Fanfics Brasil - Mumbai A Maldiçao do Tigre AyA

Fanfic: A Maldiçao do Tigre AyA | Tema: RBD AyA


Capítulo: Mumbai

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annaluz: vc tem a adaptaçao vondy desse livro ? :)


continuem comentando, e quem bom q estao gostando 



Enquanto sobrevoávamos o oceano, olhei pela janela em direção à cidade. Acho que eu não esperava ver uma cidade moderna e fiquei perplexa com as centenas de edifícios altos,
brancos e uniformes que se espalhavam diante de mim. Enquanto descrevíamos um círculo
sobre o amplo aeroporto em forma de meia-lua, o trem de pouso foi baixado.
A aeronave balançou duas vezes e se estabilizou na pista. Girei na cadeira para ver como Poncho estava. Ele se encontrava de pé, em expectativa, mas, afora isso, parecia bem. Senti uma onda de energia enquanto taxiávamos pela pista até pararmos.
       - Srta. Anahi, está pronta para desembarcar? - perguntou o Sr. Kamal.
       - Estou. Vou só pegar a bolsa.
Passei-a pelo ombro, saí do avião e desci rapidamente os degraus até o solo.             Inspirando o ar abafado e úmido, fiquei surpresa ao ver um céu cinzento.
       - Sr. Kamal, o tempo não costuma ser quente e ensolarado na Índia?
       - É a estação chuvosa. Quase nunca faz frio aqui, mas temos chuvas em julho e agosto e,ocasionalmente, um ciclone.
Entreguei-lhe minha bolsa e me afastei para observar alguns homens tentando deslocar Poncho. A operação era muito diferente da que ocorrera nos Estados Unidos. Dois homens prenderam longas correntes em sua coleira, enquanto outro fixava uma rampa na carroceria de um caminhão. Eles conseguiram tirar com facilidade o tigre do avião, mas de repente o sujeito mais próximo de Poncho puxou a corrente forte demais. O tigre reagiu depressa. Rugiu, furioso, e, indolente, golpeou o homem com a pata. Eu sabia que era perigoso me aproximar, mas alguma coisa me fez avançar. Pensando apenas no bem-estar de Poncho, fui até o homem assustado, peguei a corrente da sua mão e fiz sinal para que recuasse. Ele pareceu agradecido por ser liberado daquela responsabilidade. Falei algumas palavras tranquilizadoras para o tigre, dei tapinhas em suas costas e o encorajei a ir comigo até o caminhão. Ele respondeu imediatamente e andou ao meu lado, dócil como um cordeiro, arrastando as pesadas correntes pelo chão. Na rampa, ele parou e esfregou o corpo em minha perna. Então pulou para o caminhão, virou-se, ficando de frente para mim, e lambeu meu braço. Acariciei-lhe o ombro, murmurando com suavidade e acalmando-o enquanto minha mão deslizava em sua coleira e soltava as pesadas correntes. Poncho olhou para os homens que ainda estavam paralisados no mesmo lugar, atônitos, expressou com um bufo seu desagrado e grunhiu
baixinho. Enquanto eu lhe dava água, ele esfregou a cabeça ao longo do meu braço e
manteve os olhos fixos nos trabalhadores, como se fosse meu cão de guarda. Os homens
começaram a falar muito rápido entre si em hindi. Fechei a jaula e a tranquei no momento em que o Sr. Kamal se aproximava dos trabalhadores e falava com eles em voz baixa. Ele não parecia surpreso com o que acontecera. O que quer que tenha dito devolveu a confiança a eles, que recomeçaram a se movimentar pela área, tomando o cuidado de manter uma boa distância do tigre. Rapidamente recolheram o equipamento e levaram o avião até um hangar próximo. Depois que Poncho se encontrava em segurança no caminhão, o Sr. Kamal me apresentou ao motorista, que parecia simpático porém muito jovem, mais jovem ainda do que eu. Mostrandome onde minha bolsa fora colocada, o Sr. Kamal apontou outra bolsa que ele comprara para mim. Era uma mochila grande preta com vários compartimentos. Ele abriu o zíper de alguns para me mostrar os itens que colocara ali. O bolso traseiro continha uma boa quantia da moeda indiana. Em outro bolso havia documentos de viagem para mim e Poncho. Abri um zíper e encontrei uma bússola e um isqueiro. O principal compartimento da mochila estava abastecido com barras de cereais, mapas e garrafas de água.
      - Sr. Kamal, por que incluiu uma bússola e um isqueiro na bolsa?
Ele sorriu e deu de ombros, fechando os bolsos da mochila e colocando-a no banco da frente.
      - Nunca se sabe o que pode vir a ser útil ao longo da viagem. Eu só queria ter certeza de que estivesse totalmente preparada, Srta. Anahi. Aí também tem um dicionário híndi-inglês. Dei instruções ao motorista, mas ele não fala inglês muito bem. Preciso me despedir da senhorita agora. Ele sorriu e apertou meu ombro. De repente me senti vulnerável. A perspectiva de seguir viagem sem o Sr. Kamal me deixou ansiosa. Bem, estou por minha própria conta. Hora de agir como adulta. Tentei me acalmar, mas o medo do desconhecido estava me corroendo por dentro e abrindo um buraco no
meu estômago.
