Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 4 PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: PROCURANDO VOCÊ - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 4

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Alfonso lembrou que fazia muito tempo que estivera com uma mulher. Richard estava certo. O celibato não se ajustava à ele, não quando estava na companhia de uma mulher com quem fantasiava.
Certamente, não podia fazer nada agora, com a Srta. Portilla. Ela faria um escândalo se ele se aproximasse. Estava preso a uma existência sem sexo por, pelo menos, dois meses. Nem podia dar uma escapada. O velho Chuck poderia descobrir e qualquer sociedade voaria pela janela.
Pense no dinheiro, como a mercenária, Srta. Portilla, disse a si mesmo. E pare de pensar nela nua, se oferecendo a você. Alfonso, as chances são tantas quantas a de permanecer casado com ela.
O que o fazia lembrar. Precisava cuidar do casamento, sem perda de tempo.
— É noite de quinta-feira — ele olhou o relógio. — As lojas não fecham antes das nove. Primeiro, comeremos algo rápido. Depois, vou levá-la para comprar o anel de noivado.



CAPÍTULO QUATRO


— O quê? — O choque fez Anahi levantar. — Você disse comprar anel de noivado?
— Disse — Alfonso também levantou.
— Certamente não é necessário! — Ela não conseguia pensar em ir à uma joalheria com ele, fingindo serem amantes.
— Claro que é. Quando apresentá-la ao Sr. Chuck Helsinger como minha esposa, você terá tudo o que a minha esposa deve ter Isso inclui uma pedra em seu dedo e um guarda-roupa que assombrará os olhos daquele velho diabo.
— Mas...
— Sem "mas", por favor, Anahi. Lamento chamá-la de Natalie, visto que meu bem, doçura e, imagino, querida, estão fora de cogitação.
— Anahi está bem.
— Certo. Não se esqueça de me chamar de Alfonso.
— Não esquecerei. Agora, quanto ao assunto de guarda-roupa...
— Sim?
— Nem sempre me visto assim. Estas são minhas roupas de trabalho.
— Isso é um alívio. Anahi não gostou.
— Não há motivo para me insultar.
— Não estava insultando, apenas sendo sincero. O conjunto que você está usando é simplesmente horrível. A cor não combina com você e o corte é masculino demais.
— Eu pensei que você fosse um gênio da computação, não d: moda.
— Sou um homem. E sei o que fica bem numa mulher. O fato de você pensar em usar uma roupa assim fala por si só. Vou levá-la para comprar roupas antes de dezembro, você querendo ou não.
—Tudo bem — concordou ela, pensando que seu guarda-roupa provavelmente não tinha as roupas necessárias para um cruzeiro de fim de semana com colunáveis. — Você está pagando.
— Bom. Isto é uma coisa que gosto em você, Anahi. Sabe de que lado do seu pão tem manteiga.
Anahi tentou não ficar ofendida. Mas, era um pouco demais ele criticar suas roupas, depois, dizer que a única coisa que gostava nela era seu lado mercenário.
Ficou tentada a atirar nele que o único motivo para fazer este acordo horrível era a devastadora situação financeira de seus pais.
O que a fez lembrar.
— Preciso fazer uma rápida ligação antes de sair.
— Certo. Esperarei no carro. Está aí fora. É preto, com a placa STONE.
E saiu, antes dela conseguir pensar num comentário azedo.
Revirou os olhos, pegando o telefone. Enquanto apertava os botões, pensou no que diria à sua mãe.
Nada, decidiu, até que o primeiro milhão estivesse no banco.
Assim, era melhor se acalmar. Ou o seu futuro benfeitor poderia desistir do acordo.
Se ele queria comprar um anel de noivado, ótimo. Se queria comprar um guarda-roupa novo para ela, ótimo também.
— Sou eu de novo, mãe — falou, quando sua mãe atendeu. — Algumas boas notícias. Afinal, consegui outro cliente.
— Isso é bom. Ele é rico?
— O bastante.
— Bem apessoado?
— Mais ou menos.
— Você acha que conseguirá encontrar uma esposa para ele?
— Sem problemas. O que significa que logo terei condições. Então, não cometa qualquer tolice de empenhar coisas ou pegar mais dinheiro emprestado. Enquanto isso, dê-me o nome do banco da sua hipoteca.
Ela o fez e Anahi anotou mentalmente, pensando na estratégia para agradar seus pais, até poder pagar toda a hipoteca. Só Deus sabia o que diria a eles. Talvez que ganhara na loteria.
— Irei ver o gerente amanhã e acertar para refinanciar sua hipoteca com menos juros. Desde que você pegou aquele empréstimo, as taxas caíram bem. E pagarei os primeiros meses, para você ter um tempo para respirar.
— É? Ah, querida, seria maravilhoso. Estava tão preocupada.
— Imagino que sim, mãe. Não precisa se preocupar mais. Eu nunca quis ver você saindo de sua casa. Sabe disso.
— Você é uma garota tão boa.
Dependia da definição de boa, pensou. Era bom casar com um homem por dinheiro?
Achou que não era mau, se o dinheiro fosse por uma boa causa e você não se prostituísse, dormindo com ele.
Era ruim, pensou, fazer exatamente aquilo.
Precisava confessar, ao menos para si própria, que o simples pensamento de dormir com Alfonso Stone era terrivelmente excitante.
Também não fazia sentido ele ter sido firme no "sem sexo" no acordo deles. E que não estava atraído por ela.
