Fanfics Brasil - 25 Uma Escola de Charme - Adaptada Vondy

Fanfic: Uma Escola de Charme - Adaptada Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 25

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- Acho que vou subir até o convés - falou a ambas. - Não quero perder nada. - Deixando a cabine, voltou ao convés principal, encontrando um canto junto a uma escada onde pareceu estar fora do caminho.

Christopher estava na cabine de comando com um agente portuário. Podia ouvi-los conversando no alto, mas não distinguir as palavras. Contentou-se em observar o trabalho prosseguindo, trocando uma palavra ou duas com os membros da tripulação que passavam por perto. Não podia crer que as horas haviam passado tão depressa enquanto conhecera os homens que seriam sua única companhia durante meses a fio.

Estranhamente, não se sentia tão pouco à vontade com os marujos quanto acontecia em eventos sociais em terra firme. Pela primeira vez, começava a acreditar que realmente poderia alcançar alguma coisa naquela viagem. O que seria não podia ter certeza, mas ousava esperar que, quando Christopher Uckermann descobrisse como ela desempenhara bem seus deveres a bordo do Cisne de Prata, ficasse bastante orgulhoso.

No minuto seguinte, como se sua esperança fervorosa o tivesse evocado, Alfonso Herrera subiu a bordo do navio com o pai.

Dulce avançou para frente a fim de cumprimentá-lo, quase tropeçando na barra da saia em sua pressa.

- Sr. Herrera! - disse a Arthur. E, depois, ao filho - Sr. Herrera!

- Vejam só, os dois têm o mesmo nome - observou Christopher, irônico, descendo da cabine de comando. Ainda usava as roupas de terra firme, um casaco curto de seda num dos tons vibrantes que parecia adorar. Ainda mantinha também a expressão de insolência, seu olhar prometendo momentos difíceis para a intérprete que não queria.

Dulce desviou o olhar dele, colocando um sorriso de boas-vindas no rosto para os recém-chegados. Juntos, pai e filho formavam uma dupla das mais charmosas. Os cabelos brancos de Arthur contrastavam com as mechas morenas e onduladas de Poncho, e ambos usavam casaco longo de lã escura.

Como o herói de seu romance favorito, Poncho caminhava tranquilamente pelo convés e olhava ao redor enquanto inspecionava os preparativos finais. Infelizmente, o movimento de uma verga estragou o efeito. O longo pedaço de madeira balançou em seu caminho até o mastro, atingindo Poncho na altura do abdome ou talvez um pouco mais em baixo.

Soltando um gemido de dor, ele se curvou sobre o corpo, segurando o ombro do pai.

- Deve-se tomar cuidado num convés, filho - disse Arthur com relutante preocupação. - Mantenha um olho no navio e o outro em si mesmo.

Dulce aproximou-se mais, quase tremendo para conter o impulso de estender o braço até Poncho, de realmente tocá-lo.

- Oh, Sr. Herrera - disse, consternada. - Já está bem?

Poncho endireitou as costas e meneou a cabeça, respirando fundo.

- Sim... sim, estou - respondeu com absoluta falta de convicção.

Ela apanhou Christopher estudando-a com o costumeiro ar zombeteiro.

- Talvez você devesse desembarcar e levar os seus prestimosos cuidados até ele.

- Sou necessária aqui. Não vou me esquivar de meus deveres.

- Vou me lembrar disso, srta. Savinon.

A promessa lacônica nos olhos dele deixou-a estranhamente desconcertada. Dulce esperou que a aba de seu chapéu de seda ocultasse seu rubor. Fazendo uma mesura formal, declarou:

- Que bom ter esta chance de me despedir. - Mediu cada palavra e tomou o cuidado de se dirigir tanto a pai quanto a filho.

- Nós lhe desejamos ventos favoráveis e uma jornada segura - disse Arthur, seu rosto bondoso e bem-humorado. Deu uma leve cotovelada em Poncho. - Não é mesmo, filho?

- Claro, é o que desejamos. - Como um príncipe de um conto de fadas, Poncho fez uma galante mesura. - Ventos seguros e uma jornada favorável.

Dulce saboreou cada palavra, embevecida.

- Escreverei uma carta a cada dia, contando todas as minhas aventuras. - Notou o olhar alegre e de cumplicidade de Arthur. Haviam combinado que cada carta conteria um relato pessoal sobre a conduta do capitão e da tripulação. Ela deu um passo desajeitado para trás, rezando para que nenhuma verga errante a atirasse longe.

- Eu sei que vocês e o capitão Uckermann têm assuntos a tratar e, assim, se me derem licença... - Recuou mais um passo. Dê-me um beijo de despedida, seu coração suplicava a Poncho. Dê-me um beijo de despedida.