       - Tem certeza de que não pode mudar seus planos e seguir viagem conosco? -perguntei, em tom suplicante.
       - Infelizmente, não posso acompanhá-la em sua jornada. - Ele sorriu, tranquilizador.        - Não se preocupe, Srta. Anahi. A senhorita é mais do que capaz de cuidar do tigre e planejei cada detalhe da viagem. Vai dar tudo certo.
Dirigi-lhe um sorriso amarelo e ele pegou minha mão, envolvendo-a com as suas por um
momento, e disse:
       - Confie em mim, Srta. Anahi. Vai ficar tudo bem.
Com um brilho nos olhos e uma piscadela, ele se foi. Olhei para Poncho.
       - Bem, garoto, acho que agora somos só nós dois.
Impaciente por começar e terminar logo a viagem, o motorista chamou da cabine do
caminhão.
       - Nós vamos?
       - Sim, vamos - respondi com um suspiro.
Quando subi no caminhão, o motorista pisou no acelerador e não tirou mais o pé daquele pedal. Deixou o aeroporto em disparada e em menos de dois minutos serpenteava em meio ao trânsito a uma velocidade assustadora. Agarrei-me à porta e à alça de apoio à minha frente. No entanto, ele não era o único motorista insano. Todos na estrada pareciam pensar que 130 quilômetros por hora em uma cidade apinhada, com centenas
de pedestres, não era veloz o bastante. Multidões vestidas em cores vibrantes passavam em todas as direções pela minha janela. Veículos de tudo quanto era tipo enchiam as ruas
- ônibus, automóveis compactos e um tipo de carro minúsculo e quadrado, sem portas e com três rodas, passavam em disparada. Os quadrados deviam ser os táxis locais, porque
havia centenas deles. Também havia incontáveis motos, bicicletas e pedestres. Vi até mesmo animais puxando carroças cheias de pessoas e mercadorias. Achei que devíamos seguir no lado esquerdo da pista, mas parecia não haver nenhum padrão distinto ou mesmo listras brancas para marcar as faixas. Havia poucos sinais e placas de trânsito.
Os veículos simplesmente dobravam à esquerda ou à direita onde quer que houvesse uma saída, e às vezes até onde não havia. Numa ocasião, um carro veio em nossa direção e só desviou no último segundo. O motorista ria de mim a cada vez que eu arquejava de medo. Aos poucos fui me acostumando o suficiente para começar a apreciar os lugares por que passávamos e, com interesse, vi incontáveis mercados multicoloridos e camelôs vendendo artigos variados. Comerciantes anunciavam marionetes, jóias, tapetes, souvenirs, temperos, castanhas e todos os tipos de frutas, legumes e verduras em pequenas vendas ou em veículos parados na rua. Todos pareciam vender alguma coisa. Outdoors exibiam anúncios de consultas de tarô, quiromancia, tatuagens exóticas, piercing e pintura corporal com hena. A cidade inteira era um panorama turístico vibrante, enlouquecido e apressado, com pessoas de todas os tipos e classes sociais. Parecia não haver um só centímetro quadrado desocupado na cidade. Depois de uma angustiante travessia pelas ruas agitadas, chegamos à auto-estrada. Finalmente
pude relaxar um pouco. Não porque o motorista seguisse mais devagar - na verdade, ele havia até acelerado -, mas porque o tráfego tinha diminuído bem. Tentei seguir em um mapa o trajeto que percorríamos, mas a falta de placas na estrada dificultava a tarefa. Uma coisa que notei, porém, foi que o motorista perdeu uma saída para outra rodovia, a que nos levaria à reserva dos tigres.
       - Por ali, à esquerda! - gritei, apontando.
Ele deu de ombros e agitou a mão, rejeitando minha sugestão. Peguei o dicionário e tentei encontrar como dizer esquerda ou caminho errado. Finalmente encontrei as palavras kharãbi rãha, que significavam estrada errada ou caminho incorreto. Ele apontou a estrada à frente com o indicador e disse:
       - Estrada mais rápida.
Desisti e deixei-o fazer o que queria. Afinal, era o país dele. Achei que saberia mais sobre as estradas do que eu. Depois de seguir por cerca de três horas, paramos em uma minúscula cidade chamada Ramkola. Chamá-la de cidade era superestimar o tamanho do lugar, pois ele contava apenas com um mercado, um posto de gasolina e cinco casas.
Ficava nos limites de uma floresta, onde avistei uma placa.
SANTUÁRIO DA VIDA SELVAGEM YAWAL
PAKSIZAALAA YAWAL
4 KM
O motorista saltou do caminhão e começou a encher o tanque de combustível. Ele apontou para o mercado do outro lado da rua e disse:
       - Coma. Comida boa.
Peguei a mochila e fui até a carroceria do caminhão dar uma olhada em Poncho. Ele estava esparramado no chão da jaula. Abriu os olhos e bocejou quando me aproximei, mas manteve-se inerte. Caminhei até o mercado e abri a porta descascada, que rangeu. Uma sineta tocou, anunciando minha presença. Uma indiana vestida com um sári tradicional surgiu da sala nos fundos e sorriu para mim.
       - Namaste. Quer comida? Comer alguma coisa?
       - Ah! Você fala inglês? Sim, eu gostaria muito de almoçar.
