Fanfics Brasil - Capítulo 4 Romeu&Julieta (New Version)

Fanfic: Romeu&Julieta (New Version)


Capítulo: Capítulo 4

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Ele parou ao lado de uma moto e pegou o capacete.
- Espera!- corri até ele.
- O que você tá fazendo aqui?- ele perguntou quando me viu.
- Você me deve algumas explicações.- cruzei os braços e o fitei.
- Não há tempo pra isso.- ele disse colocando o capacete.
- Pois eu não saio daqui até você responder minhas perguntas.- parei em frente a moto.
Os caras do ginásio irromperam pela porta gritando algumas coisas que eu não consegui distinguir com o barulho da festa.
- Droga!- ele exclamou subindo na moto.- Sai da frente sua louca!
- Não.- bati o pé.
Escutei um dos caras gritar; outros dois sacaram as armas e atiraram na nossa direção. A primeira bala acertou um carro que estava perto a outra passou bem perto do meu braço esquerdo.
-AH!= gritei pulando para o lado.
- Sobe ai. Anda.- ele gritou.
Não pensei duas vezes. Pulei para a garupa da moto e agarrei a cintura dele. Outros tiros cortaram o ar quando ele arrancou com a moto.
Eu não estava usando capacete; conseguia ouvir os tiros e sentir quando eles passavam bem perto de mim. Ele saiu do estacionamento e seguiu pela avenida sem diminuir nem um pouco a velocidade.
Passamos pelo centro e seguimos em frente. Alguns minutos depois ele diminuiu a velocidade e parou debaixo de uma ponte. Desci e me encostei no muro respirando fundo.
- O que foi isso?- disse fitando ele.
Ele tirou o capacete e a máscara.
- Então é você?- disse surpresa.- Esse tempo todo?
Ele se virou e me encarou.
- Você está bem? Se machucou?
- Não. Eu to ótima.- tirei a máscara e as sandálias.- Será que dá pra você me explicar o que foi aquilo?
Ele suspirou e guardou o capacete.
- Aqueles caras estavam atrás de mim. 
- Por que?
- Porque eu sou um perigo para eles.
- Eles queriam matar você?
- Queriam. E ainda querem.- ele me fitou.- Sinto muito ter metido você nessa. Acho que agora você também corre perigo.
- Quem eram eles?
- São conhecidos como Gladiadores. São membros de uma gangue suja de Londres.
Fiquei estática olhando pra ele. Então, os caras que tinham atirado em mim, eram Gladiadores? Eles teriam muitos problemas com meu irmão mais tarde.
- Mais, porque você é um perigo pra eles?
- Porque eu sou um Titã.- ele me mostrou a tatuagem dele.- Somos arqui-inimigos. Como o Batman e o Coringa.
- Droga!- exclamei baixinho.
Me sentei no meio fio e tapei o rosto com as mãos. Como eu tinha ido parar naquela bagunça?
- O que foi? Você tá bem?- ele parou na minha frente.
Fitei ele.
- Como você se chama?
Ele sorriu e sentou ao meu lado.
- Romeu!- ele estendeu a mão pra mim.- Muito prazer.
Fiquei olhando pra ele sem dizer nada.
- É educado apertar a mão de uma pessoa.
Apertei a mão dele.
- Posso saber seu nome?
- Não.- disse me levantando.
- Por que não?
- Vai por mim, você não vai querer saber.
- A gente é da mesma escola. Você acha que eu não vou acabar descobrindo seu nome?
- Se você for inteligente vai ficar fora do meu caminho.
Ele se levantou e me fitou.
- Foi uma ameaça?
Ri.
- Claro que não. Foi um conselho. Você não vai querer saber quem sou eu.
Ele se aproximou de mim.
- Adoro mistérios.
Fitei ele diretamente nos olhos. Azuis como um oceano.
Escutamos o barulho de carro.
- Acho melhor a gente ir embora.- ele disse me puxando pela mão.
- Não vou com você.- me soltei dele.
- O que?
- Não se preocupe. Vou ficar bem.
- Você não tem noção do perigo em que se meteu. Eles viram você comigo; o que acha que eles vão fazer se pegar você?
- Eu sei me defender sozinha.- sorri.
O barulho estava ficando mais próximo.
- Acho melhor você ir agora.
Ele me fitou.
- Quem é você?
- Vai logo.- apressei ele.
Ele hesitou por uns instantes, mais acabou subindo na moto e indo embora. Fiquei observando ele se afastar até perder ele de vista.
Suspirei e sorri.
- Romeu.- disse baixinho.- Que clichê!- suspirei e me sentei na calçada esperando meu irmão chegar.
Meu irmão chegou assim que o Romeu saiu. Ele desceu do carro e correu até mim.
- Tá tudo bem? Ele machucou você?
Me levantei.
- Relaxa, eu to bem.
- Tem certeza que não tá ferida?
- Tenho Ian. Só quero ir pra casa e esquecer essa noite.
Entramos no carro e ele deu a partida.
- Você poderia ter morrido.- ele disse.- O que aconteceu?
- Quer saber mesmo o que aconteceu?
Ele me fitou esperando.
- Aconteceu, que seus amigos idiotas atiraram em mim. Eles simplesmente dispararam na minha direção!
Ele apertou o volante com força.
- Não se preocupe. Eu você cuidar deles mais tarde.
Bufei e encostei a cabeça na janela. Fiquei olhando as coisas lá fora passarem em silêncio.
Alguns minutos depois nós já estávamos em casa. Desci do carro e fui direto para o meu quarto; tirei o vestido e me enfiei debaixo do chuveiro de água morna.
Fiquei parada deixando a água cair pelo meu corpo por uns 15 minutos; me enrolei na toalha e me sentei de frente para o espelho da minha penteadeira.
- Que noite.- disse fitando meu reflexo.
Suspirei e vesti minha camisola. Quando me deitei na cama não conseguia parar de pensar nele. 
- Romeu!- disse rindo baixinho.
Por que ele tinha que ser um Titã? E por que eu tinha que ter me apaixonado por ele, assim, tão rápido?
- Por que as coisas são tão complicadas pra mim?- suspirei e me virei para o lado.
Dormi com a imagem dele na minha cabeça.