Mas, obviamente, a louca fantasia não se aplicava a um convés apinhado de marujos. Ergueu a mão enluvada e ofereceu um discreto aceno. E, então, aconteceu. Poncho olhou para ela, e abriu um sorriso que prometia tanto mais do que um beijo. Algum dia, suplicou Dulce aos céus, algum dia.

Mal cabendo em si de contentamento, afastou-se depressa, enroscando o pé na barra da saia e quase caindo. Mas não caiu. Recobrou o equilíbrio a tempo e apoiou-se numa coluna de madeira, pensando em Poncho e em como talvez aquela viagem a transformasse aos olhos dele.


 


Pai e filho terminaram sua conversa com Christopher e retornaram ao cais. Dulce os observou até que não passe pontos na distância, finalmente confundindo-se com a multidão. 

- Agora - disse uma voz atrás dela - uma pergunta permanece.

Sobressaltada, Dulce virou-se, tirando os óculos do lugar com o movimento brusco.

O primeiro imediato gritou ordens e o segundo imediato às repetiu, os passos ágeis dos marujos que as acataram reverberando pelo convés.

- E qual é, capitão Uckermann? - indagou ela, ajeitando o óculos.

- Quero me assegurar de que você não está se arrependendo. - Christopher aproximou-se mais, pegou-lhe a mão, fez uma mesura galante, mas zombeteira, que a deixou ainda mais nervosa. Uma ligeira brisa soprava-lhe os cabelos negros, e o sol da tarde intensificava-lhe o brilho no olhar.

Dulce estreitou os olhos, desconfiada.

- E por que eu estaria me arrependendo?

Christopher fitou-a diretamente nos olhos, e Dulce teve a estranha sensação de que podia enxergar através dela.

- A maioria das mulheres se arrepende de algo - disse ele.


 



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Autor(a): chrisdul

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Capítulo VII – Sensibilidade Devo ir aonde a frota de estrelas está ancorada e os jovens capitães de estrelas brilham. Herman Jaines Elroy Flecker O Patriota Moribundo - Sabe o que é curioso? - perguntou Christopher, sentado à mesa de sua cabine, enquanto observava Dino servir o vinho com habilidade. - O seu gosto para gravatas? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • carolinevondyzinha Postado em 15/04/2015 - 20:09:41

    Meu deuses cadê vc posta +

  • lalita_vondy Postado em 15/07/2014 - 16:40:06

    Oieeeee LEITORA nova!! Posta mais por favor to curiosa!! Nao abandona nao por favor!!! Posta vai!! Bjoes!!

  • mariaeduardavondy Postado em 30/05/2014 - 15:20:42

    Oii! Sou leitora nova!por favor não abandona a web!Por favor!è uma das webs mais perfeitas q eu já li aq no site!por favor volta a postar!

  • samandra Postado em 08/03/2014 - 09:43:26

    Oi, posta mais :)

  • lolawho Postado em 24/02/2014 - 15:15:42

    POSTA MAIS!!! PLEASE...

  • taisa Postado em 03/02/2014 - 16:05:57

    Um MÊS SEM CAPÍTULO NOVO :/

  • taisa Postado em 22/01/2014 - 23:23:52

    QUERO POSTS...

  • lolawho Postado em 18/01/2014 - 19:18:39

    Por favor continua a web!!!! *---*

  • a_letiicia Postado em 03/01/2014 - 20:49:47

    Ahhh espero que você dê-nos esses capítulos enormes todos os dias, todos os dias! hahaha Porque é tão gostoso ir descendo, descendo e descendo o capítulo e ainda ter mais coisa pra ler hahahahahh na verdade é bom porque dá continuidade, não fica aquela história toda picada com meia dúzia de palavras por capítulos, interrompendo as coisas que tem que acontecer sabe? não sei explicar, mas é ótimo!!! hahaha Enfim, eu sabia!!!! Sabia que a timidez, a tristeza, e a inibição da Dulce eram culpa daquele bando de imbecis que ela tinha que conviver. Olha como ela está feliz nesse navio? Ela como ela está se divertindo, se soltando... Ela encontrou o seu lugar ali, perto das pessoas que a 'alta sociedade' provavelmente despreza. Claro que a Dulce tá se livrando pouco a pouco das 'máscaras', o cabelo grande com esses penteados horríveis, os óculos, as roupas enormes e pesadas, os sapatos antiquados... E isso é culpa do Christopher também, que a propósito já está louco por ela.

  • vemkgaabi Postado em 03/01/2014 - 11:37:36

    Por favor posta maaais estou amando a web *---*


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