Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 3 PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 3

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CAPÍTULO TRÊS


— Primeira semana de dezembro! — exclamou Anahi. — Falta apenas um mês!
— Certo — Alfonso falou, gostando de tê-la espantado. Conhecera mulheres como Anahi Portilla. Por algum motivo, eram amargas quanto à vida, e homens. Por isso tentavam esconder sua feminilidade atrás de roupas masculinizadas. Viviam negando seu sexo e sexualidade.
Mesmo assim, um homem precisaria ser cego para não perceber que Anahi Portilla era atraente. Com a maquiagem e as roupas certas, seria o tipo estonteante. Possuía todo o equipamento básico: lindos cabelos Loiros, olhos azuis vivos, uma boca generosa e, se não estava enganado, oculto naquele terninho cinza, um belo corpo.
— Isso é impossível! — Ela informou. — Demora um mês e um dia para se conseguir uma licença de casamento, a menos que você tenha um motivo especial. Tem? Ah, por que você precisa se casar nessa ocasião?
Anahi viu-o suspirar, depois encostar, esticando os braços no encosto do sofá, a jaqueta abrindo. Ela se esforçou para não olhar fixo. Ele perguntou.
— Você quer a versão longa ou a curta?
— Qualquer uma, desde que faça sentido.
— Certo. Srta. Portilla, estou negociando com uma empresa americana chamada Comproware, que está interessada em um programa de firewall, parede de proteção, que escrevi. Interessada o bastante para me oferecer sociedade.
— E? — Anahi pediu, quando ele fez uma pausa.
— Tal sociedade pode render à minha empresa muitos milhões nos próximos anos. Infelizmente, o dono da Comproware é um velho carola hipócrita, chamado Chuck Helsinger, que se recusa a fazer sociedade com qualquer homem que não seja casado. Casado com sólidos valores familiares, segundo soube.
— Aah, começo a entender. Mas, por que você chama o Sr. Helsinger de hipócrita?
— Ele tem 70 anos de idade e sua esposa está nos 40. A terceira esposa.
— Pelo menos, ele casou com ela!
— Trocar sua esposa de vez em quando por um modelo mais jovem, dificilmente demonstra sólidos valores familiares. Não que eu me preocupe com qualquer de suas esposas. Sem dúvida casaram com ele pelo dinheiro.
— Exatamente o que você planeja fazer — falou ela, secamente. — Casar com o dinheiro do Sr. Helsinger.
— De certa forma, Srta. Portilla. Vejo que entendeu.
— Claro que entendi, Sr. Stone. Agora, deixe-me dizer o meu entendimento. Se pensa que insultarei qualquer das minhas garotas combinando um homem como você, esqueça. Elas não entrariam no tipo de casamento sem amor que você deseja, nem por todo o dinheiro do mundo. Elas querem casamentos de verdade, com maridos e possibilidades de uma família reais, que imagino, não esteja em sua programação.
O discurso dela pareceu não afetá-lo, pois continuou na posição relaxada, inexpressivo.
— Está certa, Srta. Portilla. Não pretendo ser um marido de verdade. Isso seria apenas um acordo comercial, com um divórcio discreto num futuro próximo.
— Um acordo comercial? Quer dizer... sem sexo?
— Sexo algum.
Parecia difícil acreditar. Alfonso Stone exalava testosterona por todos os poros.
Mas, percebeu o que ele queria. Nada de sexo com a esposa comprada. Provavelmente o teria com outras mulheres.
— Lamento. Ainda não consigo pensar em fazer proposta tão ultrajante a qualquer das minhas garotas. Elas não vêm à Wives Wanted para isso. Ficariam ofendidas e não aceitariam.
— Tem certeza?
— Absoluta.
— Pagarei um milhão adiantado e outro milhão se a sociedade se concretizar.
Anahi engasgou. Ele continuou:
— Naturalmente, cobrirei todas as despesas associadas ao casamento, que terá que parecer real. O Sr. Helsinger pode estar me investigando.
— Sei — ela conseguiu falar. — É uma oferta... muito generosa.
Generosa e tentadora.
— É uma quantia justa pelo trabalho e inconveniência. Além do aborrecimento de passar por um casamento e fazê-lo parecer verdadeiro, a minha esposa temporária precisará estar disponível para passar alguns dias comigo à bordo do iate de Helsinger no início de dezembro. Ele vira a Sydney pegar seu novo iate luxuoso e me encontrar, ao mesmo tempo.
Anahi franziu o rosto.
— Iates não têm quartos grandes. Sendo recém-casado, terá que compartilhar a cabine.
— Vejo como sua cabeça está funcionando, Srta. Portilla, mas prometo que não haverá qualquer patifaria. Não quero criar problemas futuros. Esse casamento não será consumado, assim, por favor, não me combine com qualquer mulher que possa fantasiar em ser uma femme fatale (mulher fatal) ou que possa imaginar que me apaixonarei por ela. Eu não me apaixonarei e não continuarei casado.
— Não precisa se preocupar com alguma pobre criatura desiludida da Wives Wanted tentando seduzi-lo, Sr. Stone — ela falou, pensando que o nome dele era bem apropriado. Ele parecia de pedra. — Não pretendo combiná-lo com qualquer das minhas clientes.
