Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

POV Maitê

Eu tinha decidido que o primeiro a saber seria o Christian, sei que parecia egoista querer falar isso pra ele já que ele não era o pai, mais nos estávamos nos dando bem como amigos, e por toda história que na tivemos juntos me sentia a vontade em falar pra ele.

Já era noite eu tava em casa esperando o Cristian, todos nossos amigos estavam em casa, menos ele, então criei uma coragem que eu não tinha e liguei perguntei se ele poderia vir em casa, ele relutou um pouco no início mais aceitou depois de muita insistência minha.

Eu tava na sala só de pijama, cabelos molhados e o resto do pessoal assistindo filme espalhados pela sala! Eu tava um pouquinho cansada, afinal o dia tinha sido corrido e sem contar que na parte da tarde eu tinha ido encontrar as meninas e procurar um vestido para mim pro baile, tinha achado um perfeito, era um azul escuro, tomara que caia brilhante.

A Dulce e o meu irmão estavam no quarto, depois de tanto andar ela reclamou de estar com as pernas doendo, então logo meu irmão saiu carregando ela pelos braços para cima falando que ela ia descansar ao invés de ficar lá embaixo com todo mundo! Parecia até que ela era de vidro, eu ri com esse pensamento, afinal eu imaginava como seria maravilhoso ser tratada assim também pelo homem que eu amava.

Não deu muito tempo a campainha tocou, meu coração deu um leve pulo, parecia que tinha parado na minha garganta, eu sabia que era o Christian. Eu tava muito animada com o sexo do bebê, tinha esperado longos meses pra saber já que ele não ajudava, e não aguentava mais esperar, queria contar pra ele para que todos soubessem. 

- Oi. – o cumprimentei assim que abri a porta, dando caminho para ele entrar. – a galera tá lá na sala, assistindo filme. – ri de canto enquanto ele beijava o topo da minha cabeça.

- Não vou ficar muito tempo Mai. – ele disse entrando e fechando a porta atrás de si. – eu sei que você me chamou aqui porque queria falar comigo, não foi pra assistir filme. Quer conversar? – ele perguntou franzindo o cenho

 - Você está certo. – ri sem graça. – a gente pode ir lá no escritório? – ele assistiu.

Logo atravessamos a sala, nossos amigos viram que ele chegou e gritam comprimentos, logo passamos pela porta e eu fechei ela atrás de nós.

 
- Senta! – apontei para uma das poltronas que tinha lá.

 - Mai, o que tá acontecendo? – ele perguntou um pouco impaciente se sentando e me encarando. – aconteceu alguma coisa com o bebê?

 - Não. – respondi prontamente vendo ele parecer mais aliviado. – eu queria te falar um coisa, olha eu sei que terminamos e que vc me odeia pelo que fiz com você. Mais a gente tá se dando bem como amigos e eu queria muito que você fosse o primeiro a saber. – falei vendo que a feição dele não mudou nenhum pouquinho. Continuou igual de quando comecei a falar. – descobri o sexo do bebê.

- Você tá falando sério? – ele perguntou se levantando. Ok, agora eu não sabia se isso era bom ou ruim.

- Se você não quiser saber tá tudo bem. – disse sem miito ânimo.

- Ta doida, e claro que eu quero. HAHA. – ele disse animado me animando tbm.

 - Aaaah não sei se quero falar. – brinquei indo em direção a porta e destrancando, fingindo que iria sair.

- Você não é doída de passar por essa porta. – ouvi a voz dele atrás de mim segurando meu braço. – me diz, o que é.

Senti meus olhos marejarem, até parecíamos o mesmo casal de antes, porém eu sabia que não era assim, mais o ver tão perto depois de tanto tempo, fez meu coração apertar, eu ainda era completamente apaixonada por ele. Não importava quanto tempo eu ficava longe dele. Sempre seria ele. 

 - Uma menina Fercho. – ri, enquanto uma lágrima rolava pelos meus olhos, - eu tô grávida de uma menina. 

 Na mesma hora senti seus braços me abraçarem, e me rodar do chão. Confesso que não queria sair dali nunca mais. Seu cheiro era maravilhoso, mais o perfume era novo, diferente. Não era o que estava acostumado a usar.

- Uma menininhaaaaaaa. – ele riu me pondo no chão. – to muito feliz por vc morena, ela vai ser uma princesa, tão linda quanto você.  

Eu o olhava enquanto falava, meu coração tava disparado, eu tava feliz, meu coração batia bem descompassado, era como se eu tivesse esperando por algo que eu não sabia o que era.

- Não me olha assim. – ele disse se escorando na mesa.

- Assim como? – perguntei quebrando o contato visual, me dando conta de que o encarava.

- Desse jeito, como se eu fosse especial. – ele riu sem graça soltando o ar dos pulmões.

- Você é especial. – falei prontamente para que ele soubesse. Soei até um ouvido desesperada. E sinceramente, eu estava. – não me odeia por ainda te amar.

- Mai. – ele se levantou saindo da minha frente. – eu não te odeio. – riu. – não sei de onde tirou isso, mais esse papo de amor, não quero falar disso.

- Eu entendo. – falei me sentando na poltrona, olhando para minhas unhas das mãos deixando que meu cabelo caísse na cara. Não queria que ele me visse chorando.

- Não chora. – ele disse sem nem ao menos me olhar.

- Não tô chorando. – respondi, com a voz embargada. 

Ele veio na minha direção e se abaixou na minha frente! 

- Eu ainda te conheço. – ele riu levantando meu queixo. – eu não te odeio, pelos sete infernos, eu ainda amo você. – ele grunhiu e meu coração deu uma batida tão forte, que tenho certeza que ele podia escutar. – eu tô feliz por saber que você vai ter uma menininha, sério! Mais porra, era pra ser nosso. Meu e seu.

- Eu sinto muito. – abaixei a cabeça novamente envergonhada.

- Eu te perdoei pela traição, juro! Acho que todo mundo erra e você errou, feio. Mais te ver e ver sua barriga crescendo junto sei lá, mexe comigo. – eu assenti entendendo 

- Obrigada por me perdoar. – falei limpando as lágrimas. – isso é muito mais do que eu poderia esperar.

- Ótimo. – ele riu ficando de pé e me puxando. – agora vamos. Seus amigos tbm querem saber dessa novidade. – ele beijou minha têmpora e passou o braço pelo meu pescoço indo em direção a porta. – nós estamos indo bem como amigos, não vamos estragar isso tá.