Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

POV Dulce

O hospital estava lotado de gente, estava sendo um dia bem movimentado, mais ali nada mais me importava, eu só queria saber como ele estava, mais era quase impossível, já que ninguém parava para me dar noticias.

- princesa. – Christopher me puxou pra perto dele, depois da sexta abordagem que fiz em uma medica. – se acalma, tenho certeza de que logo vão trazer noticias dele.

 - e se acontecer alguma coisa com ele? – perguntei sentindo minha garganta fechar, e um gosto amargo invadir minha boca.

- não vai acontecer nada. – Christopher disse me olhando e logo me dando um selinho.

Por mais que eu estivesse arrasada, dolorida e machucada, eu me sentia feliz por estar de volta, estava morrendo de saudades de todo mundo, principalmente depois do inferno que passei naquele lugar horroroso.

Meu peito chegava a doer quando me lembrava do meu Pai, da Demi... na verdade sentia saudades de todos, da Barbie, do Ponchito, do Fercho da Morena, até do Channing, que era recém chegado no grupo. E principalmente sem sombra de duvidas do meu Príncipe bebe.

- eu senti sua falta. – sussurrei enquanto ele beijava as lagrimas que caiam dos meus olhos. – eu achei que não ia te ver mais... achei que nunca mais veria ninguém... – dei uma pausa respirando. – ele queria me levar embora o pais com ele... disse que queria se casar. – deixei escapar um soluço mais continuei. – que queria... ter filhos comigo. Iria fazer amor comigo até eu implorar por mais.

Eu mal conseguia formular uma palavra, eu ainda conseguia sentir todo o toque das mãos dele em mim, da forma que ele me acariciava no rosto que me tratava. Era nojento, meu estomago dava voltas e voltas, só de lembrar que por um minuto a mais de demora e o Christopher não tivesse chegado, ele teria me tomado a força.

- foi horrível!. – chorei ainda mais, mas precisava olhar nos seus olhos, precisava ver como ele reagia. – eu preferia morrer a sentir ele encostar em mim... eu queria morrer.

Quando meus olhos se encontraram com os dele, não foi surpresa pra mim, que eles estivessem vermelhos e marejados. Assim como os meus.

- eu nunca ia deixar isso acontecer. – ele beijou o topo da minha cabeça me fazendo carinho .

Eu já estava mais calma, mais não tinha parado de chorar, já tínhamos tido noticias do Pablo e ele estava entubado, mal conseguia respirar sem aparelho, a bala tinha atingido as costas e perfurado o pulmão. A mãe dele tinham sido notificada do ocorrido e estava vindo pra ca.

O Christopher tinha ligado para o meu pai e para os meninos, já que eu mal conseguia segurar um copo sozinha.