Fanfic: É você que eu amo

O filme acabou e eu não conseguia parar de olha-la. Era tão perfeita, tão linda, tão minha. Saímos da sala e fomos para a praça de alimentação. Eu não estava com fome mas ela queria comer alguma coisa. Nos sentamos em uma mesa e a garçonete veio anotar o seu pedido.

- Um triplo x e uma coca por favor. – disse e sorriu.

- A senhora? – perguntou a garçonete.

- Uma agua por favor. 

- Ok – sorriu e saiu.

- Só isso amor? – Ela me chamou de amor, senti um calafrio percorrer meu corpo.

- Amor é? - perguntei mostrando os pelos do braço arrepiados.

- É, meu amor. – e me deu um beijo na bochecha.

- Quero te beijar direito. Vamos lá pra casa? – perguntei e fiz uma cara de safada.

- Hahaha, tenho medo quando você faz essa cara. Não posso baby, tenho que sair com minha mãe e meu irmão, eu te disse. – falou pegando a bandeja com o lanche da mão da mulher.

- Ah não, não dá pra desmarcar? – disse e fiz biquinho.

- Oh baby, não. Minha mãe falaria a noite toda. Vou ver com ela se posso dormir na sua casa quando voltarmos, pode ser? – mordeu um pedaço do lanche.

- Claro, mas com a saudade que eu tô acho meio perigoso, kkkkkk. – falei e tomei um pouco da água.

- kkkkkkkk, ah é? Não tenho medo de você. – piscou o olho e comeu mais um pedaço.

- Catharina Catharina, não brinca comigo.

- Não estou brincando gatinha. – sorriu mais uma vez.

- Então tá. Vou te esperar lá.

- Espere. – Ela terminou de comer, e eu fui pagar a conta. Voltei e andamos até o carro. Tinha algumas pessoas no estacionamento.

- Ei, posso te pegar aqui, agora? – eu disse sorrindo.

- Me pegar? É assim que você fala com as suas negas? – disse e depois riu.

- Não, com minhas ‘’negas’’ eu falo bem pior. Vem cá. – a puxei e nos beijamos, com vontade, como o da primeira vez. Não ficamos muito tempo porque ela estava com medo que alguém visse. Eu puxei o lábio inferior dela e disse: - mas lá na sala a gente se beijou, e tinha muito mais gente.

- É, mas lá tava escuro.

- Aff. – liguei o carro e fomos até a casa dela. De novo não entrei. Ela me deu um selinho e desceu do carro. – Te espero mais tarde. – falai alto.

- Tá bom. - ela se virou e disse. Liguei o som na maior altura e fui pra minha casa. Ia contar os minutos até ela chegar.