faltava pouco para ser carregada pra longe de tudo que amava. Isso era o bastante para fazer seus olhos marejarem e deixarem as lagrimas grossas rolarem por seus olhos, que com certeza estavam vermelhos, machucados e inchados.

- fiz algumas ligações, e nosso vôo sai daqui umas horas... então se quisermos chegar a tempo, temos que sair tipo...err, agora.

- eu não vou a lugar nenhum com você. – o olhou com os olhos ainda marejados. Porem ele nem deu ouvidos, precisava apenas sair dali e viver uma vida nova, e claro do lado da mulher que amava.

- já pensou em ter filhos? – ele perguntou colocando a arma na parte de trás da calça e tampando com a blusa.

- não. – mentiu. Seu sonho era ser mãe sim, mais ele com certeza não tava nem perto de ser o cara que ela escolheu para ser pai dos seus filhos. – não gosto de crianças.

- acho bom você gostar... – riu soltando os braços dela da algema. – por que vamos ter no mínimo uns três pequena. – ela fechou os olhos com força sentindo dor no peito.

Como podia essas palavras doerem tanto desse jeito?

- não vou ter filhos. – vociferou brava esfregando os pulsos doloridos. Seus olhos praticamente pegavam fogo, não queria nem trocar uma palavra com ele, que dirá filhos. – muito menos com você. Eu não sou sua pequena... Eu te odeio!. – o empurrou.

As palavras rígidas bateram bem na cara dele, em questão de segundos foi pega pelo braço e jogada na cama, Reis parecia completamente louco, subiu em cima dela como um urso feroz. A idéia de ser ignorado por ela, o machucava, seu orgulho estava ferido, e a feriria da mesma forma.

- ainda temos tempo, vou ensinar você a me amar. – ele estava com o corpo em cima do dela, a impedindo a de sair, enquanto suas mão trabalhavam em abrir a braguilha da calça. – acho que ta na hora de você me mostrar essa tatuagem de perto, não acha? – ela negou gritando, tentando o empurrar mais foi vão, ele era bem mais forte que ela. - Pois eu acho, e vou fazer você mudar de idéia quanto a filhos, a gente vai fazer amor tão gostoso, que você me implorara por mais.