Fanfic: Foi Sem Querer AyA | Tema: Rebelde

Pedro chegou em casa depois de um longo dia de trabalho, se sentou a mesa para o jantar, Maria prontamente o serviu.

- onde está Anahi?- perguntou ele.

- ela está no quarto, imagino que saiba que esta bastante brava como senhor.- falou a senhora o servindo um pouco do suco.

- eu sei sim Maria, mas ela não entende que faço isso para o bem dela.

- eu entendo senhor, mas se permite dizer, Any é uma garota nova, gosta de liberdade, não quer ninguém a seguindo o tempo todo.

- acha que estou exagerando? – Perguntou ele intrigado.

Maria sorriu e assentiu para ele.

- acho que ela não acha muito divertido ter vários homens de preto a seguindo o dia todo.

- é, acho que exagerei mesmo. Vou ver o que posso fazer, e sei que foi ela quem pediu pra você falar comigo viu?

Maria sorriu novamente.

- você é como a mãe dela.

- gosto muito da menina senhor, desde pequena vejo ela como Minha filha.

- fico realmente feliz com isso.- disse ele terminando o jantar.

Pedro depois do jantar seguiu para o seu quarto, pensando em como poderia proteger Anahi sem  extravagância. Então teve a idéia de colocar anúncios no jornal, em busca de um rapaz qualificado para servi como segurança de sua filha, queria alguém jovem, mas responsável.

No dia seguinte, todos os jornais estavam circulando nas ruas.

Em uma cidade um pouco afastada da capital, morava Alfonso com sua mãe e irmã.

- Mãe! Poncho não me deixa em paz!- gritou a menininha tentando se soltar dos braços de Poncho.

- Vem cá, você não vai escapar das minhas garras mocinha! – falou Alfonso fazendo cócegas na menina.

A garota não conseguia controlar o riso.

- sem bagunça meninos!- Disse Mariana tentando termina o almoço.-Meu Deus parecem duas crianças!

A Mulher seguiu ate a porta para abrir já que havia alguém tocando a campainha.

- Oi tia, vim falar com Poncho, ele está?- perguntou o rapaz.

- Claro Marcelo, está na sala com a Jene, estão me deixando maluca.

O rapaz sorriu e entrou na casa.

- Poncho! Tenho algo importante a te dizer.

- pode falar- falou ele soltando a irmã.

- pode vir comigo?

- claro!

Os dois então seguiram para a varanda.

- o que tem pra me dizer?- perguntou Alfonso curioso

-Achei um emprego pra você!

- que? Eu já tenho um emprego cara! – disse ele rindo.

- mas esse é bem melhor! É como segurança, e adivinha pra quem?

Alfonso ficou curioso outra vez.

- Pedro Portilla!

-...Portilla? é quem estou pensando?

- é esse mesmo! Desgraçado.- esbravejou Marcelo.

-Não sabe como odeio esse cara!

- Imagine eu! Mas bom, é uma ótima oportunidade para darmos o troco pelo mal que ele nos causou.

- não sei não Marcelo, não quero fazer mal a ninguém.- disse Alfonso meio confuso.

- não quer se vingar daquele que nos fez sofrer? Poncho! Meu pai, era como seu pai, foi nosso herói lembra?

-lembro, claro que lembro, mas não foi o Portilla que o matou!

- Mas ele foi o culpado! Nos tirou tudo! E ele caiu naquela vida!- Marcelo dizia com raiva

Alfonso ficou calado.

- eu sabia que não ia poder contar com você, eu faço isso sozinho.- disse ele saindo.

- espera!

Marcelo o fitou.

- eu estou contigo irmão, vou conseguir esse emprego.

Marcelo sorriu e o abraçou.

- estamos juntos nessa!

Alfonso não gostava da idéia de vingança, sempre foi um bom rapaz. Mas a dor que sofreu quando perdeu Marcos foi imensa, ele sempre cuidou da família com muito carinho, mas após perde tudo que tinha, caiu no alcoolismo e se matou. Depois disso Alfonso tomou conta de tudo, e alimentou dentro de si a dor da perda.