       - Você senta ali. Eu preparo.
Embora fosse almoço para mim, provavelmente era jantar para eles, pois o sol já ia se pondo. Ela fez sinal para que eu me dirigisse a uma mesinha com duas cadeiras arrumada perto da janela e então desapareceu. O estabelecimento era uma sala pequena e retangular que continha vários produtos de armazém, souvenirs do santuário de vida selvagem ali perto e artigos práticos, como fósforos e ferramentas. Uma música indiana tocava baixinho ao fundo. Reconheci os sons de uma cítara e o tilintar de sinos, mas não consegui identificar os outros instrumentos. Olhei para a porta por onde a mulher passara e ouvi o retinir de panelas na cozinha. Parecia que a loja era a frente de uma construção maior e que a família morava em uma casa anexa nos fundos. Em pouquíssimo tempo, a mulher retornou, equilibrando quatro tigelas de comida. Uma garota a seguia, trazendo ainda mais comida. O aroma era exótico e condimentado.
       - Por favor, coma e desfrute - disse a mulher.
Em seguida, desapareceu nos fundos, e a garota começou a arrumar prateleiras na loja enquanto eu comia. Eles não haviam me trazido nenhum talher, então peguei um pouco de cada prato com os dedos, lembrando de usar a mão direita, conforme a tradição indiana. Ainda bem que o Sr. Kamal mencionou isso no avião. Reconheci o arroz basmati, o pão naan e o frango tandoori, mas os outros três pratos eu nunca vira antes. Olhei para a garota, inclinei a cabeça e perguntei:
       - Você fala inglês?
Ela fez que sim com a cabeça e se aproximou. Gesticulando com os dedos, ela disse:
       - Um pouquinho de inglês.
Apontei para uma massa triangular recheada com legumes condimentados.
       - Como se chama isto?
       - Isto sarnosa.
       - E este aqui e este outro?
Ela apontou um deles e em seguida o outro:
       - Rasmalai e baigan bartha.
A menina sorriu timidamente e se afastou, voltando ao trabalho nas prateleiras.
Rasmalai eram bolas de queijo de cabra mergulhadas em um molho cremoso e adocicado, e baigan bharta era um prato de berinjela com ervilha, cebola e tomate. Estava tudo muito bom, mas era muita comida. Quando terminei, a mulher me trouxe um milk-shake feito com manga, iogurte e leite de cabra. Agradeci, beberiquei o milk-shake e deixei meus olhos correrem para o cenário lá fora. Não havia muito o que ver: somente o posto de gasolina e dois homens de pé ao lado do caminhão conversando. Um deles era um rapaz muito bonito vestido de branco. Estava de frente para o mercado e falava com outro homem que se encontrava de costas para mim. O segundo homem era mais velho e lembrava o Sr. Kamal. Eles pareciam estar discutindo. Quanto mais eu
os observava, mais convencida ficava de que era o Sr. Kamal, mas ele discutia acaloradamente com o rapaz, e eu não podia sequer imaginar o Sr. Kamal se alterando daquela maneira. Que estranho, pensei e tentei captar algumas palavras pela janela aberta. O homem mais velho disse nahi mahodaya várias vezes, e o rapaz repetia avashyak ou algo parecido. Folheei meu dicionário de hindi e encontrei nahi mahodaya
com facilidade. Significava de jeito nenhum ou não, senhor. Avashyak era mais difícil, pois eu tinha que deduzir como soletrar, mas acabei encontrando. Essa palavra significava necessário ou essencial, alguma coisa que precisa ser ou deve acontecer.
Fui até a janela para ter uma visão melhor. Nesse momento, o rapaz de branco ergueu os olhos e me flagrou observando os dois da janela. Ele imediatamente interrompeu a conversa e saiu do meu campo de visão, dando a volta no caminhão.
Constrangida por ter sido apanhada, mas bastante curiosa, percorri o labirinto de
prateleiras até a porta. Eu precisava saber se o homem mais velho era o Sr. Kamal ou não. Segurando a maçaneta frouxa, girei-a e abri a porta. Ela gemeu nas dobradiças enferrujadas. Atravessei a rua de terra e fui até o caminhão, mas ainda assim não encontrei ninguém. Circulando o veículo, parei junto à carroceria e vi Poncho me observando, alerta, de sua jaula. Os dois homens e o motorista haviam desaparecido.
Espiei na cabine. Não havia ninguém ali. Confusa, mas lembrando que ainda não havia
pago a conta, tornei a atravessar a rua e voltei ao mercado. A garota já havia recolhido meus pratos. Peguei algumas cédulas na mochila e perguntei:
       - Quanto?
       - Cem rupias.
O Sr. Kamal havia me ensinado a fazer a conversão do dinheiro dividindo o total por
quarenta. Rapidamente calculei que ela estava me pedindo o equivalente a 2 dólares e 50
centavos. Sorri comigo mesma, pensando em meu pai, que adorava matemática, e na tabuada de divisão que ele costumava me fazer recitar quando eu era pequena. Dei-lhe 200 rupias e ela me dirigiu um sorriso radiante. Agradecendo, disse-lhe que a comida estava deliciosa. Peguei a mochila, abri a porta e saí. O caminhão havia desaparecido.



