Fanfic: Sem esperança. — Herroni. | Tema: Poncho e Mai

Maite entrou na casa de Alfonso , pois a empregada deixou assim que ela lhe falou sobre o que ela foi fazer lá.  Ela diminuiu o passo ao ouvir alguém na piscina. A visão do familiar cabelo escuro emergindo fez seu coração saltar. Parou bruscamente sem acreditar no que via. Espantada,  Mai o observou realizar uma nado sincronizado perfeito, chegando bem perto da borda da piscina.  Mai encostou-se à parede com a garganta apertada e o coração acelerado ao tentar colocar sentido no que via. O homem alcançou a borda da piscina e saiu dela em um único movimento. A água escorreu pelos músculos bronzeados.  Maite ficou sem ar, seu cérebro tonto registrou a nudez.

— Quem está aí? — A voz era forte, mas ele não se virou, simplesmente alcançou a toalha na espreguiçadeira. Enrolou-a na cintura.

Com relutância, Mai foi em direção  dele que estava colocando os óculos escuros.

— Estou esperando. — As palavras não forma rudes.

Maite: Maite Perroni.

Maite perdeu o fôlego. Ele estava a centímetros de distância, o rosto magro e bron­zeado, porém ainda mais perfeito do que ela se recordava. — Poncho? Fico feliz que você tenha se recuperado. Foi bom vê-lo novamente.

Quando ele se virou, ela estendeu a mão direita.

Ele parou em sua frente, vestindo apenas uma toalha e óculos escuros.

Maite: Desculpe tê-lo interrompido. Não sabia que estava na piscina.

Alfonso: Há algo mais?

Maite: Não, nada. A menos que precise de algo!

Ele balançou a cabeça. Mai lutou para não notar as gotas escorrendo pelo peito musculoso. — Obrigada, senhorita Perroni.  Talvez possa me ajudar, senhorita Perroni.

Ela o fitou.

Alfonso: Apenas me dê sua mão.

Confusa, obedeceu.

Ele soltou o ar devagar e apertou os dedos dela. Quando falou, havia impaciência e também raiva: Apenas me leve para uma cadeira, está bem?

Maite: Levar?

Alfonso: Sim, maldição. Não percebeu que está falando com um cego?