Mais tarde, Anahi questionaria por que fizera o que fez em seguida, se apenas por dinheiro ou se forças ocultas tinham ajudado. O dinheiro era tentador. Poderia pagar a hipoteca de seus pais e dar uma soma em dinheiro para a aposentadoria deles. Depois, quando recebesse o segundo milhão — duvidava que o ambicioso Alfonso Stone perdesse a sociedade — pagaria a sua própria hipoteca e talvez viajasse, de férias. Estava ficando cansada de combinar outras mulheres com homens que queriam casar. Já havia dado chutes certeiros, vendo algumas delas casadas e felizes. Ultimamente, porém, uma certa inveja começava a surgir nela.
Apesar de seu desastroso relacionamento com Brandon, Natalie sempre acreditara que um dia se casaria. E teria a sua família. Três anos atrás, quando iniciara a Wives Wanted, ainda acreditava que o Sr. Certo entraria pela porta.
No entanto, depois de Brandon, algo acontecera. Ficara agressiva e na defensiva quanto ao sexo oposto.
Desde Brandon, não tivera um encontro ou amante. Os homens não a atraíam e pareciam mais cínicos.
— E quanto a mim?
Aquilo chamou a atenção dele, que se endireitou no sofá.
— Você?
O choque na voz dele também chocou-a.
— Sim. O que há de errado comigo?
O que havia de errado é que ele fantasiava sobre ela.
Ficar com as mãos longe da Srta. Portilla poderia ser difícil, especialmente naquelas noites em que ficariam juntos no iate. Por outro lado, estava claro que ela não o ajudaria a encontrar uma esposa entre suas preciosas "garotas".
Subitamente, ele entendeu o motivo. Ela queria o trabalho — não, queria o dinheiro — para ela.
Com um brilho naqueles olhos azuis, ela falou:
— Suponho que esteja procurando alguém mais jovem.
— Quantos anos você tem?
— A mesma idade que você. Trinta e quatro.
Ele ergueu as sobrancelhas. Imaginara que seria alguns anos mais velha, talvez devido às roupas que usava.
— Posso parecer mais jovem, e um pouco mais bonita, se é o que quer.
— O que quero, Srta. Portilla, é uma esposa que possa convencer Chuck Helsinger que está, de fato, apaixonada por mim. Pode fazer isso?
— Por dois milhões de dólares? Poderei convencê-lo de que adoro cada fio de cabelo de sua cabeça.
Alfonso sorriu, passando a mãos pelos cabelos curtos. Isso, ele gostaria de ver.
Porém, o sorriso sumiu quando ele percebeu que podia ser difícil ficar afastado, quando a Srta. Portilla começasse a bancar a esposa devotada. Teria que se lembrar que ela estava fazendo aquilo por dinheiro.
Inferno. Odiava caça-dotes.
— Imagino que não terá fantasias românticas de que posso me apaixonar por você e queira permanecer casado? — perguntou ele.
— Não seja ridículo! Você seria o último homem na Terra por quem fantasiaria.
— Não sou o seu tipo?
— Só uma tola fantasiaria quanto a um homem que claramente não acredita em amor e casamento. Não sou tola, Sr. Stone.
— Então, negócio fechado, Srta. Portilla. Assim que disse as palavras, Alfonso suspeitou que ia se arrepender. Mas, esposas instantâneas não crescem em árvores. Dezembro chegaria antes dele piscar.
Pela primeira vez desde a chegada dele, ela pareceu insegura, a mão no pescoço, um gesto bastante vulnerável.
Ele percebeu que era um pescoço longo e pálido, como se não tomasse sol há tempos.
Uma imagem brotou na mente de Alfonso, ela nua, deitada numa cama, todo o seu corpo pálido e suave, os brilhantes cabelos vermelhos espalhados no travesseiro. Seus grandes olhos azuis presos nele, exatamente como agora, mas, com uma expressão de expectativa, excitada.
— Então... o que faremos agora? — Ela interrompeu a sua fantasia.
Por que eu não a levo para a cama ? Ele queria dizer.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:33

    *-*

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:22

    que bom que deu tudo certo...amei o ultimo capítulo parabéns!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 24/11/2013 - 23:39:16

    Amando essa historia *----* quero mais posts, tadinho do Alfonso não é atoa que ele nao confia em nenhuma mulher com uma mãe dessas =/

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:32

    continua por favor!

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:15

    tudo tudo maravilhoso!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 21/11/2013 - 23:37:07

    quero mais posts agora que a web tah esquentandoo *----*

  • franmarmentini Postado em 19/11/2013 - 00:30:49

    esses vão pegar fogo no iate kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....pq a casa que tão va explodir ahaahahahahahah

  • franmarmentini Postado em 17/11/2013 - 08:54:24

    nossa...

  • anarbdfa Postado em 16/11/2013 - 21:21:50

    Posta mais!

  • franmarmentini Postado em 13/11/2013 - 09:39:35

    posta maissssssssssssss


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