Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

O resto da tarde tava passando super agradável, jantamos, conversamos, rimos em volta da mesa, a Mai já era de casa, então estávamos bem em família, e assim como o Christopher, meu pai não tirava o sorriso dos lábios, mais quando percebia que estávamos o reparando, seu semblante se normalizava e seus bigodes voltavam para seu lugar de costume.

Depois de deixarmos tudo organizado na cozina, subimos para o quarto da Demi, onde já tinha a bagunça de livros para todo lado, e começamos a estudar, afinal, as provas já estavam logo ai...

- chega. – Mai disse tacando a caneta marca texto na mesinha de centro. – não consigo mais nem pensar de tanta coisa que já li. – riu sem emoção.

- não acredito que seja por isso. – falei olhando por cima de um livro de biologia. – o que ta te deixando inquieta? – perguntei.

- não é nada. – ela disse tentando nos fazer acreditar.

- fala logo Maite. – a Demi tomou a palavra enquanto tacava uma almofada na morena que respirava fundo e pesadamente.

- foi o Christian. – ela disse por fim – quer dizer não foi ele mais sim eu... – ela disse mordendo os lábios. – hoje ele me trouxe em casa, me tratou super bem.

- e isso não e bom? – Demi perguntou sem entender.

- claro que é. – respondeu Demi enquanto eu apenas ouvia. – mais eu ainda amo ele. – ela disse por fim de cabeça baixa e com a voz um pouquinho embargada. – não sei se vou conseguir ter ele na minha vida apenas como amigos.

Depois de alguns minutos se lamentando e ameaçando chorar, eu desci da cama jogando o livro para o lado e a abraçando. Ficamos alguns minutos assim, abraçadas, enquanto eu tentava a convencer de que ela precisava dar tempo ao tempo, que por mais que fosse difícil pra ela, era difícil para ele também.

Todos que viam a forma com que o Fercho olhava a Mai, não tinha duvidas de que ele ainda a amava, mesmo depois de terem terminado. Mais pelo pouco que conhecia ele, dava pra ver que ele não perdoava uma traição. E pra falar a verdade, eu também não perdoaria. Pelo menos era o que eu acreditava.

Assim que terminamos de estudar nas duas horas seguintes, começamos a nos preparar para dormir. O dia amanha ia ser longo, e graças a gravidez eu estava mais preguiçosa e sonolenta do que nunca.

- o que você acha que é? – Mai quebrou o silencio que se fazia no quarto.

- que é o que? – perguntei rindo e me levantando sobre o cotovelo e numa tentativa falha a olhar.

- o meu bebe. – ela disse provavelmente acariciando a barriga de cinco meses.

- eu acho que e uma menina. – falei por fim rindo, e imaginando o quão linda seria a bebe da Maite, olhos castanhos escuros e cabelos pretos, narizinho empinado... - por isso ta de pernas fechadas. - brinquei.

- o Chris acha que é menino. – ela disse rindo. – ele quer uma legião de Uckermanns, melhor se preparar Candy.

E depois de ficarmos batendo papo na cama, desmaiamos... Afinal eu não era a única preguiça do quarto.