Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 14 PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 14

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— Anahi! Afinal! — exclamou Alanna. — Passei a manhã toda esperando você me ligar. Bom, ainda são dez horas. Então, o que aconteceu depois que saímos? Sim ou não?
— Sim ou não, o quê? — provocou Anahi.
— Por Deus, garota, não me atormente. Dá para notar que algo aconteceu. Você parece muito animada para todos os nossos esforços terem falhado. Quero saber cada detalhe.
Gorando, Anahi riu. Nunca contaria cada detalhe. Ela podia viver com o fato de Alfonso ter se rendido, desavergonhadamente. Mas não queria que alguém mais soubesse.
Mesmo assim, não precisava negar que ela e Alfonso tinham se tornado amantes. Provavelmente, ele se vangloriaria com seus amigos.
Afinal, ela era uma conquista! Houvera algo que ela não permitira a ele na noite passada? Se houvesse, ela não conhecia.
— Certo — admitiu. — Todos os nossos esforços funcionaram. Alfonso e eu fomos para a cama na noite passada.
Ah, que maneira gentil de colocar as coisas, considerando que as escapadas sexuais deles não tinham exatamente se resumido à cama.
— Eu sabia! — exclamou Alanna. — Reece disse que ele não seria capaz de resistir a você. Que Alfonso e celibato não combinam.
Anahi franziu o rosto. Embora soubesse que Alfonso nunca seria a sua primeira escolha como parceiro, ainda não queria pensar que fora apenas por frustração que aceitara a sua oferta de sexo.
— Então, o que acha dele agora? — insistiu Alanna. — Gosta um pouco mais dele?
Anahi riu forçado. Devia saber que Alanna começaria com as perguntas e que ela e Holly tinham esperanças.
— Creio que sim, mas, nada temos em comum.
— Os opostos se atraem, você sabe.
— Atração não é o suficiente, Alanna.
— É um começo. Você acha que com o tempo pode se apaixonar por ele?
— É improvável.
Talvez sexualmente obcecada, viciada no corpo dele, sim.
Se apaixonar?
Esperava que não. Se autodestruir uma segunda vez por um homem seria suicídio. Porém, Anahi suspeitava que, bem dentro, já estava sobre aquela tênue linha entre ter desejo e se apaixonar.
— Improvável, mas não impossível? — sugeriu Alanna.
— Nada é impossível.
— Onde ele está agora?
— Foi à casa dele, pegar o resto de suas coisas para a nossa permanência no iate. E comprar alguns suprimentos.
— Mesmo? Que tipo de suprimentos? Holly disse que a cobertura tinha tudo o que vocês precisariam para uma curta estada.
Anahi não podia confessar serem preservativos, pois aquilo levaria a mais perguntas embaraçosas.
— O jornal de domingo — respondeu. — E leite. Nós dois gostamos de leite no café.
— Viu? Vocês têm algo em comum.
— Você é uma otimista, Alanna.
— A vida sem otimismo é horrível. Você precisa ter sempre esperança. Sei o que é viver sem esperança, e cheira mal. Holly e eu conversávamos, na noite passada, e achamos que você é o tipo certo de mulher para Alfonso.
— Deus do céu, por quê?
— Você é esperta, sensual e extremamente sensível. Aposto que até cozinha bem.
— Sou bastante competente na cozinha.
Brandon gostava da culinária francesa, mas nem tanto de pagar por ela. Perdera horas preparando comidas elaboradas, com freqüência tendo que comê-las sozinha, quando ele não aparecia.
— Como eu pensava — falou Alanna. — Você é a esposa perfeita, Anahi. Agora, só precisa fazer o Alfonso achar que ter uma esposa como você é um bônus, não um aborrecimento.
— E se eu não quiser Alfonso como marido? Alanna riu.
— Passei as últimas semanas com você, Anahi. Acho que a conheço bem agora. Sabe quanto falou de Alfonso?
Anahi gemeu.
— Quanto?
— Sem parar. Cada vez que experimentava uma roupa, era... “Alfonso gostaria de me ver nisso?" "Isso excitará Alfonso?"
— É apenas sexo, Alanna. — Se continuasse a afirmar aquilo, acabaria acreditando.
— Há algo mais. Alfonso é um bom homem, Anahi. E terrivelmente solitário. Ele precisa de alguém para amá-lo.
— Ele não acha. Não poderia ser mais avesso a amor e casamento.
— Tente ver o homem por baixo daquele machão. Ele não é tão durão quanto parece. Você sabe de todo o dinheiro que ele gasta com os meninos pobres? Meninos que não têm família ou dinheiro?
— Não — respondeu Anahi, assombrada. — Ele nunca falou disso.
