Fanfics Brasil - Penúltimo capitulo: 20 PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: Penúltimo capitulo: 20

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Só concordara com o casamento continuar mais um pouco pelo sexo. Quando a sociedade estivesse garantida e tivesse o seu segundo milhão, ela iria cuidar da vida, com um simpático sujeito normal, com um passado normal.
Alfonso não via com má vontade uma vida feliz para Anahi. Inferno, queria que ela fosse feliz.
Mas não era masoquista. Não podia continuar fazendo amor com ela, sabendo que a amava. Era um homem de extremos. Era tudo ou nada.
Até agora em sua vida, emocionalmente, tinha sido nada.
Ele podia administrar e viver com nada.
O amor era duro. Fazia sofrer.
De manhã, diria a ela que estava terminado. Enquanto isso, eles teriam mais uma noite juntos. Difícil se negar quando compartilhavam uma cama.
Difícil?
Quase impossível!
Por isso é que se livraria dela assim que possível.
— No que está pensando?
A calma pergunta dela afastou-o de seus pensamentos.
— Quer mesmo saber? — murmurou ele, em seus cabelos, apertando-a.
— Quero.
Ele parou de dançar e se afastou, para olhá-la nos adoráveis olhos azuis.
Estou pensando que daria tudo para ouvir você dizer aquelas três palavrinhas que sempre detestei ouvir dos lábios de uma mulher.
— Estava pensando sobre a sua calcinha — mentiu. — Ou falta dela. Você está de calcinha, minha querida esposa?
Quando ela corou, a mentira dele tornou-se verdade.
— Estou. Mas é facilmente removível.
A contínua aceitação dela, sexualmente, tanto o aborrecia quanto excitava. Alfonso quase podia odiá-la quando ela era assim. Estava tão perto, que ansiava por ela. E tão distante...
— Vá e tire-a — ordenou. — Depois, volte para o salão principal. Estarei esperando lá.
— Mas... você não vem para a cabine comigo?
— Não.
Ia fazê-la esperar.
Esta noite, seria cruel. Uma punição por fazê-lo amá-la.
Virou-a em seus braços, encostando as costas dela nele, para que pudesse sentir a sua ereção, a boca mergulhando na orelha dela, pretendendo sussurrar os seus mais escuros desejos.
No entanto, quando ela inclinou suavemente a cabeça para um lado e um suspiro trêmulo escapou de seus lábios, apenas a beijou. A orelha, o rosto, o queixo, o pescoço.
— Oh, Alfonso...
O nome dele em seus lábios era como uma carícia, fazendo-o derreter.
Como podia feri-la? Puni-la?
Ele a amava.
Iria mostrar o quanto, esta noite. Com ternura, não crueldade. Se esta seria a sua última noite com ela, queria lembrar dela com orgulho, não culpa ou vergonha.
Anahi era uma mulher maravilhosa, especial. Merecia o melhor que ele podia dar.
— Nós devemos voltar para a festa — falou ele, gentil. — Não se preocupe com a calcinha agora. Eu a tirarei, mais tarde.



