Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

Amores :D Como eu demorei pra portar, vou postar esse Capitulo Bonus que é maior que todos ok :D Amoo você *--* 

Quando foi cedinho, tomei banho, botei uma roupa limpa e leve e fui direto para o hospital com o Christopher. Eu estava até mais disposta, achei que tudo ficaria bem. Até chegar no hospital e descobrir que Pablo tinha tido uma mudança no quadro.

Tinha piorado significativamente.

- aplica 20/mg de diazepan.! – um medico disse assim que a Sandra recebeu a noticia.

Já tinha se passado horas eu não aguentava mais a agonia de ficar esperando, do meu olho saia lagrimas que e nem sabia que ainda tinha. A Dona Sandra já tinha acordado, tinha ido ver como o Pablo estava, ela já estava mais calma, mais era tudo efeito do remédio.

Eu queria ter ido com ela, mais não permitiram minha entrada na UTI, me pediram pra esperar do lado de fora até que ela retornasse e então seria minha vez.

- você quer que eu vá com você? – Christopher perguntou me abraçando. Praticamente me cobrindo com seu corpo.

- mais não pode. – resmunguei fazendo bico.

- eu dou um jeito... – ele sussurrou pra mim beijando a minha têmpora. Eu até queria, mais preferia falar com Pablo sozinha.

- não precisa príncipe. – sorri torto.

Logo a Sandra voltou chorando ainda mais, e eu fui me preparar pra entrar na sala UTI. Assim que eu lavei minhas mãos e coloquei aquela roupinha azul, e logo atravessei uma porta... eu o reconheceria a quilômetros de distancia, mais aquele não era o Pablo que eu conhecia, não aquele sem cor e sem vida quase morto em cima da cama.

Eu me aproximei dele que estava com os olhos abertos e uma sonda no nariz e na boca, tentava segurar as lagrimas, não queria que aquilo parecesse uma despedida.

- Pablito. – me aproximei segurando sua mão, que estava consideravelmente fria. – Vai ficar tudo bem... você vai ficar bem. – falei com esforço enquanto sua mão fraca passava pelo meu rosto e lagrimas caiam de seus olhos.

- o... importante... é que você... ta bem. – ele disse ofegante, quase morri ali.

- não se esforça, por favor. – disse numa tentativa falha. Porque era como se ele nem tivesse me escutado.

- não me arrependo... de trocar... minha vida pela... sua – ele riu fraco. – você vale a pena.

- você não troco nada, você vai ficar bem e vamos voltar a ser como eras antes. – chorei deitando em seu peito. – me perdoa, me perdoa por tudo, por te tratar mal, por ter suspeitado de você , me perdoa Pablito.

- não tenho que te perdoar... de nada minha Dulcinha. – ok... aquilo definitivamente foi o fim pra mim... – você... você que tem que... me perdoar.

- não... – choraminguei. – depois a gente fala disso. – tentei desvencilhar do assunto.

- fala que me perdoa... por favor me perdoa. – ele começou a chorar com a respiração ofegante. – eu sempre te amei Dulcinha... eu nunca... nunca quis te fazer mal... eu errei e te peço perdão...sei que... que isso não adianta nada... mais eu to pagando por isso... e fico feliz... que seja por...por você.

- você não vai pagar por nada. – disse tenteando controlar o choro, o que era impossível.

- Dul... – ele disse ainda mais ofegante que antes, chamando a minha atenção. – diz que me perdoa.

Eu não negaria nada a ele nesse momento, preferia dizer que o perdoava, o que era verdade, mais não queria falar disso, não agora.

- ok eu te perdôo. – na mesma hora vi ele abrir um sorriso lindo... aquele era meu amigo Pablo.

- eu... te amo Dulcinha. – ele disse passando a mão no meu nariz e logo acarinhando minha bochecha. - Vou te levar... pra sempre aqui. – ele disse colocando a minha mão em seu coração que mal dava pra sentir as batidas.

- eu vou te guardar pra sempre Pablito. – disse pincelando meu nariz no dele, em um beijinho de esquimó.

De repente a mão dele que estava sobre a minha, foi parar na minha nuca, ele me puxou pra um selinho, eu não sentia nada, mais sabia que pra ele era muita coisa, eu devia minha vida a ele.

Quando me separei e abri meus olhos, vi o ultimo sorriso fraco dele até ouvir o barulho mais temido de todos, o famoso PIIIIII.

- NÃÃÃÃÃO. – gritei o chacoalhando. – SOCORRO. SOCORRO.

Do nada a sala estava infestada de médicos, com um desfibrilador nas mãos. Quando me vi já tinha sido posta pra fora da sala, com os braços do Christopher me segurando pela cintura.

E o meu pesadelo se confirmou... o medico saiu da sala negando com a cabeça, eu estava desesperada, não tinha controle sobre meus atos. Todos tentavam me acalmar, mais eu não queria ser acalmada, queria ver o coração dele batendo.

Até sentir meu corpo desfalecendo aos poucos, eu tive tempo de ver a Sandra agarrada ao meu Pai se acabando de chorar, e o Chris me segurando pra mim não cair dizendo que tudo ficaria bem.

~~~

A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá.

Nicholas Sparks.

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