Fanfic: Vingança Refinada [Finalizada] | Tema: Vondy

Os garotos começaram a juntar suas coisas, e Dulce girou no chão, estendendo as mãos para Christopher, que chegou para a ajudar a se levantar.
Pôs uma possessiva mão na barriga de sete meses dela.
— Muita movimentação?
Ela revirou os olhos e pôs a mão sobre a dele, deleitando-se com a intensidade de seu olhar, para ela. Aquilo sempre a deixava sem fôlego.
— Inacreditável. Acho que deve ter sido a pimenta no sanduíche que comi no almoço.
— Minha esposa, a gourmet.
Falsamente magoada, Dulce falou:
— Nunca aleguei ter um paladar sofisticado.
Christopher segurou a mão de Dulce, desejando repentinamente ficar sozinho com ela, e praticamente a arrastou para fora da sala.
Virando a cabeça, ela disse:
— Tchau, gente. Vejo vocês na semana que vem, no mesmo horário.
Eles responderam em coro:
— Tchau, Dulce. Tchau, sr. Uckermann.
Quando estavam no carro de Christopher, com Dulce aninhada ao lado dele, Christopher falou:
— Por que aqueles garotos insistem em me chamar de sr. Uckermann?
Dulce sorriu.
— Porque, por algum motivo, eles acham você intimidador.
— Você nunca me achou intimidador — resmungou ele de bom humor.
Dulce se aconchegou ainda mais nele, e Christopher apertou o braço em torno dela. Ela adorava a natureza intensamente física do relacionamento deles.
Ele beijou o alto da cabeça dela depois de alguns segundos de silêncio e disse:
— Tudo bem?
Dulce assentiu. Sabia do que ele estava falando. No dia anterior, o pai dela fora condenado a 15 anos de prisão com a ajuda de Dulce, que testemunhara contra ele, algo que ela jamais teria pensado em fazer sem o apoio de Christopher.
— Só estou feliz por tudo ter finalmente acabado. Mas também estou triste pela perda de algo que nunca tive. E triste pelo seu pai e pela minha mãe.

Christopher levantou o rosto dela e deu um beijo em sua boca.
— Chega de tristeza. Não vou permitir isso.
Dulce sorriu para seu marido, e o bebê deles deu um chute dentro da barriga dela. Ela pegou a mão de Christopher e a pôs ali, para que ele também sentisse.
Não, não havia mais necessidade de tristeza.

                           FIM