CAPÍTULO DEZESSEIS


Anahi acordou, vendo Alfonso de pé, vestido e fazendo a mala.
— O que... está fazendo? — Perguntou, afastando os cabelos do rosto e sentando na cama.
— Fazendo a mala, como vê — respondeu ele.
Ficou chocada com o tom rude. Onde estava o amante terno da noite passada?
— São apenas 8hl5. Só vamos desembarcar ao meio-dia. Ele ergueu a cabeça, os olhos duros e frios.
— Não gosto de deixar as coisas para o último minuto. O que me leva a algo mais.
Anahi sentiu que não gostaria daquele algo mais.
— O quê?
— Eu mudei de idéia, Anahi. Vivermos juntos não vai funcionar. Lamento.
As mãos de Anahi caíram sobre o lençol que a cobria da cintura para baixo, agarrando-o.
Lamento.
Uma palavra descuidada.
Atingindo o seu coração e estraçalhando suas esperanças.
Fora uma tola tendo esperanças, mas era difícil não ter, quando o homem amado fizera amor pela metade da noite, como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo, e que nunca seria capaz de viver sem você.
Lamento.
Seus pensamentos giravam.
— Por Deus, cubra-se! — falou Alfonso, subitamente. Anahi piscou, olhando-o.
Se cobrir?
De repente, ele estava ofendido com seus seios nus? Não fazia sentido. Amenos...
Ela se atrevia a uma esperança ainda maior? Seria possível?
— Por quê? — Perguntou, deixando o lençol onde estava.
— O que quer dizer com "por quê"?
— Quero dizer por quê? Por que isto, de repente? Do que tem medo?
— Não tenho medo de nada.
— Então, explique-se. A noite passada foi perfeita entre nós. O que mudou desde então? Você foi ótimo dizendo a verdade, Alfonso. Mas agora, não está, posso sentir.
— Sentir?
— E — os olhos dela buscaram os dele.
Ele afastou o olhar, fechando a mala com força e puxando o zíper, antes de olhá-la novamente.
— Não faça como as outras, Anahi. Não faça uma cena. Apenas aceite o que eu disse.
— Não estou fazendo uma cena. É você quem está. E quero saber o motivo.
— Vou para o convés tomar o café da manhã — falou ele, duramente. — Você, faça o que preferir.
Alfonso sabia que precisava se afastar.
Virando, foi para a porta, erguendo a mão para a maçaneta.
— Você me ama, não é?
A mão de Alfonso paralizou, como todo o seu corpo.
— É disso que tem medo. De me amar.
Por um momento, Alfonso fechou os olhos. Depois, virou-se lentamente, queimando por dentro, mas decidido a ser forte. Ela queria a verdade e teria.
— Não estou com medo de amá-la. Estou com medo de feri-la e fazê-la perder o seu tempo. Sim, você está certa. Eu a amo, Anahi. Mais do que pensava poder. Mas, você não me ama e posso entender. Não sou um homem fácil de amar. É muito melhor que você encontre alguém que possa amar, que lhe dê tudo o que deseja e merece. Uma vida feliz, filhos. Você daria uma mãe maravilhosa.
— Deus — murmurou ela, as lágrimas enchendo seus olhos.
— Vê? Eu a fiz chorar e era a última coisa que queria. Estava tentando ser cruel para ser gentil. Deixando-a ir. Mas, como sempre, você não podia dormir com uma mentira, não é?
— Você não entende — soluçou ela.
— O que não entendo? E, por favor, cubra-se.
Tremendo, Anahi puxou a coberta, enquanto pestanejava e lutava para encontrar as palavras certas. Seu coração estava cheio. De alegria e medo.
Como ele reagiria quando dissesse que o amava! Acreditaria? E quanto à sua possível gravidez? Com certeza, ficaria com raiva, talvez pensando que o fizera cair numa armadilha. Deus, esperava que não.
— Mas eu amo você — falou ela, trêmula. Os olhos dele arregalaram e ficou pálido.
— Não diga isso, a menos que seja verdade.
— É verdade. Nem imagina quanto. Ele parecia confuso.
— Mas no telefone, você disse à Alanna que era apenas sexo! Eu ouvi.
— Eu queria acreditar que era, porque achava que você nunca me amaria. Estava me protegendo.
— Você realmente me ama? — Ele parecia descrente.
— Eu arriscaria ficar grávida se não o amasse?
— O quê?
— Aquele dia, na limusine. Menti para você. Não era uma ocasião segura para mim, mas aconteceu e, quanto percebi que podia ter acabado de conceber o seu bebê, fiquei tão feliz, Alfonso. Nem sei dizer quanto.
— Mas naquele dia, você não sabia que eu a amava.
— Eu estava preparada para ter o nosso bebê sozinha, se precisasse. Não tentei pegá-lo numa armadilha, Alfonso. Sabia que por muito tempo, não iria gostar de ninguém e queria um filho. O seu filho. Ah, por favor, não fique com raiva de mim. Sei que você sempre disse não querer filhos, mas acho que daria um pai maravilhoso. Tem tanto amor para dar, Alfonso. Tudo o que precisa fazer é abrir o seu coração para a idéia e ter fé em você mesmo. Eu tenho fé em você. E um bom homem, Alfonso, apesar de não acreditar em si próprio.
Ela parou de falar, o coração martelando enquanto observava as reações no rosto dele.
Ele parecia assombrado. Depois, pensativo. Quando começou a andar para a cama, Anahi engoliu em seco.
— Você não está com raiva de mim?
Ele sentou, os olhos já não duros e frios. Esticou a mão e tocou o rosto dela, enxugando as lágrimas com as pontas dos dedos.
— Quais são as chances de você já estar grávida? — Perguntou suavemente.
— Humm, cinqüenta por cento.
— Mas pode não estar.
— Não — respondeu ela, o coração apertado. — Eu... posso não estar. — Se não quisesse que ela tivesse o seu bebê, preferia morrer!
— Se não estiver — falou ele, com um sorriso caloroso — precisamos continuar tentando, não é?
— Ó Alfonso! — Ela largou o lençol e passou os braços em volta dele, beijando-o. E ele a beijou, por um longo tempo.
— Mas, precisamos fazer este casamento funcionar — murmurou, enquanto a empurrava para os travesseiros. — Nenhum filho meu vai ser criado apenas por um dos pais.
— Nós o faremos funcionar, Alfonso.
— É — falou ele, os olhos brilhando, enquanto sua cabeça descia. — Sei que faremos.


 



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

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  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:33

    *-*

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:22

    que bom que deu tudo certo...amei o ultimo capítulo parabéns!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 24/11/2013 - 23:39:16

    Amando essa historia *----* quero mais posts, tadinho do Alfonso não é atoa que ele nao confia em nenhuma mulher com uma mãe dessas =/

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:32

    continua por favor!

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:15

    tudo tudo maravilhoso!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 21/11/2013 - 23:37:07

    quero mais posts agora que a web tah esquentandoo *----*

  • franmarmentini Postado em 19/11/2013 - 00:30:49

    esses vão pegar fogo no iate kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....pq a casa que tão va explodir ahaahahahahahah

  • franmarmentini Postado em 17/11/2013 - 08:54:24

    nossa...

  • anarbdfa Postado em 16/11/2013 - 21:21:50

    Posta mais!

  • franmarmentini Postado em 13/11/2013 - 09:39:35

    posta maissssssssssssss


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