— Não o faria, mas dá muito a esses meninos a cada ano. Paga para eles irem a acampamentos de verão, compra computadores em lotes, vai à escola deles e dá aulas de computação de graça. Recentemente, iniciou um novo projeto, construindo clubes comunitários para eles. O tipo que tem ginásios esportivos cobertos, salas de jogos e muitas outras atividades. Reece e Richard ajudam com doações, mas o dinheiro de Alfonso é a principal fonte. Se acha que ele vai atrás dessa sociedade para aumentar o seu patrimônio, está completamente enganada.
— Por que não me contou isso antes?
— Nem pensei. Estávamos tão ocupadas para torná-la deslumbrante, mas agora que sabe, Alfonso sendo um filantropo muda os seus sentimentos por ele?
— Eu... bem, me faz querer saber mais. Quero dizer, o que o leva a isso, Alanna? O que aconteceu na infância dele para transformá-lo assim? Você sabe?
— Não. Ele nunca fala disso. Nem com Reece ou Richard.
— Deve ter sido bem ruim.
— Eu diria que muito ruim. Por que não pergunta, um dia quando ele estiver... digamos ... vulnerável a um pouco de conversa de travesseiro?
— Alfonso não é disso.
— Talvez você deva perguntar direto? — sugeriu Alanna. — Afinal, precisa saber algo sobre o passado dele, antes de ir para aquele iate. O Sr. Helsinger ou sua esposa podem perguntar à você sobre Alfonso e pareceria muito engraçado se você não soubesse nada.
— E, acho que pareceria.
Alanna estava começando a deixá-la nervosa, fazendo-a pensar em Alfonso e seus sentimentos por ele.
Anahi se recusava a agir como no passado, pensando estar apaixonada, querendo mais do que o homem em sua vida estava preparado para dar. O bom senso disse para aproveitar o tempo que tivesse com Alfonso, especialmente na próxima semana.
Naquele meio tempo, não queria mais falar com Alanna. Ou com mais ninguém.
Dissera à sua mãe que tiraria uma semana de férias na costa e que desligaria seu celular. Enviara a mesma informação a todos os seus clientes da Wives Wanted, por e-mail.
— Preciso ir, Alanna. Alfonso deve voltar logo. Veja, não telefonarei novamente, até o próximo fim de semana. Não levarei meu celular para o iate, pois estarei com Alfonso o tempo todo e seria desagradável.
— Está certo. Então, divirta-se. Posso contar à Holly sobre você e Alfonso?
— Se não romancear a situação.
— Mas é romântica, Anahi. É você que ainda não percebe.
— É você, Alanna. Não estou apaixonada por Alfonso. É apenas sexo, certo?
— Se você diz — provocou Alanna, enquanto Anahi revirava os olhos.
— Até logo, Alanna.
— Até, benzinho.
Anahi desligou com um suspiro exasperado.
— Aquela garota — murmurou.
— Alanna está tentando armar com você?
Anahi virou, vendo Alfonso parado na porta da cozinha, os olhos escuros observadores.
— Não ouvi você chegar.
Nem podia, a porta ficava longe da cozinha e Alfonso estava descalço.
Usando apenas bermudas largas.
— O que quer dizer com armar comigo!
— Combinação.
Anahi fez cara feia, mas, estava claro que ele/escutara.
— Ela quer apenas o melhor para você, Alfonso. Acha que precisa de uma esposa de verdade. Também pensa que estou apaixonada por você apenas porque dormi com você. Tentei dizer que ela está errada.
— É, ouvi você dizer que é apenas sexo.
Então, por que ele não parecia mais feliz? Sexo era tudo o que queria dela, não era?
— O que há com vocês, mulheres? — resmungou ele, andando e colocando o leite e o jornal na bancada. — Precisam contar tudo!
Anahi ergueu o queixo. Ninguém falava assim com ela, certamente, não Alfonso.
— As mulheres têm essa tendência horrível de precisar de pessoas em suas vidas. Isto é, para outras coisas que não sexo. Precisamos de companheirismo, cuidados, crianças e avisos e, sim, eventualmente, precisamos de amor. Somos tão tolas! Mas, não se preocupe, Alfonso. Não espero o seu amor verdadeiro, não sou tão boba. Posso ver que vive apavorado com a palavra. Você não poderia amar alguém, nem que sua vida dependesse disso! Ele olhou-a, as mãos apertadas, uma de cada lado.
— Você não sabe o que está falando.
— Então, diga-me. Gostaria de saber. O que o excita, Alfonso? Por que é generoso com o seu dinheiro, mas não com seus sentimentos? O que aconteceu quando era um menino para torná-lo assim?
