Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

POV Dulce

Eu não fazia a mínima idéia do porque o Pablo estava do lado de fora fazendo silencio pra mim, não entendia como ele tinha chegado ali, mais esperava que ele não fizesse nenhuma loucura, que nem o Christopher que estava se aproximando do Reis.

- mais uma vez você ta certo Uckermann. – Reis disse tomando minha atenção de volta. – esta na hora de acabarmos com isso de uma vez por todas. Esta humilhante demais pra mim.

Eu não entendi o que ele quis dizer com aquilo, até ver ele apontar a arma que estava pra mim, para o Christopher.

- o que ta fazendo? – perguntei caminhando para perto dele.

- o que acha que eu estou fazendo docinho? – ele riu como se fosse uma coisa engraçada. – se eu não posso te ter, acredite! Ele também não.

Na mesma hora meu mundo parou, tudo tinha ficado claro demais pra mim, ele não podia estar falando a verdade, só podia se uma piada de mal gosto. Tudo estava um desastre, eu estava dolorida e inchada, tinha passado mal por horas e horas, mais nada se comparava ou chegava perto a dor de perdê-lo.

- não. – balbuciei sentindo as lagrimas caindo. Eu simplesmente me coloquei na frente do Christopher o agarrando.

Ele estava com os olhos marejados, sua respiração estava descompassada, mais não vi em minuto sequer medo nele, apenas Raiva

– você não pode fazer isso Rodrigo, eu não vou deixar.

- Sai Dulce. – Christopher disse me afastando carinhosamente.

Eu não tava conseguindo nem se quer pensar direito, eu estava chorando que nem uma criancinha de cinco que tinha perdido o doce. Mais o que eu estava prestes a perder não era um doce idiota, era o meu príncipe.

- não Chris. – chorei indo pra perto dele, que deu um passo se afastando de mim. – príncipe não faz isso.

- é... sai Dulce. – Reis brincou. – sai de perto dele, que assim vai ficar tudo mais fácil.

Eu estava com o coração quebrado, não podia nem se quer pensar em perdê-lo, preferia mil vezes morrer a ver o sorriso dele se apagar e perder o brilho mais lindo que o mundo poderia ter.

- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO. – gritei desesperada. – SE VOCÊ QUER CULPAR ALGUÉM, POR SER UM BASTARDO MAL AMADO, CULPE A MIM QUE TE ODEIO DE TODAS AS FORMAS POSSIVEIS. EU TE ODEIO REIS.

Na mesma hora todas as lagrimas que estavam entaladas em meu peito, saíram em soluços. Porem eu consegui o que queria a atenção dele e a mira da arma apontada para mim.