Anahi odiaria pensar que podia fantasiar sobre ele. De jeito nenhum faria o que fizera com Brandon. Nunca se apaixonaria por Alfonso, ou pensaria que ele não era rude, arrogante, um demônio mercenário.
Porém, não queria vê-lo junto com todas as outras mulheres tolas que ele levava para a cama, e não precisava. No caso dela, Natalie, era para casar, não ir para a cama.
— Não posso ficar conversando, mãe. Vou jantar com meu cliente.
— Espero que ele pague.
— Mãe, é comigo que está falando. Claro que ele paga.
— Coma bem, querida. Está ficando muito magrinha.
Anahi riu. Magra não era, como sua mãe sempre achava.
— Ligarei amanhã — prometeu — para falar do banco. Até logo.
— Até logo, querida. E obrigada, novamente.
Anahi resistiu à tentação de se ajeitar antes de ir encontrar Alfonso lá fora. Apenas pegou sua bolsa preta, trancou a porta e foi para a rua.
O carro dele era másculo como ele. Preto, grande, de vidros escuros.
— Você é uma mulher incomum — disse ele, quando ela entrou, fechando a porta.
— Como?
— Não deixa um homem esperando.
— É uma coisa boa ou má? Ele olhou-a e desviou o olhar.
— Depende.
— Do quê?
— Do que estamos fazendo e de onde vamos.
— Onde vamos?
— Esta é a sua vizinhança, Anahi. Onde sugere comermos algo rápido?
— Há um pequeno café italiano, algumas quadras adiante. Bertollini`s. Eles têm serviço rápido, pizzas e massas ótimas.
— Parece bom, estou morrendo de fome — disse ele, ligando o motor.
— Eu também. Ele olhou-a de lado.
— Não me diga que não está de regime. Todas as mulheres que conheci sempre estavam fazendo dieta.
— Eu nunca faço. — E nunca fora gorda. Tinha um metabolismo alto e tendência a perder o apetite quando estressada. Chegara a surpreendentes 45 kg depois de Brandon, levando alguns anos para recuperar. Agora estava bem, com agradáveis 53 kg.
— Estranho — murmurou ele, ficando em silêncio até chegar ao Bertollin`s.
A "mamma" italiana, dona e gerente do café, ficou em volta de Anahi como nunca fizera antes, talvez por estar acompanhada. Eles receberam taças de vinho com os cumprimentos da casa e até um serviço especial. Por três anos, freqüentara o lugar sozinha e talvez pensassem que, finalmente, arrumara um namorado.
— Como é que você ainda não se casou? — Ele perguntou, sobre os pratos de espaguete. — E não me diga que nunca teve uma proposta — acrescentou, secamente. — Pode se vestir mal, mas é uma mulher atraente.
Anahi abriu a boca para fazer um comentário ácido e desistiu. Se fosse casar com este homem — fingindo adorar cada fio de seus cabelos — devia contar a verdade.
— Honestamente, ninguém me propôs — admitiu. — Passei os melhores anos da minha vida com um homem que eu esperava que me pedisse. Ele nunca o fez. Depois de quatro anos amando-o, descobri o motivo e as intermináveis desculpas dele.
— Não me diga — falou Alfonso, secamente. — Era casado.
— Como sabe?
— Meu bem, está escrito em você. Oops, desculpe, saiu sem querer.
— O que quer dizer com escrito em mim?
— Por Deus, olhe para você.
— Não há nada errado comigo!
— Há tudo errado em você, se ainda pretende casar-se de verdade. E acho que sim. Por algum motivo, a maioria das mulheres quer. Então, ainda bem que eu apareci.
— Significando?
— Você precisa de alguém para dizer como é, mulher. E torna
Ia um pouco sensual.
— Sensual?
— E. Com a sua aparência e como age, Anahi, nunca atrair: um sujeito. Podem dar uma bicadinha, mas não passarão a noite e certamente, não a pedirão em casamento.
— Você é um especialista no assunto?
— Sou.
— Oh, eu tenho sorte!
Os olhos dele apertaram, pensativos, enquanto comia e tomava vinho.
— Geralmente dizem que sou insensível demais, mas às vezes, é preciso ser cruel para ser gentil. Preferia que eu mentisse para você?



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

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  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:33

    *-*

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:10:22

    que bom que deu tudo certo...amei o ultimo capítulo parabéns!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 24/11/2013 - 23:39:16

    Amando essa historia *----* quero mais posts, tadinho do Alfonso não é atoa que ele nao confia em nenhuma mulher com uma mãe dessas =/

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:32

    continua por favor!

  • franmarmentini Postado em 24/11/2013 - 18:39:15

    tudo tudo maravilhoso!!!!!!!!!!!

  • steph_maria Postado em 21/11/2013 - 23:37:07

    quero mais posts agora que a web tah esquentandoo *----*

  • franmarmentini Postado em 19/11/2013 - 00:30:49

    esses vão pegar fogo no iate kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....pq a casa que tão va explodir ahaahahahahahah

  • franmarmentini Postado em 17/11/2013 - 08:54:24

    nossa...

  • anarbdfa Postado em 16/11/2013 - 21:21:50

    Posta mais!

  • franmarmentini Postado em 13/11/2013 - 09:39:35

    posta maissssssssssssss


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