Por um instante, ele pareceu furioso, mas depois riu.
— Vejo que Alanna andou contando segredos.
— Ser generoso e gentil não deve ser mantido em segredo!
— O que faço com o meu dinheiro é só da minha conta.
— Por isso você vai ser sempre sozinho, Alfonso.
— É minha escolha.
— Com certeza. Sinto muito, mas não creio que possa continuar com o nosso relacionamento sexual. — Assim que acabou de falar, ela se arrependeu.
— Por que não?
— Eu... não tenho certeza de conseguir agüentar.
— Agüentou muito bem na noite passada.
— Não seja desagradável.
— Não estou sendo, apenas dizendo a verdade. Aqui — disse ele, pegando as mãos dela e passando-as pelo peito dele. — Você parecia não ter o suficiente disso na noite passada. Ou de mim. Nada mudou nesta manhã, Anahi. Ainda sou o mesmo homem e você a mesma mulher.
Eu não sou, ela queria gritar. Nem você.
Você não consegue ver que algo mudou entre nós? Não sente!
Ele falou, rouco:
— Com certeza, não tive o suficiente de você.
Mesmo enquanto ele falava, seus olhos mostravam necessidades que eram mais do que sexuais.
Alanna dissera quanto ele era solitário, como precisava de alguém para amá-lo. Estava certa. Anahi viu a verdade no rosto dele, mostrando a fraqueza emocional por trás da paixão física.
Porém, sabia que ele nunca admitiria. As feridas do passado — quaisquer que fossem — estavam abertas. Tudo o que podia oferecer à Alfonso era conforto, em sua forma mais primitiva. Não podia dizer que o amava, mas podia mostrar.
— Isto é bom de ouvir —- murmurou ela, passando as pontas dos dedos pelos mamilos dele, que enrijeceram.
Quando ela inclinou a cabeça para lambê-los, ele gemeu, instintivamente dando um passo para trás, até ficar com as costas pressionadas contra a bancada da cozinha.
— É isto que você quer? — sussurrou ela, enquanto se ajoelhava, os olhos erguidos para o rosto torturado dele.
Ele prendeu a respiração quando ela pegou a bermuda dele pela cintura, gemendo suavemente quando ela pressionou os lábios em seu umbigo. Girando a língua em volta dele, abaixou a bermuda e a cueca para o chão.
Como era diferente de quando ela fizera isto na noite passada. Este não era um ato de luxúria, mas de amor. Suas mãos o envolveram gentilmente, enquanto seus lábios moviam-se por todo o seu comprimento. Cada lambida, cada beijo. Com amor. E, quando colocou-o na boca, a cabeça dela girava de emoção.
— Não — gemeu ele, enquanto a carregava para fora da cozinha, indo para o quarto. —Não é isto que quero. Eu só quero você, Anahi.
Ela não disse uma palavra, enquanto ele a levava para o quarto. Estava ocupada demais lutando com as esperanças em vão que as palavras apaixonadas dele a fizeram ter.
Porque, realmente, ele não a queria. Não para sempre. Só por enquanto.
Mas, por enquanto era excitante, pensou, enquanto ele a colocava na cama.
Aproveite, Anahi.
Quem conhecia o futuro? Alanna dissera que a vida sem esperança cheirava mal. Anahi concordava.
Então, começou a ter esperança.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

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  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:33

    *-*

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:22

    que bom que deu tudo certo...amei o ultimo capítulo parabéns!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 24/11/2013 - 23:39:16

    Amando essa historia *----* quero mais posts, tadinho do Alfonso não é atoa que ele nao confia em nenhuma mulher com uma mãe dessas =/

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:32

    continua por favor!

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:15

    tudo tudo maravilhoso!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 21/11/2013 - 23:37:07

    quero mais posts agora que a web tah esquentandoo *----*

  • franmarmentini Postado em 19/11/2013 - 00:30:49

    esses vão pegar fogo no iate kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....pq a casa que tão va explodir ahaahahahahahah

  • franmarmentini Postado em 17/11/2013 - 08:54:24

    nossa...

  • anarbdfa Postado em 16/11/2013 - 21:21:50

    Posta mais!

  • franmarmentini Postado em 13/11/2013 - 09:39:35

    posta maissssssssssssss


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