Fanfics Brasil - Felipe A Maldiçao do Tigre AyA

Fanfic: A Maldiçao do Tigre AyA | Tema: RBD AyA


Capítulo: Felipe

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Sem nenhuma notícia de Lokesh e, felizmente, sem nada de anormal acontecendo, relaxei o bastante para aproveitar o baile do dia dos namorados. A noite seria divertida e todo o lucro seria revertido para o Museu Artico Jensen.
Poncho pegou uma capa para roupa no meu armário e a pendurou na porta do banheiro.
— O que é isto, Tigre? Acha que agora pode escolher o que vou vestir, é?
— Gosto de você com qualquer roupa. — Ele me puxou para um abraço apertado. — Mas queria vê-la neste vestido. Vai usá-lo esta noite?
Bufei.
— Você provavelmente quer que eu o vista porque não o usei num encontro com ninguém. Agora não suporta o vestido pêssego porque diz que ele cheira a Li mesmo depois de ter sido lavado.
— O vestido pêssego fica lindo em você e eu o escolhi especialmente para você. Mas tem razão. Ele me faz lembrar Li e eu quero que esta noite seja apenas nossa. Ele beijou meu rosto. — Venho buscá-la para jantar em duas horas. Não me faça esperar demais.
— Não farei.
Ele encostou a testa na minha e acrescentou com ternura:
— Odeio ficar longe de você.
Depois que saiu, tomei um banho quente, enrolei uma toalha na cabeça e vesti um roupão. Abrindo o zíper da capa para roupa, encontrei um vestido de chiffon cereja com saia tipo sereia e mangas tulipa. Numa caixa no chão encontrei sandálias altas de tiras no mesmo tom de vermelho.
Suspirei. Que obsessão é essa que os homens têm com sandálias de tiras?
Agora que eu tinha um bilhão de batons, encontrei facilmente um que combinasse com o vestido. Passei um tempão com o modelador enrolando o cabelo em cachos, que prendi no alto da cabeça com pentes engastados com pedras, deixando alguns cachos soltos na altura das minhas orelhas. Passei maquiagem e tive até tempo de pintar as unhas das mãos e dos pés com esmalte vermelho.
Poncho tocou a campainha, tentando agir com formalidade. Eu a abri e arquejei baixinho. Meu anjo guerreiro usava uma camisa branca com colete cinza e gravata de cetim vermelho que combinava com meu vestido. O paletó de seu smoking preto estava jogado casualmente sobre o ombro e o cabelo lhe caía sugestivamente sobre o olho. Ele parecia um modelo que tinha acabado de sair das páginas de uma revista de moda.
De repente eu me senti, comparada a ele, uma menininha brincando de vestir as roupas da mãe. Podia imaginar todas as garotas do baile querendo estender a mão e tirar o cabelo de sua testa.
Poncho sorriu e meu coração despencou até os pés, onde ficou se debatendo como um peixe fora da água. A mão que vinha às costas revelou um buquê de duas dúzias de rosas vermelhas. Ele entrou e as colocou num jarro com água que já havia preparado.
— Poncho! Você não pode esperar que eu vá a um baile com você assim! Já é difícil o bastante quando se veste de maneira normal.
— Não tenho ideia do que você está falando, Anahi. — Ele estendeu a mão e puxou levemente um dos meus cachos espiralados, prendendo-o atrás da orelha. — Ninguém vai nem me notar com você ao meu lado. Está absolutamente linda. Agora posso dar seu presente de dia dos namorados?
— Você não precisava me dar mais nada, Poncho. Acredite, você já é um presente e tanto.
Ele então tirou uma caixinha de joias do bolso e a abriu. Havia um par de brincos pendentes com diamantes e rubis, engastados em estrelinhas de
— São lindos! — sussurrei.
Ele me ajudou a tirá-los da caixa. Gostei da sensação de tê-los pendendo de minhas orelhas e batendo no rosto quando eu virava a cabeça.
Fiquei na ponta dos pés e o beijei.
— Obrigada. Adorei.
— Por que razão estou vendo um “mas” em sua expressão?
— Esse “mas” é porque você não precisa comprar coisas caras para mim. Fico perfeitamente feliz com coisas normais, comuns, como... meias.
— Meias não seriam um presente romântico — zombou ele. — Esta é uma ocasião especial. Não estrague minha noite, Annie. Diga apenas que me ama e que adorou os brincos.
Envolvi-lhe o pescoço com os braços e sorri para ele.
— Eu te amo. E... adorei os brincos.
Seu rosto se iluminou num sorriso dolorosamente belo e meu coração mais uma vez deu um salto.
Peguei seu presente na mesa e entreguei a ele.
— É muito pobre, se comparado com os brincos e as rosas. Acontece que é difícil presentear tigres ricos.
Ele rasgou o papel e lá estava meu presente simplório, um livro.
— É O conde de Monte Cristo — expliquei. — Fala de um homem acusado injustamente e mandado para a prisão por muito tempo, até que escapa e busca a vingança contra seus delatores. É uma história muito boa que me fez pensar em você no cativeiro por centenas de anos. Pensei que podíamos dar ima pausa em Shakespeare e quem sabe lê-lo juntos.
— É um presente perfeito. Você não só está me oferecendo uma nova obra literária, o que sabe que aprecio, como também está me oferecendo horas e horas de leitura a seu lado, que é o melhor presente que poderia me dar.
Com uma tesoura, cortei um botão do buquê e o prendi em sua lapela. Então saímos para jantar. Poncho havia reservado uma sala privada num restaurante.
Depois de acomodados à mesa e servidos por não menos que três garçons exclusivos, sussurrei.
— Um restaurante normal teria sido perfeitamente bom para mim.
— Um restaurante normal é para onde centenas de homens estão levando suas namoradas esta noite. Não é especial nem tem privacidade. Eu queria você só para mim.
Poncho pegou minha mão e a beijou.
— É meu primeiro dia dos namorados com a garota que eu amo. Queria vê-Ia brilhar à luz de velas. Por falar nisso...
Ele tirou uma folha do bolso de seu paletó e a entregou a mim.
— O que é isso? — Desdobrei o papel e reconheci sua letra. — Você escreveu um poema para mim?