Acordei no dia seguinte com meu despertador tocando. Eu tinha aulas complementares aos sábados. Me levantei e tomei um banho; me troquei e desci. Escutei meu irmão no escritório dele, ele estava nervoso. Passei direto e sai de casa.
Fui andando para a escola; aos sábados não tínhamos hora pra chegar mesmo. Entrei na escola e fui para a sala de mídia, onde seria nossa aula. Me sentei no fundo e coloquei os fones de ouvido.
A professor ligou o projetor de imagens e começou a dar a aula dela; nem prestei muita atenção. Tinha tanta coisa pra pensar naquele momento.
Senti alguém me cutucando; tirei os fones e me virei pra ver quem era.
- O que você quer?
- Nos encontramos novamente.- ele sorriu e pulou para a cadeira ao meu lado.- E ai, tudo bem?
- Vou ficar depois que você sair daqui.
- Só saio depois que você me dizer seu nome.
Bufei.
- Por favor. Não se mete na minha vida.
- Por que não? Você é tão perigosa assim?
- Bem mais do que isso.- me levantei.- É perigoso pra nós dois ficarmos juntos.- sai da sala de mídia.
- Será que dá pra você parar de fugir de mim?- ele veio atrás.- Eu só quero saber seu nome. O que há demais nisso?
Me virei e o encarei.
- Depois que você souber quem eu sou, você nunca mais vai querer chegar perto de mim.
- Por que não?- ele se aproximou.- Seu nome é tão feio assim?
Suspirei.
- Chega! Fica longe de mim. Para seu próprio bem.- me afastei dele.
Sai da escola e fui para a pista de skate. Precisava esfriar a cabeça; tirar ele da minha mente e principalmente do meu coração.
Me sentei em um banco e fiquei olhando os meninos que estavam nas rampas. Como eu queria meu skate de volta. Suspirei e abracei as pernas com os braços, apoiando o queixo nos joelhos.
- Você não pode fugir de mim!
Me sobressaltei com a voz.
- Eu conheço todos os lugares dessa cidade onde você pode se esconder.- ele sentou do meu lado e me fitou.- Resumindo, você não pode se esconder de mim.
Suspirei e desviei o olhar.
- Vai embora!
- Desculpa, mais infelizmente a praça é pública.
Revirei os olhos e me levantei.
- Não faz mal. Eu vou!
Sai andando. Passei pelas rampas e desci a rua tranquilamente. Eu conhecia uma construção abandonada, talvez lá eu poderia ficar sozinha com meus problemas e pensamentos.
- Por que você não para de fugir de mim hein?- ele parou na minha frente.
- Porque você não para de me perseguir.- respondi secamente.
- Não deve ser tão ruim assim ser seu amigo.
- Você não tem noção de como isso é perigoso.
- Por que você não deixa eu mesmo decidir isso? Eu já sou bem velho pra saber o que é bom pra mim. Me dá uma chance? Só uma.
Respirei fundo e passei a mão no rosto.
- Ok.- fitei ele.- Mais depois não diga que eu não avisei.
Ele sorriu.
- Prometo que não digo!- ele colocou as mãos nos bolsos.- E ai, tá querendo um lugar afastado pra fugir?
- De preferência em outro planeta.
Ele riu.
- Eu sei de um lugar.- me estendeu a mão.- Vem comigo?
Sorri. Eu já estava completamente na dele. Dei a mão á ele.
- Claro!
Saímos andando pela calçada; em silêncio. 
- Onde a gente tá indo mesmo?- perguntei depois de um tempo.
- Um lugar pra onde eu vou quando preciso me afastar das pessoas.- ele sorriu.
Continuamos andando em silêncio.
- Acho melhor pegarmos um táxi.- ele disse.
- Por que? É tão longe assim?
- Um pouco.- ele piscou e chamou um táxi.

