Fanfic: O Quarterback - ''Vondy'' | Tema: Vondy

POV Christopher

Eu estava no quarto deitada com a Dul no meu peito, assim que chegamos no AP, nossos amigos se espalharam pela sala e eu subi com ela pro quarto, tomamos um banho e deitamos, a barriga dela já estava bem durinha, e um pouco grandinha também, praticamente do tamanho da Maitê, mais isso por causa dos moleques. Ri com esse pensamento, em alguns meses eles nasceriam e eu não estava preparado, acho que nem ela, mais nós dois estávamos curtindo bastante a ideia.

Eu tava fazendo carinho em sua barriga até sentir um negocinho esquisito na palma da minha mão, era como se fosse um calombinho que subia e descia!

– Eles estão mexendo Chris! Ouvi sua voz preguiçosa enquanto meus olhos se arregalavam encarando a barriga dela.. – Eu to sentindo eles se mexerem.

Era a sensação mais maluca que eu já tinha sentido, era como se eles pudessem sentir que minha mão estava ali, porque era exatamente aonde eles chutavam.

– Tá vendo, eles vão ser que nem o papai. – ri, aproximando minha boca da barriga dela e falando com eles. – eu vou ensinar vocês e vocês vão ser os melhores jogadores do mundo. - eles chutaram novamente. - olha ai tá vendo!

Eu não vi o tempo passar, acredito de deva ter ficado uns 30 minutos deitado conversando com a barriga da Dul e sentindo eles mexerem, era como se eles soubessem quem eu sou e que eu tava falando com eles. Aquilo era uma sensação incrivel para mim, imagino como não era pra ela.

– Eles me amam princesa. - falei descendo as escadas indo em direção a sala que tava a maior zona.

– Eles nem sabem o que estão fazendo Chris. - ela riu com um sorriso de orelha a orelha, realmente feliz. 

Nossos amigos todos estavam na sala, tinha almofada para todos os lados, pipoca jogada no chão, filme passando sem que inguém assistisse, era como se eu tivesse comprado um AP não para mim e para a Dul, e sim pra eles. 

– Vocês não tem casa não? - perguntei descendo o ultimo degral e jogando o travesseiro no Fercho que tava sentado abraçando minha irmã. 

– acontece meu caro, que nós amamos nosso AP. - Poncho falou rindo enfiando uma mão de pipoca na boca. 

– Perai gente, perdi alguma coisa? - a Dul perguntou ainda olhando minha irmã e o Fecho e indo se sentar do lado dos dois. - vocês se acertaram? 

– Sim e não. - a Mai respondeu se soltando dele e rindo. - não, nós não voltamos, porém sim, nos acertamos, seremos bons amigos. - falou rindo. 

No fundo eu saba que essa não era a intenção da Maite, sabia o quanto ela amava ele e o quanto ela deveria estar sofrendo por conta dessa decisão, que tenho certeza que tinha partido dele. 

Eu deixaria para conversar com ela mais tarde, quando todos fossem embora, queria conversar com ela sobre a Marian também, aquilo tava acabando comigo, por mais que por algum momento eu me esquecece, meu cerebro me lembrava que tinha alguma coisa me incomodando e a informação vinha à tona no mesmo momento.

– Eu tenho uma novidade gente. - Mai disse chamando nossa atenção. - hoje eu tive uma consulta e descobri o SEXO DO BEBE. - ela disse praticamente gritando.

Na mesma hora todas as meninas se levantaram e pularam nela, era como se elas tivessem visto uma barata no chão, na velocidade que levantaram e pularam encima da minha irmã.

– Vocês vão me esmagar. -  ela disse esganiçada, enquanto elas riam. 

– Conta logo morena. - Anni disse saindo de cima dela. - daqui a pouco esse bebe nasce e a gente não saba ainda o que é. 

– Eu já sei. - Fercho disse rindo orgulhoso. - fui o primeiro meninas, me desculpem. 

– Como assim Maite? - perguntei indignado. - como você teve coragem de me trair assim? Eu sou seu irmão, padrinho dessa criança.

– Me desculpe irmão. - ela riu fazendo biquinho. - enfim, vocês querem saber ou não? - perguntou mudano de assunto, enquanto todos faziam a maior bagunça gritando que sim, claro, conta logo. - Fercho, quer fazer as honras? - ela o perguntou o olhando cumplice. 

– Quem acha que é menina por favor, a minha direita, e quem acha que é menino, por favor a minha esquerda. - ele estava em pé encima do sofá, como se fosse um discurso, a Mai estava jogada no sofá ao seu lado morrendo de rir, fazia tempos que eu não a via assim. 

– MENINA, MENINA, MENINA. - as meninas gritavam em coram pulando junto com a Lupe e o Tatum, enquanto eu e o poncho gritava menino. 

– O que você tá fazendo ai traidor? - Poncho perguntou tacando uma almofada nele. - é macho que tá vindo.

– Meu rei, olha o tanto de homem que tá enchendo na casa do Ukermann, tem que ter uma menina pra crescer, e fazer ele ficar careca de preocupação. - ele respondeu e em seguida gritando, VEEEEM MAITEZINHA DO TIO TATUM. 

Na mesma hora, poncho me soltou. Indo fazer companhia para as meninas e o Tatum para torcer.

– é ummmmmmmmmmma MENINA. - Fercho anunciou, fazendo com que todos gritassem, indo pegar ela no colo e jogar pra cima.– Cuidado com as minhas meninas. - Lupe disse aparentemente preocupada.

*** 

Todos já tinham ido embora, a Dul foi embora com a Demi e o Tatum, eu queria que ela ficasse, mais ela ja tinha prometido ao pai que ia embora, a Anni e poncho foram em seguida, o ultimo foi o Fercho que conversou um pouquinho mais com a Mai e depois foi embora.

– É impressão minha ou você e o Fercho estão se dando “bem”? - perguntei fazendo aspas com as mãos.

– Nós conversamos hoje. -  ela riu meio desanimada se sentando do meu lado e escorando a cabeça no ,eu braço que estava aberto. - acabou Ucker. - ela disse me olhando com os olhos marejados. 

Ela me contou tudo o que tinha rolado entre os dois enquanto eu estava la encima com a Dul, era realmente uma pena ver os dois sofrendo assim, mesmo sabendo que eles se amavam. 

Ficamos um longo tempo em silênco, eu tinha decidido que contaria pra Mai que a Marian estava gravida de um filho meu, eu realmente não sabia por onde começar, eu me lembrava desse assunto, meu coração palpitava tão forte que achava que ia pular do meu peito. 

– o que você tem? - a Mai perguntou levantando a cabeça do meu peito. - seu coração tá parecendo uma batedeira.

– Mai, a Marian tá gravida... de mim. - falei sem rodeio, vendo a boca dela se abrir em um grande “O” e seus olhos se arregalarem.  

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reginaccsilveira: Obrigada por ainda estar aqui depois de tanto tempo. SZ