Ele sorriu.
— Escrevi.
— Pode ler para mim?
Ele assentiu e pegou a folha. Quando começou a ler, o timbre de sua voz me aqueceu.
Acendi uma vela e observei a chama.
Ela dançava e se retorcia.
Livre e rebelde.
Cativou-me e cintilou em meus olhos.
Quando passei a mão sobre ela,
Agitou-se.
A chama elevou-se e ardeu, mais quente.
Quando afastei a mão, o calor diminuiu,
Tornou-se mais fraco e se extinguiu.
Estendi novamente a mão para desfrutar o calor.
Será que queimaria? Formaria bolhas e inflamaria?
Não! Formigava e aquecia,
Queimando lentamente, rubro,
Ateando-me fogo no corpo e na alma;
Era luzidio, luminoso, radiante,
O rubor do rosto dela.
Poncho
Ele baixou a cabeça, como se estivesse constrangido com as belas palavras. Eu me levantei e fui até o seu lado da mesa. Sentei-me em seu colo e passei os braços por seu pescoço
— É lindo.
— Você é linda.
— Eu lhe daria um beijo agora, mas você ficaria todo sujo de batom e... que a garçonete iria pensar?
— Ela pode pensar o que quiser
— Estou travando uma batalha perdida, não estou?
— Está. Pretendo beijá-la... muito, antes que esta noite acabe.
— Sei. Então é melhor eu começar. Você não acha?
— Eu diria que sim.
Nós nos beijamos e eu fiquei tão alheia a tudo que não fosse Poncho que não ouvi quando a garçonete voltou. Meu rosto enrubesceu.
Poncho riu baixinho.
— Não se preocupe. Vou deixar uma boa gorjeta para ela.
A garçonete se aproximou de nossa mesa quando eu, constrangida, do colo de Poncho. Para meu desespero, a parte inferior do rosto dele estava toda borrada de batom vermelho. Eu só podia imaginar como estava o meu rosto. Poncho não estava nem ai.
Corri até o banheiro para me ajeitar e antes pedi a ele que fizesse o pedido do jantar. Quando voltei a comida já tinha chegado. Poncho se levantou para puxar minha cadeira quando me sentei e se inclinou para encostar seu rosto no meu
Brinquei, distraída, com meus brincos novos. Poncho percebeu.
— Não gostou deles?
— São lindos, mas me sinto muito culpada por você gastar todo esse dinheiro comigo. Acho que devia devolvê-los amanhã. Talvez eles o deixem pagar apenas uma taxa de aluguel.
— Vamos falar sobre isso depois.
Depois do jantar fomos para o baile. Poncho me conduziu pela pista, me girando de um lado para outro. Segurando-me bem perto dele, não tirava os olhos de mim enquanto me rodopiava ao ritmo da música. Sua beleza era tão cativante que eu tampouco conseguia tirar os olhos dele.
Ele assoviou, acompanhando uma canção chamada “My Confession”
Sorrindo, admiti:
— Essa música descreve como me sinto em relação a você. Levei muito tempo para reconhecer esse sentimento, mesmo para mim mesma.
Ele ouviu com mais atenção a letra da canção e então abriu um sorriso.
— Eu sabia quais eram seus sentimentos por mim desde aquele beijo antes de sairmos de Kishkindha. O que a deixou louca de raiva.
— Ah, o que você achou que fosse esclarecedor?
— Foi esclarecedor porque foi ali que eu soube. Soube que seus sentimentos por mim eram tão fortes quanto os meus por você. Não se pode beijar um homem daquela forma sem estar apaixonada por ele, Annie.
Ergui a mão para brincar com o cabelo em sua nuca.
— Então foi por isso que você ficou tão metido e seguro de si depois daquele dia.
— Sim. Mas toda aquela petulância desapareceu depois que você foi embora.
Sua expressão se tornou séria. Ele beijou meus dedos, pressionou minha mão contra seu peito e pediu com intensidade:
— Prometa que nunca mais vai me deixar, Anahi.
Olhei em seus olhos azul-cobalto e disse:
— Prometo. Eu nunca mais vou deixar você.
Seus lábios roçaram levemente os meus. De repente ele me dirigiu um sorriso malicioso, afastou-me com um rodopio e me puxou de volta, apertando de encontro ao seu peito. Então deslizou o braço pelas minhas costas e me baixou devagar. Levantando-me rapidamente, começamos a nos mover seguindo o tango e Poncho me conduziu com suavidade no ritmo latino da canção.
Eu sabia que as pessoas deviam estar nos observando, mas, àquela altura, não ligava. Ele conseguia executar os passos com habilidade, embora eu não soubesse o que estava fazendo. A dança era ardente e apaixonada e eu fui rapidamente dominada por ele e
pela cadência da melodia. Ele me envolveu numa onda de sensações físicas e mentais, orquestrando a perfeita sedução.
Quando a música chegou ao fim, Poncho teve que me segurar, pois minhas pernas estavam bambas como gelatina. Ele riu e fez carinho em meu pescoço com o nariz, feliz com minha reação.
Depois de eu me recuperar o suficiente de seu torturante ataque aos meus sentidos, eu disse:
— Eu achava que esse tipo de dança só existisse nos filmes. Onde você aprendeu a dançar assim?
— Minha mãe me ensinou várias danças tradicionais e, desde então, aprendi muitos movimentos por meio da observação. O Sr. Kamal falou com Maite e ela se tornou minha parceira de treino.
Franzi a testa.
— Não me agrada nem um pouco a ideia de você e Maite dançando. Se quiser praticar, é só me ensinar.
— Maite é como uma irmã para mim.
— Mesmo assim.
— Está bem. Prometo nunca mais dançar com outra mulher. — Ele sorriu.
— Mas ainda gosto quando você fica ciumenta.
Voltamos a dançar uma música lenta e eu pus a cabeça em seu ombro, fechei os olhos e me permiti desfrutar a sensação de estar em seus braços. A música estava apenas na metade quando senti seu corpo enrijecer e o vi olhar para trás de mim.
— Ora... ora.., ora — uma voz sedosa e familiar nos interrompeu. — Um dia da caça, outro do caçador. Creio que esta dança seja minha.
Dei meia-volta.
— Felipe! Como estou feliz de ver você!
E o abracei com entusiasmo.
O príncipe de olhos dourados me tomou nos braços, encostou o rosto no meu e disse:
— Também estou feliz em vê-la, bilauta.