Alguns minutos depois o táxi parou em um lugar meio deserto; descemos e ficamos parados por um tempo.
- Ok. Que lugar é esse?- perguntei olhando em volta.
- Não sei como se chama esse bairro. Mais eu encontrei ele por acaso nas minhas fugas.- ele sorriu.- Vem, vou te mostrar o lugar.- ele segurou minha mão e me puxou.
Entramos em um campo de grama seca e continuamos andando. Tinha algumas flores e várias árvores. Andamos por algum tempo e paramos perto de um pequeno lago.
- Mais pra frente tem uma trilha que leva para mais dentro do jardim. 
- E o que tem lá?- perguntei.
- Estive lá só uma vez. Só mais árvores e flores. Nada de muito interessante.- ele me fitou.
- É muito bonito aqui.
Ele concordou em silêncio. Nos sentamos debaixo de uma macieira.
- Então, como você se tornou um gangster?
Ele sorriu.
- Meu irmão era o líder dos Titãs.
- E o que aconteceu com ele?
- Ele decidiu deixar a vida do crime.
- Muito inteligente da parte dele.
- É.
- E por que você se tornou um gangster?
- Cresci junto com aqueles caras. Foi meio que impossível não me tornar um.
- Nada é impossível Romeu.- fitei ele.- Só por que você cresceu no meio do crime que você deve se tornar um criminoso. Sempre tem uma escolha.
- Eu não tive.- ele suspirou.
Ficamos em silêncio observando o lugar. Aquele lugar me deixava em paz; não conseguia pensar nos meus problemas estando ali. Fechei os olhos e senti a brisa tocar meu rosto trazendo o cheiro das flores até mim.
- Então, agora posso saber seu nome?- ele perguntou me olhando.
- Não.- respondi.
Ele riu.
- Você deve ser uma mafiosa italiana que está infiltrada para coletar informações sobre o governo inglês.
Eu comecei a rir.
- Essa é uma ótima teoria. Já pensou em ir trabalhar no F.B.I? 
- Infelizmente meu passado não permite.
- Que pena. Você daria um ótimo agente.
Ficamos em silêncio por alguns minutos.
- Posso te fazer só uma pergunta?- ele me fitou.
- Pode.- olhei pra ele.
- Qual é seu nome?
Eu ri.
- Menos isso.
- Ok. Então...você acredita em amor á primeira vista?
Fitei ele bem no fundo dos olhos. Senti uma onda de energia passar pelo meu corpo.
- Acredito.- respondi.- Mais não acredito em finais felizes.
- Por que não?
- Porque isso é coisa de conto de fadas. Sabe, `e viveram felizes para sempre`. Qual é. Ninguém é feliz para a sempre.
- Concordo com você. Mais há controversas é claro. Sempre existe uma exceção da regra.- ele sorriu.
- Nem sempre.- desviei os olhos.- Com meus pais não foi assim.
- O que houve com eles?
- Morreram. Em um... um acidente.
- Sinto muito.- ele segurou minha mão e apertou.
- Já foi há muito tempo.- dei de ombros.- Eu era uma criança ainda.- suspirei.- Meu irmão cuida de mim desde então. Ele é bem duro comigo, mais fazer o que.
Ficamos me silêncio de novo. Algumas borboletas sobrevoaram as flores perto de onde estávamos. Fiquei olhando elas por um bom tempo.
- Ás vezes eu só queria que minha vida fosse diferente.- disse distraidamente.- Queria ser normal pelo menos uma vez.- respirei fundo e olhei pra ele.
Ele estava me olhando fixamente.
- Desculpa.- ri sem graça.- A gente mal se conhece e eu já estou enchendo você.
- Que isso. É bom escutar você.- ele sorriu.
Sorri e abaixei a cabeça sem graça.
- Mais vamos mudar de assunto.- ele se levantou.- Vem. Vamos conhecer o resto do jardim.- ele estendeu a mão pra mim.
Sorri e segurei a mão dele. Saímos andando de mãos dadas.

