Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

Ele não respondeu de início, apenas se aproximou um pouco mais de mim, e brincando com suas mãos nas minhas, enquanto me olhava nos olhos, eu podia sentir a tenção no ar, sabia que ele queria falar algo relacionado a nós dois, ou eu não estaria aqui.

Eu estava sentindo minhas mãos suar frio, colada nas mãos dele, porém ele ainda tinha o mesmo toque suave e carinhoso que eu conhecia muito bem, aquele que estava na minha frente era o meu Christopher. O que eu me apaixonei. 

Eu fiquei em silencio por um tempo, não queria pressioná-lo a nada, queria que ele se sentisse bem e a vontade de poder falar, já que fazia quase uma semana que não conversávamos direito, ele porque provavelmente tinhas suas próprias ocupações, e eu estudando para as provas finais, que estavam chegando.

Até o silencio ser quebrado pela voz rouca dele, que ecoou por toda sala, me fazendo acordar dos meus devaneios.

- eu senti sua falta. - ele anunciou, me fazendo resfolegar e fazendo meu coração bater rápido. - esse tempo que a gente passou longe um do outro, foi uma espécie de limbo, era um inferno te ver, e não poder te beijar, abraçar.

- Chris eu... – o chamei na intenção de falar algo. Mais fui interrompida.

- não Dul espera, deixa eu terminar... – ele riu de leve, soltando minha mão e se sentando agora do meu lado. – depois que a gente terminou, eu tava tão desesperado por ter te perdido, que não sabia como eu iria provar, pra te ter de volta pra mim.

Eu não disse nada, não tinha o que falar, as palavras tinham morrido na minha garganta, assim como ele eu também tinha sofrido, e se tinha uma coisa que me doía era ver ele mal ou triste, mais não aguentava mais a falta que ele fazia em mim.

- foi por isso que eu vim pra cá. – ele disse me acordando dos meus devaneios, me deixando de boca aberta. – eu sai da casa dos meus pais, e to morando aqui agora, eu quero tentar de novo pequena.

- quer dizer que você tá morando aqui? – perguntei boquiaberta o olhando, enquanto ele assentia. – sozinho sem ninguém? – perguntei ainda em estado de“Alfa”, como se ainda não tivesse raciocinado o que estava se passando na minha frente.