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Autor(a): ju10linha

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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se voces quiserem dar sugestoes para os nomes fiquem à vontade :) eu n tenho muita criatividade para nomes


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • franmarmentini♥ Postado em 10/09/2015 - 15:59:39

    OLÁAAAAAAAAAAAAAA AMORE ESTOU POSTANDO UMA FIC* TE ESPERO LÁ BJUS http://fanfics.com.br/fanfic/49177/em-nome-do-amor-anahi-e-alfonso

  • Elis Herrera ❤ Postado em 23/04/2015 - 16:57:14

    Postaaaaaaaa =(

  • franmarmentini♥♥ Postado em 02/04/2015 - 17:30:00

    AMORESSSSSSSSS IREI VIAJAR E JÁ TO COM VÁRIAS FICS EM ATRASO MINHA VIDA TA UMA LOUCURA MAS NUNCA NUNCA VOU DEIXAR DE LER...VOU IR VISITAR A CIDADE ONDE MINHA MÃE ESTÁ INTERRADA QUE FICA PERTO DE PITANGA PARANÁ E É NO SITIO ENTÃO PROVAVELMENTE EU NÃO TENHA COMO LER PQ TENHO MUITOS TIOS LÁ E QUERO VER SE CONSIGO VISITAR TODOS...VOLTO NA TERÇA FEIRA E PROMETO TENTAR COLOCAR EM DIA TODAS AS FICS O QUANTO ANTES BJUSSSSSSSSSSSSSSSS A TODAS AMO VCS!!!!!!!!! FUI....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 08:39:07

    thatyponny o que vai acontecer??? quero aya juntosssssssssssssss :/ agora vc me deixou apriensiva..;.

  • franmarmentini Postado em 29/01/2015 - 08:37:34

    quero felipe bem longeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeeeeeee da any,,,,e não vejo a hora dela encontrar o poncho logo :)

  • elis_maria Postado em 23/01/2015 - 12:43:03

    Posta mais...

  • thatyponny Postado em 08/01/2015 - 14:14:54

    VOCÊ NÃO SABE QUANTO EU ESPEREI, ESPEREI TANTO QUE JÁ LI TODOS OS LIVROS, MAS LER EM PONNY É UM AMOR O RUIM É QUE EU SEI O QUE VAI ACONTECER.

  • franmarmentini Postado em 04/01/2015 - 16:50:57

    Ebaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini Postado em 08/12/2014 - 11:48:24

    cade vc?? :(

  • elis_herrera Postado em 20/10/2014 - 20:39:49

    Olá, continua... gostei de sua fic.


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