O lugar era mesmo incrível. Tinha uma pequena trilha de terra que nos levava direto para o centro do jardim. Tinha alguns bancos quebrados e flores secas no caminho. Andamos por alguns minutos e paramos. Estávamos no centro de uma clareira. Em todas as direções haviam flores, algumas secas, outras ainda resistindo ao tempo ruim; as árvores eram enormes. 
- Como eu nunca ouvi falar desse lugar antes?- perguntei.
- Talvez já tenha ouvido sim. Mais no tempo em que ele era um jardim de verdade.
- É incrível!
Andamos mais um pouco e paramos no que teria sido uma pequena praça. Havia bancos de mármore cheios de lodo; flores em volta, árvores grades e imponentes cujas flores tinham caído na grama seca e um arco enfeitado com algumas flores que ainda floriam perfeitamente. 
Nos sentamos em um dos bancos.
- Eu poderia passar o resto da minha vida aqui.
- Eu também.- ele respondeu.
Ficamos em silêncio. Ainda estávamos de mãos dadas; tanto minhas mãos como as dele estavam começando a suar. Mais nenhum dos dois tinha a mínima intenção de quebrar aquele contato.
- Por que eu nunca te vi antes?- ele disse de repente.- Quer dizer, eu conheço cada canto de Londres, mais nunca vi você antes. Como isso é possível?
Sorri e o fitei.
- O lugar de onde eu venho fica bem escondido e longe do seu alcance.
Ele sorriu.
- Falando assim parece que você mora em algum tipo de torre em um castelo guardado por um dragão.
Eu ri.
- Eu não acredito em contos de fadas lembra?- suspirei e olhei em volta.
- Você é muito diferente das outras meninas.
- E isso é bom?- fitei ele.
Ele tirou uma mexa de cabelo do meu rosto e sorriu.
- Com certeza.
Sorri.
Por mais que eu não acreditasse em contos de fadas, naquele momento eu desejei que eles existissem de verdade. Como era possível uma pessoa se apaixonar tão rápido assim? Era surreal demais pra mim pensar naquilo.
Ficamos quase a tarde toda naquele lugar mágico, conversando e nos conhecendo. Quer dizer, eu conhecendo ele. O sol estava quase se pondo quando me lembrei do meu irmão. Me levantei de repente.
- Preciso ir embora.
- Eu levo você.
- Não.- disse rapidamente.- Eu posso ir de táxi mesmo.
- Deixa eu levar você.
- Não Romeu. Eu vou de táxi.
- Eu to começando a ficar preocupado com esse mistério todo.
- Vai por mim, é melhor as coisas continuarem desse jeito.
- Não é justo. Você sabe praticamente tudo sobre mim e eu não sei nada sobre você.
- E vai continuar não sabendo. 
- Por que?
- Porque a verdade é assustadora.
- Eu não tenho medo.- ele se aproximou de mim.- Eu só quero saber quem é você.
- Por que tanto interesse assim?
- Porque você é diferente.- ele se aproximou mais.- Você é especial.
Nem preciso dizer que aquilo me deixou nas nuvens. Mais eu não podia dizer á ele quem eu era. Ele me odiaria.
- Desculpa. Mais não posso te contar mais do que já contei.
Ele suspirou.
- Ok. Eu vou descobrir quem você é.
- Boa sorte.- sorri.- Eu tenho que ir agora. Tchau.
Me virei e voltei pela trilha. Andei por alguns minutos e finalmente encontrei um ponto de táxi. 
Quando olhei pela janela do carro eu vi ele parado na entrada do jardim me olhando.



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Autor(a): paranoic4

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Quando me levantei para ir á escola na segunda, tinha algo novo no ar. Talvez fosse minha animação que estava em alta hoje. Me troquei e sai para a escola.Pude perceber alguns vestígios do baile de sexta no ar; alguns enfeites ainda estavam no mesmo lugar que antes. Entrei na sala de aula e me sentei.Essa semana seria a última semana de aul ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • severo_durkheim Postado em 17/08/2014 - 23:34:03

    Continue escrevendo !!....sobre a história Planeta maldito,eu perdi a minha senha da conta,então estou postando o planeta maldito nessa conta que eu estou comentando .....XD

  • ceehsilva Postado em 19/11/2013 - 01:37:31

    Que vontade de bater nesse cara..tao lindos RomeuJulieta

  • ceehsilva Postado em 15/11/2013 - 23:23:26

    Continue ou eu sequestro sua mãe e amarro o seu pai!

  • ceehsilva Postado em 09/11/2013 - 15:25:14

    continua


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