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Autor(a): ju10linha

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Felipe se afastou para dar uma boa olhada em mim.— Senti saudade. Como meu irmão idiota está tratando você? — Em um sussurro fingido, ele perguntou: — Você precisou usar o repelente de tigres?Eu ri.— Poncho está me tratando muito bem, apesar de eu ter dado a ele um presente de dia dos namorados muito mixuruca.— A ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 15:59:39

    OLÁAAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • Elis Herrera ❤ Postado em 23/04/2015 - 16:57:14

    Postaaaaaaaa =(

  • franmarmentini♥♥ Postado em 02/04/2015 - 17:30:00

    AMORESSSSSSSSS IREI VIAJAR E JÁ TO COM VÁRIAS FICS EM ATRASO MINHA VIDA TA UMA LOUCURA MAS NUNCA NUNCA VOU DEIXAR DE LER...VOU IR VISITAR A CIDADE ONDE MINHA MÃE ESTÁ INTERRADA QUE FICA PERTO DE PITANGA PARANÁ E É NO SITIO ENTÃO PROVAVELMENTE EU NÃO TENHA COMO LER PQ TENHO MUITOS TIOS LÁ E QUERO VER SE CONSIGO VISITAR TODOS...VOLTO NA TERÇA FEIRA E PROMETO TENTAR COLOCAR EM DIA TODAS AS FICS O QUANTO ANTES BJUSSSSSSSSSSSSSSSS A TODAS AMO VCS!!!!!!!!! FUI....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 08:39:07

    thatyponny o que vai acontecer??? quero aya juntosssssssssssssss :/ agora vc me deixou apriensiva..;.

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 08:37:34

    quero felipe bem longeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeeeeeee da any,,,,e não vejo a hora dela encontrar o poncho logo :)

  • elis_maria Postado em 23/01/2015 - 12:43:03

    Posta mais...

  • thatyponny Postado em 08/01/2015 - 14:14:54

    VOCÊ NÃO SABE QUANTO EU ESPEREI, ESPEREI TANTO QUE JÁ LI TODOS OS LIVROS, MAS LER EM PONNY É UM AMOR O RUIM É QUE EU SEI O QUE VAI ACONTECER.

  • franmarmentini Postado em 04/01/2015 - 16:50:57

    Ebaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini Postado em 08/12/2014 - 11:48:24

    cade vc?? :(

  • elis_herrera Postado em 20/10/2014 - 20:39:49

    Olá, continua... gostei de sua fic.


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